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domingo, 26 de agosto de 2012

Brasil em Armas: Militares temiam invasão da Argentina


Documentos secretos revelam que Brasil não conseguiria conter um ataque no RS

Patrulha de militares do 1º Regimento de Infantaria avança em direção a Monte Castelo, em Gaggio Montano, na Itália
O fantasma de uma possível invasão argentina assombrava as mentes dos militares brasileiros no período que antecedeu o início da 2.ª Guerra Mundial. Documentos secretos do Conselho de Segurança Nacional mostram que o governo brasileiro sabia que seria impossível impedir um ataque argentino pelo sul do País, tamanha era a fragilidade das tropas nacionais no local. Além disso, a precariedade do sistema ferroviário fazia com que o governo brasileiro tivesse a consciência de que tampouco seria possível organizar a tempo um contra-ataque contra os argentinos.

Documento de 11 de janeiro de 1938, classificado como secreto, trata dessa situação. Nele é proposta a construção de uma segunda via férrea até a região para garantir a mobilidade de transportes e, principalmente, das tropas brasileiras. "O Estado-Maior do Exército insiste pela realização desses empreendimentos, que solicita há vários anos, como imperiosamente necessários à defesa nacional", diz o documento.

O Conselho de Segurança Nacional simula nesse trabalho a eventual evolução das tropas argentinas, caso houvesse a decisão de ataque pelo Sul. "Em cerca de 40 dias, a contar da declaração de guerra, a totalidade do exército ativo argentino estará concentrado em Corrientes e poderá invadir o Rio Grande do Sul", diz o texto. "Em face de tais possibilidades, quais são as do Brasil?", questiona o conselho. "Como valor, o Exército de campanha brasileiro é muito inferior ao argentino", define categoricamente o documento.

A partir daí, descreve em tom de angústia a incapacidade do Brasil em deslocar seus efetivos em tempo hábil para reagir à invasão dos vizinhos. "Em 270 dias, depois de declarada a guerra, a Argentina poderá ter no Rio Grande do Sul 12 divisões do exército, 4 de cavalaria e outros elementos. E o Brasil só poderá ter 7 a 8 divisões de infantaria e 3 de cavalaria. Quer isso dizer que dificilmente se poderá impedir a invasão do território brasileiro", diz o estudo. "A situação é extremamente angustiante! Metade do Estado do Rio Grande do Sul terá sido perdido."

Outro documento secreto de 7 de julho de 1937 já tratava do problema, recusando a proposta argentina de fazer parceria com Brasil e Uruguai para a construção de uma usina hidrelétrica no Rio Uruguai. Para o Conselho de Segurança, a obra só beneficiaria os argentinos e ainda ampliaria a superioridade estratégica do vizinho. O texto também analisa a proposta sob o ponto de vista militar. "Sob esse aspecto, o empreendimento é de todo desfavorável ao Brasil. Primeiramente, a Argentina possui organização militar e meios bélicos superiores aos do Brasil", descreve. "No caso de guerra Brasil-Argentina, o Brasil não poderá utilizar a via marítima para levar tropas ao Rio Grande do Sul. A esquadra argentina, por ser mais forte que a nossa, barrará essa via."

3 comentários:

  1. Assim como no passado ,ñ mt distante, é assim no presente, nem caças supersônicos modernos nós temos....PQP, cadê os drogas dos caças rafales, dona?!?! Os Turcos tem + de 200 caças de 1ª lina, e nem são "PUTÊNCIA" econômica...P Ontem.Sds.

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    Podiamos ter "200 caças modernos" e não teríamos nada... não temos radares modernos ... sistema antiaéreo descente ... pessoal capacitado... etc
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    destruiriam a maioria dos nossos caças no chão...e nem saberiam o que aconteceu...
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    obviamente estou falando de uma força de fora da AS e não esses "paisecos fronteiriços mortos de fome"..

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  3. Eu acho os CINDACTA um bom sistema. Nós temos o melhor radar de baixa atitude do mundo. Com certeza não estamos muito mal na área dos radares.

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