Amanhã, deverá ser divulgado o aguardado relatório da agência nuclear da ONU com críticas aos iranianos
Usina nuclear de Bushehr |
Amanhã, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) divulgará um relatório sobre o programa nuclear do Irã. As autoridades israelenses acreditam que o documento terá duras críticas ao uso que Teerã faz da energia nuclear, buscando desenvolver a capacidade de produzir a bomba atômica.
Em entrevista publicada hoje no jornal egípcio "Al Akhbar", o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que os EUA temem o poder militar de seu país por ele "já poder competir com Israel e o Ocidente".
"Sim, nós temos capacidade militar diferentes de qualquer outro país na região", afirmou Ahmadinejad, que, no entanto, negou possuir ogivas nucleares.
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, não se pronunciou sobre o tema ontem durante sua reunião semanal com os demais ministros. A mídia israelense, entretanto, diz que há uma movimentação para buscar o consenso entre os membros do gabinete para bombardear instalações nucleares iranianas.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, afirmou ontem que o programa nuclear de Teerã pode efetivamente servir para uso militar com a finalidade de intimidar seus vizinhos, especialmente com a retirada das tropas americanas do Iraque, mas negou os rumores de ataque ao Irã.
Barak disse que "sanções letais e paralisadoras" poderiam ser suficientes para dar um fim às ambições nucleares de Teerã, mas não descartou "nenhuma opção".
O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, disse que o relatório vai demonstrar os objetivos militares do programa nuclear iraniano e espera que o vizinho seja alvo de uma nova série de sanções internacionais. Segundo o "Haaretz", o informe da AIEA terá uma "influência decisiva" nas decisões do governo.
INSTABILIDADE TOTAL
Ontem, o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé alertou que o ataque militar contra o plano nuclear do Irã poderia gerar uma situação "totalmente instável" na região. Segundo ele, a França deveria, ao contrário, endurecer as sanções.
"Poderíamos endurecê-las [as sanções] para pressionar o Irã e vamos continuar nesse caminho porque a intervenção militar poderia criar uma situação de total instabilidade na região", disse Juppé a uma rádio francesa. "Nós devemos fazer de tudo para evitar o irreparável."
em caso de atack o irã deveria apontar seus misseis nao para tela viv e sim para as usinas nucleares para tentar explodir elas e espalhar a radiação...
ResponderExcluirMas elas já estão na mira dos mísseis iranianos.
ResponderExcluirinformante na sua opnião israel atacara o irã "sozinho" sem o apoio dos EUA e Inglaterra?
ResponderExcluirQual é o verdadeiro potencial militar do Irã?
ResponderExcluirFazendo uma comparação com o Brasil, quem está à frente de quem?
na minha opniao, acho q o irã tem uma maior capacidade e variedade belica, entretanto acho q nosso país poderia passar ele facilmente...oq n falta sao bons fisicos engenheiros (cientistas) em nosso país apenas n investimo de verdade na capacidade belica como se deveria
ResponderExcluirIsrael é incapaz de atacar o Irã sozinho!
ResponderExcluirQuanto a capacidade bélica do Irã, ela é muito boa na data de hoje para ir à guerra contra Israel, por exemplo. E isso vem melhorando ao longo do tempo.
Em comparação com o Brasil, há áreas que os iranianos estão melhores, noutras nossos nós que estamos melhores.
Israel morrem de medo do Irã, porque sabem que podem receber uma contra ataque poderoso. Caso Israel responde, uma guerra estará declarada.
ResponderExcluirSe, por ventura, houvesse um ataque por parte de Israel, com apoio da França e EUA, quais seriam os possíveis aliados dos iranianos? Alguma possibilidade de a guerra se tornar global?
ResponderExcluirCreio que somente a Síria e os grupos de resistência islâmicos árabes. Mas se nenhum país árabe tomar partido dos americanos, esse fato por si só deve ser comemorado pelo Irã.
ResponderExcluirA Síria está numa "Draga só", só vai cacarejar, não consegue nem cuidar dos problemas internos. Problemas criados externamente (pelos mocinhos) para sua desestabilização.
ResponderExcluirO Irã está só em caso de guerra e só pode contar com um parceiro comercial: a China (que compra uma grande parte da sua produção de petróleo)no Conselho de Segurança da ONU.
O que uma coisa tem a ver com a outra? Os sírios, quando veem uma nação irmã ser atacada, são os primeiros a migrarem para o combate, vide Iraque.
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