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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Vida de militar na fronteira tem falta de comida, luz racionada e riscos


A vida em um destacamento militar nas fronteiras do país não é nada fácil: as horas de luz são cronometradas no relógio, e a comida é racionada quando o avião, que faz a reposição de mantimentos uma vez por mês, não pousa no dia marcado.

6 comentários:

  1. Michel, você viu aquela reportagem(do G1) que diz que o Brasil não teria munição para sequer uma hora de guerra? O que achou dela? Sou o único que acha que exageraram demaaaaaaaaaaaaaaaaaaais?

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    1. Sim, vi. Não, você não é o único que viu o general exagerar de mais. Vou replicar o que eu disse na página do blog no Facebook:

      "Eu também não concordo com essas pensões nas Forças Armadas, mas foram os militares que criaram esse sistema, não? Espero que eles sofram um pouquinho para averiguarem o que as pensões deles fazem com as Forças Armadas. Sobre os investimentos nas Forças Armadas, eu creio que a partir de agora uma grande parcela do petróleo deveria ser empregado nas Forças Armadas e na educação."

      "Devemos lembrar também que guerras não acontecem do dia para noite e duvido que o Brasil iria a uma guerra antes de se rearmar. Isso seria loucura. Outra coisa, em dezembro de 2008 e janeiro 2009 Israel atacou a Faixa de Gaza também não tinha bombas e mísseis para atacar o Hamas. Durante o ataque Israel comprou bombas e mísseis dos EUA e dos países europeus."

      "O general da reserva Maynard Marques de Santa Rosa fez essa critica de modo irresponsável, ainda mais em momento onde o Paraguai elevou o tom contra o Brasil com relação a usina de Itaipú. Nunca um militar deve falar a nossa real capacidade, ainda que ela seja desfavorável."

      "Minhas considerações: Primeiramente estamos a debater uma suposta informação dada por um general da reserva que não esconde seu descontentamento com o governo. Isso pode ser verdade ou não. Segundo, a sociedade brasileira nunca esteve apta a discutir assuntos desse tipo, basta ver os comentários incultos contidos na página da notícia. O sucateamento da Forças Armadas é público e notório, não se faz necessário difundir esse tipo de notícia. Terceiro, como o brasileiro não está apto a debater esse assunto e dado ao comodismo do povo, essa notícia só vem a ridicularizar as Forças Armadas e dar informações a supostos inimigos. Quarto, em nenhum lugar do mundo esse tipo de assunto vira notícia, e nenhum militar repassaria essa informação. A quantidade de equipamento militar nos paióis das Forças Armadas é considerada segredo de estado."

      "Faz anos que eu vejo os meios de comunicação falar do sucateamento das Forças Armadas, a opinião pública nunca se moveu para debater isso. Isso está claro nos comentários do UOL. Tem gente que faz brincadeira com o tema tão sério, outros envolvem ideologias nada a ver no assunto... Em nenhum país do mundo, nem mesmo na Rússia a opinião pública está interessada em debater o papel das Forças Armadas. O povo não está interessado nas Forças Armadas, diferentemente da segurança pública. Para muitos gastar dinheiro com Forças Armadas é desnecessário. O povo está preocupado com a economia, educação, lazer, segurança, saúde... tudo que interessa diretamente. Por esse motivo eu acho besteira arrotar uma coisas dessas na imprensa. Não creio que os espiões tenham vida longa no Brasil, a nossa contra-inteligência é fortíssima."

      "A notícia tem claramente fundo político. Isso é percebido quando é falado que usamos um fuzil de 45 anos de existência, o que fora desnecessário. Veja o Exército Americano, utiliza um fuzil padrão que vem evoluindo desde a Guerra do Vietnã e que tem quase a mesma idade que o nosso. É bem verdade que o fuzil evoluiu e se converteu na carabina Colt M4, esse fuzil apresentou muitos problemas nas guerras que participou. Foi preciso comprar fuzis AK-47 búlgaros para distribuir para as tropas americanas no Iraque e Afeganistão. E a Rússia? Pra mim um dos países mais poderosos (militarmente falando), utiliza uma família de fuzis que vem desde 1947."

      Os textos em aspas foram minhas palavras em um debate que travei com integrantes da página do blog no Facebook.

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  2. Michel, vc fala de qual tipo de pensões? Porque ás pensionistas que perderam seus maridos, como qualquer mulher brasileiro tem direito a receber aposentadoria isso é um direito de toda mulher, independente de ser mulher de militar ou civil, muitas delas quando o marido morrem já nem idade mais para trabalhar tem.

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    1. Aquelas pensões que as filhas de militares recebem... Elas não se casam no civil para não perderem a pensão de seus país.

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    2. Falando em pensões, é verdade que 73% do orçamento militar do Brasil e só para pagar aposentados e pensionistas?

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    3. Isso eu não sei, mas o pagamento de soldados e pensões consomem 90% da receita do EB.

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