O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro ministro britânico, David Cameron, selam nesta terça-feira, durante cúpula em Londres, dois acordos na área de defesa que prevêem uma série de dispositivos considerados históricos.
O acordo histórico entre a França e a Grã-Bretanha prevê a criação de uma força militar comum que terá entre 3 mil e 500 e 5 mil homens e que deve começar a treinar já no ano que vem. A força conjunta, que vai atuar sob comando único, poderá ser acionada em operações específicas realizadas ao mesmo tempo pela França e Grã-Bretanha ou por organizações internacionais, como a OTAN, União Europeia ou as Nações Unidas.
O dispositivo mais polêmico do acordo é a parceria que vai permitir a realização de testes nucleares comuns. França e Grã-Bretanha poderão simular, já a partir de 2014, o funcionamento de seus arsenais atômicos em um mesmo laboratório implantado perto da cidade francesa de Dijon, região da Bourgogne. Um centro de pesquisa para especialistas ingleses e franceses também deve ser inaugurado na Inglaterra.
Os dois países também vão compartilhar, a partir de 2020, dois porta-aviões, onde serão realizados treinos militares comuns, assim como a manutenção do futuro avião de transporte militar A400M.
Tanto França quanto Grã-Bretanha prometem que a soberania militar e nuclear dos dois países será mantida, mas a imprensa britânica se mostrava crítica nesta terça-feira. Para os jornais ingleses, os acordos vão submeter as Forças Armadas britânicas às ordens do governo francês.
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