Brasil esta considerando a compra de um número indeterminado do sistema defesa aérea TOR-M2E, do fabricante russo Almaz Antey, asseguraram fontes de Brasília, que confirmam que esta possível aquisição foi um dos temas da visita oficial do presidente Lula à Moscou, em maio passado.
Segundo Mikhail Dmitriev, diretor do Serviço Federal de Cooperação Ténico-Militar da Rússia, as forças armas brasileiras estão interessadas em adquirir uma quantidade indeterminada desses sistemas para defender as instalações estratégicas.
Este interesse já havia sido reconhecido em novembro de 2009 pelo General Sinclair Mayer, diretor de Material do Exército Brasileiro, que confirmou na ocasião ao Jornal Folha de SP, que havia negociações preliminares cujo resultado dependeria da disponibilidade de recursos financeiros.
“Como se sabe, nossos requerimentos de alta importância são grandes. Mas sim, do ponto de defesa antiaérea, estamos desguarnecidos, desprotegidos”, declarou o oficial brasileiro.
Os meios antiaéreos brasileiros são modestos e consistem em cerca de duzentas peças de artilharia da década de 50, destacando no inventário brasileiro, cerca de cem mísseis portáteis Mistral e Igla, o primeiro de origem francesa, o segundo russo.
Uma bateria completa do TOR-M2E, que incluem 4 lançadores móveis, mais um veículo de controle de tiro e outros meios de apoio, com logística e mísseis sobressalentes, pode chegar a custar 300 milhões de dólares.
O TOR-M2E é capaz de processar a informação de até 48 alvos de maneira simultânea, determinando a prioridade em função da ameaça representa por cada alvo, para logo lanzar seus mísseis em intervalos de 10 segundos.
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