O governo chinês afirmou ontem esperar que a "parceria estratégica" com o Brasil continue a se desenvolver sob o governo de Dilma Rousseff, a quem o presidente Hu Jintao cumprimentou pela eleição de domingo.
"Atualmente, as relações sino-brasileiras mantêm uma boa dinâmica", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hong Lei. O cumprimento de Hu Jintao foi transmitido a Dilma por meio da embaixada chinesa em Brasília.
A China se transformou neste ano no principal parceiro comercial do Brasil, e caminha para se tornar um dos principais investidores estrangeiros no País. Mas parte da indústria nacional vê no câmbio desvalorizado da China uma vantagem desleal na competição por mercados dentro e fora do Brasil.
A questão cambial ganhou peso adicional com a recente desvalorização do dólar, ao qual a moeda chinesa está atrelada. Depois de dois anos de congelamento, Pequim voltou a permitir a apreciação do yuan em junho, mas desde então o ganho foi inferior a 3%.
Economistas sustentam que seria necessária uma valorização de pelo menos 20% para levar a moeda chinesa ao patamar que deveria alcançar caso seu valor fosse definido por forças de mercado, e não pela intervenção do banco central.
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