Submarino Severodvinsk é lançado em 15 de junho de 2010 com grande pompa |
O submarino nuclear de ataque russo K-329 Severodvinsk (Projeto 885 ‘Yasen) pode entrar em serviço antes do encerramento do ano, declarou hoje o comandante da Armada Russa, o vice-almirante Viktor Vasilyevich Chirkov.
“O submarino (“Severodvinsk”) do Projeto 885 Yasen já iniciou os testes (estatais) e esperamos que possa içar a bandeira antes do final do ano”, disse Chrikov.
Alguns meios noticiosos russos afirmaram que o submarino K-329 Severodvinsk iria ser comissionado somente em 2013 depois que supostamente fora detectados problemas no sistema de propulsão do submarino.
Ontem, conforme noticiou o blog, um alto funcionário da United Shipbuilding Corporation (OSK) desmentiu as informações acerca disso e assegurou que o submarino seria comissionado antes do final de 2012. Ademais, ele também disse que os reatores do submarino não apresentam nenhum problema.
Os submarino nuclear multifuncional K-329 Severodvinsk foi posto em quilha em 1993 e, é o navio insígnia do Projeto 885 Yasen, classe essa que terá no mínimo 8 modernos submarinos. Atualmente mais um submarino dessa classe, o Kazan está sendo construído. Um terceiro submarino, ainda sem nome, poderá ter iniciada a sua construção ainda esse ano.
O K-329 Severodvinsk mede 119 metros de comprimento, desloca 8.600/13.800 toneladas, desenvolve uma velocidade de 16/31 nós e poderá mergulhar até 600 metros de profundidade. Sua tripulação é constituída de 90 homens e seu armamento incluí mísseis de cruzeiro, torpedos, mísseis antinavio, torpedos e minas.
O único problema que chegou a haver nos submarinos russos (tb concordo que os submarinos russos sao os melhores)foi o elevado número de acidentes que ocorreram sobre diversas circunstâncias, mesmo nos tempos da URSS, embora haja o facto de que submarinos são máquinas complexas e passiveis de avariar. Mas os americanos tb devem esconder os acidentes militares que já tiveram (eles mentem muito tb sobre perdas em combate por exemplo).
ResponderExcluirOs americanos também sempre tiveram problemas com seus submarinos. Eu não acho que os soviéticos/russos tiveram tantos problemas assim, uma vez que a URSS teve a maior força submarino de todos os tempos. Pra se ter uma ideia, em 1985 tinha 366 submarinos dos mais variados tipos. Como não iria ter problemas de acidentes com essa gigantesca frota? E muitos dos acidentes foram devidos a falha humana e não mecânica.
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não entendo porque nos dias de hoje(muita tecnologia embarcada) um submarino precisa ter tantos tripulantes...90 homens é muita gente respirando ..comendo... sem analisar estatisticamente a capacidade de se cometer um erro fatídico...
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porque não investem massivamente na automatização das funcionalidades de um submarino... o que impede um submarino ser praticamente um "sub-drone".
Não vejo como um submarino poderia ser um sub-drone. Precisa de uma grande quantidade de gente para "ler" os sonares e toda aquela parafernália tecnológica. O ou os capitães precisam tomar decisões em tempo real e não vejo como máquinas atualmente possam ser melhores que uma equipe bem treinada.
ExcluirPrecisa-se de pessoas para reparar vazamentos, carregamento de armas etc...
Agora o mais importante. Você confiaria um míssil da classe Bulava para um drone ?
Juliano, concordo contigo. E outra, em tempos de captura de aeronaves não tripuladas, eu acho que os russos não iriam quer ver um submarino Borey nas mãos americanas, e nem os americanos iriam querer ver um Ohio nas mãos russas.
ExcluirMichel, o que acha desta análise? http://www.naval.com.br/blog/2012/08/18/batalha-de-submarinos-akula-x-virginia/#comments
ResponderExcluirBom, sempre devemos respeitar os artigos do 'Naval Technology', mas esse texto é muito simplista, porém objetivo. Só acho que pecou ao falar do tempo de operacionalidade do submarino russo. Todos nós sabemos que os submarinos nucleares só dependem se suprimentos, logo, o tempo de operação dentre eles sempre será semelhante. Outra coisa, o Akula não tem a assinatura acústica semelhante o da classe Seawolf ou pior que os submarinos das classes Los Angeles e Virginia. O Akula só sairá de operação porque é uma plataforma já o ultrapassada do vista da tecnologia embarcada. Sai muito caro para modernizá-los. É melhor investir em uma classe mais nova, caso da classe Borey. Em tempo, quem lê o texto vai pensar que os Akulas não lançam mísseis de cruzeiro, o que não seria verdade.
ExcluirMichel, sabe qual foi mais ou menos a diminuição de acústica do akul para o yasen?
ExcluirNão, são informações classificadas, mas você nem deveria fazer essa comparação, uma vez que a classe Akula é uma classe de submarino nucleares lançadores de mísseis, a classe Yasen é de ataque, por tanto, os submarinos de ataques sempre serão "mais furtivos".
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