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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Mulher é primeira general a assumir homossexualidade no Exército americano


Veterana há 26 anos no serviço militar, Tammy Smith foi promovida em cerimônia e teve estrela de condecoração fixada por sua esposa

Tammy S. Smith (esq.)
Uma oficial do Exército que está sendo promovida a brigadeiro-general admitiu abertamente sua homossexualidade na semana passada, ao pedir que sua esposa fixasse sua estrela em seu uniforme, tornando-se a primeira oficial de alto escalão do exército dos Estados Unidos a se declarar publicamente homossexual.

A oficial Tammy S. Smith, 49 anos, uma veterana de 26 anos de serviço no Exército, foi promovida em uma cerimônia no memorial das mulheres no Cemitério Nacional de Arlington. A estrela foi colocada em seu peito por Tracey Hepner, que cofundou no ano passado a Coalizão dos Parceiros dos Militares e suas Famílias, que "fornece apoio, recursos, educação e defesa para parceiros homossexuais, bissexuais e transgêneros dos militares e suas famílias", de acordo com seu site.

O casal se casou em março de 2011, no Distrito de Columbia.

O Exército abandonou sua política de "Don't ask, Don't tell" ("Não Pergunte, Não Diga", em tradução livre) para seus membros homossexuais no dia 20 de setembro de 2011, após uma mudança na lei federal.

O Exército disse que Smith não estava disponível para uma entrevista no domingo, dia 12 de agosto. No entanto, ela disse em um comunicado que o Departamento de Defesa havia tornado a orientação sexual um assunto privado, mas que "participar com a família em cerimônias tradicionais, tais como ser promovida de cargo, é ao mesmo tempo comum e o esperado de um líder."

Sue Fulton, uma porta-voz da OutServe, uma organização de homossexuais no serviço militar, disse que é "altamente improvável" que Smith seja a única oficial homossexual de seu ranking. Ela disse que o reconhecimento público de Smith foi algo significativo.

"Eu diria que é importante reconhecer quem foi 'o primeiro', assim a próxima pessoa que se assumir publicamente não terá de ser a primeira", disse Fulton, graduada em 1980 na Academia de West Point. "Uma vez que tivermos acabado com cada obstáculo do tipo 'Bem, isso nunca foi feito antes', daí em diante, esse tipo de assunto já não chamará mais a atenção."

Dificuldades
Fulton, que foi dispensada como capitão em 1986, disse que deixou o Exército devido as dificuldade de manter um relacionamento homossexual em segredo. Ela disse que a cerimônia de promoção de Smith representou algo muito importante para as Forças Armadas. Fulton citou um discurso feito em setembro do ano passado em que o general Ray Odierno disse que "a força do nosso Exército são os nossos soldados. A força dos nossos soldados são as nossas famílias".

Fulton disse que ela não tinha dúvida de que os superiores de Smith sabiam de sua orientação sexual quando foi escolhida para ser promovida.

Como coronel, Smith serviu no Afeganistão de dezembro de 2010 a outubro de 2011 como chefe da Reserva dos Assuntos Internos do Exército. Ela atualmente trabalha em Washington como a vice-chefe da Reserva.

8 comentários:

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    sou contra militar gay na linha de frente...vejam bem....não sou contra soldado(a) gay.
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    e não é homofobia ... e sim fatos ocorridos... como no relato de um general face a um massacre ocorrido na Bósnia...
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    fonte:
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    http://noticias.r7.com/internacional/noticias/general-americano-culpa-militares-gays-por-massacre-na-bosnia-20100319.html

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    1. Os gregos sempre tiveram homossexuais em suas fileiras e sempre tiveram um exército poderosos. Uma coisa é ser homossexual, outra coisa é ser um gay afeminado.

      Sinceramente, não sei como alguém pode dar crédito a um comentário tão estúpido. O próprio general é contraditório, afinal ele diz que o contingente holandês estava mal treinado e mal equipado, logo, podemos presumir que não foi o fato deles serem gays que fizeram eles ser mortos ou que isso foi fator preponderante para que o Srebrenica. Os russos não aceitam homossexuais em suas Forças Armadas e perderam a Primeira Campanha da Chechênia e seus soldados de paz foram mortos na Ossétia em 2008.

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      ok .. Alexandre o grande era gay..etc... e nas fileiras espartanas ..romanas..era "normal" o contingente gay.
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      porem... creio que gays... devem ficar na retaguarda..logística..estratégia..evacuação...atendimento dos feridos em combate...etc.
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      a opção sexual pode gerar atritos na tropa em zonas de altíssimo grau de pressão físico / psicológica... assim penso.

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    3. Eu não sei se Alexandre, o Grande, era gay. Nunca dormi com ele. O que eu sei é que o homossexualismo e o bissexualismo era muito comum naquela época e está se tornando novamente.

      Respeito sua opinião, mas você poderia fazer seus comentários a esse respeito de forma simplista como: "Eu não sou adepto de homossexuais nas Forças Armadas". Agora, falar que gay pode gerar atrito em tropas de alto grau de pressão física e psicológica não existe.

      Rapaz, sempre haverão gays enrustidos nas Forças Armadas de todos os países e vários deles terão papel de destaque, mas não saberemos que são gays. Defender a noção dever ser papel de todos, mulheres, homens, gays... Somente crianças e velhos deveriam ficar de fora.

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    4. -
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      mais ai que esta... se você esta em combate do lado de um gay no armário.. é um fato.. agora... a tropa esta sofrendo um ataque massivo....e você (eu ao menos) pensaria.. será que esse gay do meu lado nao vai "fraquejar" e me deixar na mão...
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      e pior.. o sargento(se não for gay..kk) designa um grupo para fazer uma excursão em terreno hostil... não tenho duvidas que muitos não vão querer que um gay assumido os acompanhe e os lidere..
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      não sou contra gays .. mais tem situações na área militar que não devem atuar para não gerar atritos (se uma tropa sofrer constantes revezes ..advinha quem será de cara crucificado).
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      ps. nao precisa dormir ou sonhar que dormiu com Alexandre..kkk.. só usar o google.

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    5. Sinceramente, seus argumentos beiram o ridículo. Uma coisa é ser gay, outra coisa é ser afeminado/viado.

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    6. Compartilho da sua opinião, Michel. Ser homossexual não vai diminuir a capacidade de raciocínio e combate de um militar. Além de que, nenhum homossexual que está nas forças armadas é afeminado.

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    7. Só continuando o que eu esqueci de dizer: Ao meu ver, uma mulher homossexual nas forças armadas é ainda melhor do que uma mulher hétero.

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