O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, defenderia posição durante visita aos EUA
A reação militar é vista pelo premiê israelense, Binyamin Netanyahu, como a única saída restante para o impasse em relação ao programa nuclear do Irã.
Em visita de cinco dias aos EUA, Netanyahu planejava reunir-se ontem com o vice-presidente Joe Biden para pressionar o país na direção dessa resolução.
De acordo com fontes ligadas a Jerusalém, Netanyahu acredita que sanções econômicas não são o suficiente.
Israel vê o programa nuclear de Teerã como ameaça. O Irã, por sua vez, nega que o intuito seja produzir armas.
"A única maneira de garantir que o Irã não se torne [uma potência] nuclear é criar uma ameaça crível de ação militar", disse uma das fontes anônimas citadas pela agência de notícias Reuters.
A notícia gerou especulações na mídia israelense de que as declarações visam a tirar o foco internacional dos impasses no acordo de paz entre Israel e palestinos.
Um porta-voz de Netanyahu disse que as negociações entre árabes e israelenses também estarão em pauta durante a visita aos EUA.
O premiê israelense também deve se encontrar com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
O fortalecimento dos republicanos no Congresso americano é visto como uma oportunidade de diminuir a pressão do presidente Barack Obama pelo fim da política de assentamentos judaicos na Cisjordânia.
Netanyahu deve encontrar-se, por fim, com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A imprensa israelense aponta que, na ocasião, será formalizado o plano israelense de retirada militar do norte do território de Ghajar, no Líbano, ocupado por Israel durante a guerra de 2006.
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