quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Dilma defende que Forças Armadas sejam reaparelhadas
A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em evento no Palácio do Planalto para oficiais promovidos a generais, que o aparelhamento das Forças Armadas é essencial para o desenvolvimento econômico do país e para uma política externa soberana.
"O país com o qual sonhamos precisará, cada vez mais, de Forças Armadas equipadas e qualificadas para o cumprimento de suas atribuições. Um país que pretende ter dimensão internacional tem de ter, nas suas Forças Armadas, um exemplo da sua capacidade e da sua competência", discursou.
Dilma afirmou que muito se avançou na área de defesa nos últimos anos, modernizando os equipamentos, integrando Exército, Aeronáutica e Marinha e aprimorando a "capacidade institucional" do Ministério da Defesa.
A presidente também defendeu o desenvolvimento de uma indústria nacional de defesa que seja capaz de criar "tecnologia própria e, ao mesmo tempo, permitir que aqui se crie toda uma cadeia de agregação de valor".
Em setembro deste ano, ela editou uma medida provisória (MP 544/11) desonerando de IPI, PIS/Pasep e Cofins empresas que produzem equipamentos estratégicos de defesa, como parte do plano de incentivo à indústria, o Brasil Maior.
Além disso, o texto permite que nas compras governamentais de materiais militares o governo dê preferência a produtos brasileiros, mesmo que custem até 25% mais caro que o menor valor ofertado por estrangeiros. A MP 544/11 ainda não foi votada pela Câmara e só deve ser aprovada no ano que vem, uma vez que não está entre as prioridades do Congresso na última semana antes do recesso parlamentar.
Mais tarde, em clima de balanço do primeiro ano de mandato, Dilma Rousseff aproveitou o almoço de confraternização com os militares para compartilhar seu "otimismo sobre o Brasil". Ela defendeu o desempenho do país frente à crise internacional, dizendo que o Brasil "coleciona" bons indicadores macroeconômicos.
"Até outubro, nós já tínhamos criado 2,2 milhões de empregos formais. A inflação está sob controle e avançamos ainda mais em nosso esforço de consolidação fiscal, com uma política monetária que permite margem de manobra em relação aos juros", afirmou aos oficiais.
"Temos atraído volumes recordes de investimento direto externo, e nossas reservas internacionais ultrapassam os US$ 350 bilhões. Temos também um colchão de liquidez, sob a forma de depósitos compulsórios do Banco Central, em torno de R$ 430 bilhões", completou Dilma.
A presidente lembrou os programas lançados em sua gestão: O Brasil sem Miséria; Melhor em Casa e SOS Emergências, na área da saúde; Viver sem Limites, para pessoas com deficiência; e o Ciência sem Fronteiras, de bolsas para estudantes brasileiros no exterior.
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