Um dos três bombardeiros furtivos B-2 Spirit da USAF, usados na Operação Odyssey Dawn, retorna à base de Whiteman, no Missouri, depois de cumprir sua missão |
“Os gastos na Líbia já alcançam quase US$ 750 milhões”, disse Gates.
O secretário da Força Aérea Americana, Michael Donley, comentou no mês passado que a operação aérea na Líbia custava US$ 4 milhões dia. Esse dinheiro se faz necessário para preparar 50 caça de combate da região e outras 40 aeronaves para outros serviços. O dinheiro também é necessário para o translado de tropas ao teatro de operações. O preço do míssil de cruzeiro “Tomahawk” também contribuir para encarecer ainda mais os custos. Cada míssil, dependendo da versão, não sai por menos de US$ 1 milhão podendo chegar até US$ 1,5 milhão.
Parece pouco ainda, mas ainda deve doer bastante na economia já desgastada dos E.U.A.
ResponderExcluirDoutrina Obama comendo solta.
Há mais guerra no futuro dos EUA, muito mais, a julgar pelos relatórios, pronunciamentos e ações do governo Obama.
ResponderExcluir.
O Quadrennial Defense Review (QDR), [ é um relatório de 128 páginas que o Departamento de Defesa envia ao Congresso a cada quatro anos, com uma projeção do planejamento militar dos EUA para os 20 anos seguintes ].
.
Publicado em fevereiro do ano de 2010, sugere que Washington entende que os EUA estejam constantemente sob ameaça de ataque por inúmeras forças, decididas a destruí-los.
.
Por isso, mais, mas, muito mais mesmo, de dólares tem de ser consumidos em guerras presentes e futuras.
.
Obama expande vigorosamente as guerras que herdou do governo de George W. Bush, ampliando e operando o maior poder militar que os EUA jamais tiveram.
.
Embora o Pentágono trabalhe nos preparativos de uma possível - III Guerra Mundial - e novo pós-guerra, o relatório que foi apresentado concentra-se no futuro relativamente mais próximo, e só acrescenta rápidas generalizações sobre o futuro de longo prazo.
.
Hoje, o poder militar dos EUA está presente em todo o planeta. Como se lê na Revisão Quadrianual: “Os EUA são potência global, com responsabilidades globais. Incluindo operações no Afeganistão e no Iraque, cerca de 400 mil soldados e pessoal militar em geral estão estacionados ou na alocação militar rotativa, em todo o mundo.”
.
A expressão “dominação militar de pleno espectro” [orig. "full spectrum military dominance"] – que os neoconservadores cunharam nos anos 1990 e foi adotada pelo governo Bush para definir sua estratégia militar agressiva – não foi incluída, espertamente, na Revisão Quadrianual de 2010, mas conservar e aumentar sua capacidade de dominação militar plena continua a ser a principal preocupação do Pentágono.
.
Evidentemente o Pentágono planeja engajar-se em várias guerras futuras, interrompidas por rápidos períodos de paz, durante os quais se preparará para a guerra seguinte. Dado que a única entidade que já manifestou claro interesse em atacar os EUA é a Al-Qaeda – organização paramilitar de fanáticos religiosos extremistas, com cerca de mil membros ativos e em todo o mundo – é evidente e ao mesmo tempo claro, que o poderio militar sem precedentes que os EUA acumulam hoje visa a outro objetivo.
.
Saudações,
konner.
Na minha opinião, esse “outro objetivo” é geopolítico – aumentar o poderio militar do Pentágono para assegurar que os EUA consigam tentar manter a posição hegemônica global de dominação, em tempos de endividamento pesado, erosão severa de sua base econômica, impasse quase absoluto na política doméstica e aparição, no cenário global, de outras nações e blocos interessados em contestar a hegemonia dos EUA.
ResponderExcluir.
No presente momento, Washington está preocupada com estratégias estrangeiras “antiacesso” que limitam o “poder dos EUA para projetar capacidades” em várias partes do mundo.
.
Matéria publicada dia 22/2/2010 no China Daily, diário chinês editado em inglês, “Washington parece determinada a cercar a China com sistemas balísticos antimísseis produzidos nos EUA.
.
Para o coronel Dai Xu da Força Aérea, renomado estrategista militar, “a China está sendo cercada em formato de meia-lua. O anel começa no Japão, estende-se pelas nações do sul do Mar da China até a Índia e termina no Afeganistão”.
.
Tudo faz crer que a China esteja construindo instrumentos, sistemas e armas de defesa, não de ataque contra os EUA. E a política exterior chinesa baseia-se a não se deixar prender no corner, pelos EUA, fazendo todo o possível para evitar confrontação mais séria.
.
Parece já bem evidente, por menos que se fale sobre isso, que essa situação é extremamente perigosa.
.
A China não dá qualquer sinal de que aspire a dominação mundial, mas tampouco se deixará dominar.
.
Pequim trabalha sob o conceito de ordem mundial multipolar, no qual vários países e blocos atuam em diferentes papéis. Pode-se discutir, no máximo, quem será o primeiro entre iguais.
.
Washington porém, prefere a situação que existe nos últimos 20 anos posteriores à implosão da URSS, quando os EUA ficaram com a posição de única superpotência militar remanescente e líder do bloco capitalista expandido.
.
Nesse período, Washington operou como potência hegemônica em mundo unipolar, e não quer perder esse título.
.
Saudações,
Konner.