Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã |
O Irã é um Estado auto-suficiente no âmbito da fabricação de mísseis e não necessita de tecnologias estrangeiras, disse Ramin Mehmanparast às agências de notícias internacionais.
O porta-voz fez essa declaração uma semana depois da ONU acusar o Irã e a Coréia do Norte em um informe confidencial, de que ambos os países têm um intercâmbio tecnológico e material para a fabricação de mísseis balísticos. Segundo a ONU, esse intercâmbio é promovido com a ‘mediação’ de um terceiro país, supostamente a China, segundo afirma algumas fontes diplomáticas.
O Ocidente manifesta preocupação com os testes com mísseis e elementos satelitais realizados pelo Irã e Coréia do Norte. Segundo alguns especialistas, ambos os país têm planos de criar mísseis balísticos de longo alcance, os ditos ICBM (Mísseis Balísticos Intercontinentais). A comunidade internacional teme que por trás de programas civis, Teerã e Pyongyang desenvolvam uma bomba nuclear (para o Irã, uma vez que a Coréia do Norte já possui bombas nucleares) e seus vetores.
A Coréia do Norte se proclamou uma potência nuclear em 2005. Em 2006 e 2009 realizou testes nucleares, em reação a isso, o Conselho de Segurança da ONU impulsiona sanções contra o país.
As Resoluções 1718 E 1874 do Conselho de Segurança da ONU, visam, dentre muitas coisas, que a Coréia do Norte não realize testes nucleares, nem testes mísseis balísticos, que o país renuncie as armas nucleares e que retorne as negociações sobre a desnuclearização da Península Coreana.
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