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terça-feira, 27 de julho de 2010

Sistema de Ataque Global: Uma alternativa poderosa em detrimento das armas nucleares

Nos próximos anos, o presidente Obama tomará a decisão de implantar uma nova classe de armas, capazes de alcançar qualquer lugar da terra, desde os EUA, em menos de uma hora e com uma grande precisão e força, que reduziria a dependência do seu arsenal nuclear.

Chamada de “Sistema de Ataque Global” (Prompt Global Strike), a nova arma foi projetada para levar a cabo tarefas com a caça de Osama Bin Laden, em uma caverna, ou inutilizar um míssil norte-coreana, enquanto ele está deixando a plataforma de lançamento, ou destruir uma usina nuclear iraniana. Em teoria, a arma seria lançada com uma ogiva convenciona, com um grande peso, com grande velocidade e com uma precisão milimétrica, o que resultaria em um poder destrutivo de uma arma nuclear localizada (armas nucleares táticas).



Os líderes russos se queixaram que a tecnologia poderia aumentar o risco de uma guerra nuclear, já a Rússia não sabe se os mísseis novos teriam ogivas nucleares ou convencionais. Mas o próprio Obama, se referiu a idéia, de que a arma era parte de um esforço “para avançar no sentido de menor ênfase das armas nucleares”.

A equipe de segurança nacional de Obama rejeitou a idéia de colocar a nova arma convencional nos submarinos. Mas a Casa Branca pediu ao Congresso s aproximadamente US$ 250 milhões no próximo ano para explorar uma nova alternativa.

A arma viajará através da atmosfera várias vezes a velocidade do som, gerando tanto calor que devem ser protegidas com materiais especiais para impedir a fusão. E seria muito mais manobrável que um míssil balístico, sendo capaz de evitar o espaço aéreo de países neutros, por exemplo, podia voar em linha reta pelo centro do Golfo Pérsico, antes de fazer uma manobra brusca na direção do alvo.

O Planejamento da Prompt Global Strike é liderado pelo general Kevin P. Chilton, da Força Aérea, oficial superiores do Comando Estratégico e o homem encarregado do arsenal atômico americano.

"Hoje, podemos apresentar algumas opções convencionais não-nucleares para que o presidente decida considere atacar qualquer objetivo em qualquer lugar do mundo, em tempos que variam de 96 horas, algumas horas, talvez quatro, cinco, seis horas", disse o General Chilton.

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