O aumento da tensão entre as Coréias após o naufrágio de uma Corveta em março está sendo acompanhado por aumento de atrito entre a China e os EUA.
A Televisão Central da China informou hoje que o Exército de Libertação Popular realizou seu maior exercício de tiro de mísseis já perto do Mar Amarelo no domingo. A CCTV afirmou que o as forças de artilharia de Nanjing conduziram um abrangente exercício envolvendo mísseis ar-terra, aviões de reconhecimento não-tripulados e aviões radares. O exercício foi transferido para a costa leste da Península, de seu lugar original (Costa Oeste) para acalmar a China.
A emissora disse que os exercícios de larga-escala e o lançamento de mísseis de longo alcance são uma resposta ao exercício conduzido pelos EUA com a participação da Coréia do Sul, que começou no domingo e terminou ontem.
O exercício americano, com codinome "Espírito Invencível", foi criado para punir a Coréia do Norte pelo o naufrágio da Corveta Cheonan e alertará sobre um futuro ataque.
Mesmo depois que foi movido, o tamanho e a intensidade do exercício só foi motivo suficientes para pressionar a China reagir, os dizem os analistas militares.
O exercício foi o maior realizado pelos aliados desde a Guerra da Coréia. Participaram dos exercícios 20 navios de guerra, incluindo o super porta-aviões americano USS George Washington, 200 aeronaves e 8000 militares dos dois países foram mobilizados.
Dentre as 200 aeronaves que participaram do exercício, 4 furtivos F-22 Raptor voaram pela primeira vez em céus da Coréia. Os americanos dizem que o caça pode atacar as instalações norte-coreanas 30 minutos após a decolagem.
De acordo com um jornal de Hong Kong, a China alegadamente ter respondido a esta demonstração americana e sul-coreana com uma impressionante demonstração de força em um exercício aéreo. O Ming Pao, um jornal de língua chinesa, informou na terça-feira passada que cerca de 100 caças multi-função chineses em seu ‘estado de arte” foram mobilizados para um exercício de aéreo de 40 minutos sobre Qingdao na segunda-feira.
Dom Zhe, professor de relações internacionais da Universidade de Tsinghua, na China, chamou tudo isso de “nova crise” entre China e EUA.
"A competição entre a China e os EUA vai ser a longo prazo e abrangente", disse o jornal de Hong Kong South China Morning Post.
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