terça-feira, 14 de agosto de 2012
Barnaul-T: O novo sistema de controle de defesa aérea russo
Unidades de defesa aérea instaladas no sul da Rússia começaram testar o novíssimo sistema de controle automatizado Barnaul-T, sem análogos no mundo, informou hoje um porta-voz do Distrito Militar do Sul.
Incorporado o arsenal em 2011, o Barnaul-T é um sistema de tempo real capaz de operar a uma altura de até 3.000 metros acima do nível do mar; Ele serve para reconhecer aparatos aéreos e avaliar a situação aérea, assim como “assinar os alvos”.
Com a ajuda do Barnaul-T, as unidades aéreos poderão testar elementos de inteiração na hora de repelir ataques aéreos, disse o porta-voz.
“Mais de 1.500 homens e mais de 600 equipamentos das unidades da defesa antiaérea do Distrito Militar do Sul saíram para os campos de testes para melhorar o nível do adestramento em condições de campanha e realizar exercícios de tiro contra alvos aéreos em um contexto que se aproxima ao máximo de um combate real”, agregou.
O sistema Barnaul-T é compatível com todos equipamentos e radares do arsenal antiaéreo russo, permitindo incrementar a mobilidade e vitalidade das unidades antiaéreas. Ele é fabricado em forma de módulos autônomos, que são montados sobre o chassis dos veículos blindados anfíbios MT-LBu e caminhões Kamaz.
Dentre várias atribuições, o Barnaul-T é um sistema que gera um campo único de reconhecimento via radares que oferecem a todos pontos de comando e informação a situação aérea inclusive quando alguns meios deixam de funcionar.
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Michel, primeiro quero parabenizá-lo pelo blog, muito útil e difícil de achar outro no mesmo nível. Mas, falando do que interessa, sou leigo, mas pelo que tenho acompanhado aqui de 1 mês pra cá, parece que os russos estão investindo muito pesado em moderníssimos equipamentos militares e sistemas de defesa, deixando pra trás aquela história de que com o fim da URSS as forças armadas russas se sucatearam e deixaram de ser páreo para os EUA. Ou será que não? Mas, sinceramente, o caso do submarino russo no golfo do México é um tanto preocupante para os EUA e revela que a Rússia não está brincando. Gostaria de saber sua opinião. Um abraço.
ResponderExcluirPoxa amigo, muitíssimo obrigado pelo comentário. Aqui é o lugar certo para se aprender, desde que se tenha humildade.
ExcluirSim, a Rússia iniciou um rearme sem precedentes em sua história recente.
Por mais que a Rússia tenha tido passado por uma grande crise, ela, a Rússia nunca deixou de lado suas Forças Estratégicas, perceba que sempre continuou a desenvolver caças, mísseis, sistemas de defesa antiaérea... tudo o que é preciso para manter a dissuasão.
Sobre os submarinos, não faz muito tempo, um pescador na Costa da Califórnia viu um submarino brotar das profundezas do mar. Ele revelou isso a um jornal americano que procurou a Marinha Americana para comentar o assunto. Sabe o que eles fizeram? Desmentiram educadamente o pescador. Acho que essa notícia tem no blog. Detalhe: O oficial da Marinha Americana que comentou o caso disse que não havia nenhum submarino da Marinha naquele dia.
Poxa, eu que agradeço pela prontidão em responder, e pela boa resposta. Às vezes fico pensando, lendo essas coisas aqui que, ironicamente, a dissuasão nuclear mútua entre EUA e URSS (e hoje a Rússia) é que impede essas provocações e outras disputas geopolíticas de desembocarem na terceira guerra mundial. Pode parecer loucura minha, mas acho que se não existissem essas armas de destruição em massa, que geram o medo do extermínio total da humanidade, o mundo já teria tido mais umas duas guerras mundiais. Um abraço!
ExcluirAqui o leitor não fica sem resposta.
ExcluirAs armas nucleares nunca impediram as hostilidades entres os EUA e a URSS/Rússia. Eles sempre lutaram pela influência, vide Coréia, Vietnã, Camboja...