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quinta-feira, 29 de março de 2012

Compra de Rafale é questionada na Índia


Segundo TV local, documentos mostram que 'oficiais superiores' suspeitam do custo e da transferência de tecnologia


Em visita ao país, Dilma estuda possibilidade de fazer a aquisição dos caças para o Brasil em conjunto com indianos

A anunciada compra de 126 aviões franceses Rafale pela Índia caiu no pântano da suspeição: o canal de TV "Times Now" anunciou ter documentos que mostram questionamento de "oficiais superiores" quanto às condições da compra.

As objeções são de duas naturezas: o valor a ser pago, calculado em cerca de US$ 15,7 bilhões (R$ 28,5 bi); e a falta de clareza quanto à transferência de tecnologia.

Os indianos têm requisitos de transferência tecnológica que implicam a construção do avião no país, como fazem com o caça russo Sukhoi-30.

Os dois itens aplicam-se exatamente à concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira para comprar 36 caças, um pacote no valor de aproximadamente R$ 10 bilhões.

O Rafale, o favorito no momento, é mais caro que seus concorrentes, o norte-americano Boeing F-18 e o sueco Gripen, o preferido da FAB.

Como revelou a Folha, a presidente Dilma Rousseff vai aproveitar sua viagem à Índia para estudar a possibilidade de comprar o Rafale numa negociação que envolva os dois países.

Dilma, que está na Índia para encontro dos Brics, vai questionar o governo indiano sobre detalhes da compra.


Índia definirá compra de caças em poucos meses

A Índia deve concluir o acordo para compra de 126 caças Rafale fabricados pela francesa Dassault nos próximos meses, informou, nesta quinta-feira, o ministro da Defesa indiano, M.M. Pallam Raju.

"Esperamos poder concluir o negócio o mais rápido possível", disse Raju, acrescentando que algumas decisões importantes ainda precisam ser tomadas - como detalhes sobre a fábrica que construirá os jatos na Índia e a transferência de tecnologia. O Ministério informou que, no dia 31 de janeiro, a Dassault saiu vitoriosa da concorrência para o fornecimento dos caças, ao oferecer o menor preço para o contrato. A empresa francesa derrotou a Eurofighter GmbH, que ofertou o modelo Typhoon.

Raju disse, ainda, que sua pasta publicará um texto destacando o plano de aquisições de defesa para os próximos 15 anos. "O documento vai incluir detalhes sobre as exigências das três Forças Armadas, para permitir que empresas locais possam planejar suas joint ventures e investimentos", acrescentou o ministro. As informações são da Dow Jones.

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