Segundo o ministro da Defesa da Argentina, Arturo Puricelli, a presidente Cristina Kirchner pediu-lhe que ele apresentasse um projeto nesse sentido
Submarino ARA San Juan |
"Ninguém pode nos convencer de que não necessário reparar nossos próprios submarinos, tampouco que não temos a capacidade de desenvolver a propulsão nuclear dos mesmos. Estamos trabalhando silenciosamente e a presidente Cristina Kirchner nos pediu que apresentemos um projeto nesse sentido", afirmou Puricelli.
Puricelli também disse que "estamos trabalhando em coisas importantes", referindo-se a diversos projetos de defesa reativados desde 2003, entre eles se destaca a recuperação da fábrica de aviões de Córdoba, os avanços na área aeroespacial e nuclear.
O dono da pasta da Defesa destacou o exemplo do trabalho realizado pela empresa argentina INVAP, empresa essa que está a desenvolver radares secundários e primários para o monitoramente do espaço aéreo nacional e a recuperação dos estaleiros onde se repara o navio quebra-gelo Almirante Irízar e os submarinos da Armada Argentina.
Mas tarde Puricelli acalmou aqueles pessimistas, que vêem corrida armamentista em tudo e em todos ao dizer que o cone sul deveria ser convertido em uma "terra de paz" e afirmou que os países da UNASUL concordam em defender os recursos da América Latina.
"O mundo está com fome distintas coisas que a América Latina tem em abundância", disse Puricelli.
o submarino nuclear argentino pode sair primeiro doque o brasileiro e varios outras coisas
ResponderExcluirTambém temo por isso. Mas pelo que eu sei não se trata de um SSN clássico, ou seja, submarinos convencionais receberiam centrifugas nucleares e assim ser converteriam em submarinos de propulsão nuclear.
ResponderExcluireu nao "temo" por nada que seja argentino e por varios motivos:
ResponderExcluir1-) eles sao nossos aliados
2-) eles sao historicamente incopetentes em tudo o que fazem,absolutamente tudo,os argentinos sao de falar muito e fazer muito pouco vide guerra das malvinas e guerra contra o paraguai.... sequer sabem fazer um vinho que preste.
3-)querer comparar esse pseudo projeto de submarino de propulsao nuclear baseado em um ikl,e ridiculo e mais:pode ocorrer uma tragedia com esse pseudo submarino argentino porque o casco dos ikl nao sao preparados para submergir a profundidades maiores que o especificado no projeto e com pesos maiores tambem.
4-)duvido,mas duvido muito que a argentina tera disposicao para alocar o dinheiro que sera preciso para lancar ao mar um submarino dessa classe antes de 2025.
5-)por favor nao queiram comparar o que o brasil esta fazendo a decadas nessa area com esse pseudo projeto argentino,o nosso tera quase 6 mil toneladas de deslocamento.
sempre digo isso mas repito pela milesima vez:o tempo dira quem tem razao.
Eu acho que em certos momentos a indústria bélica argentina foi mais avançada que a nossa, logo, chamar os argentinos de incopetentes é um erro.
ResponderExcluirOlá Informante, você poderia citar por favor exemplos dessas épocas para quem é leigo no assunto saber? Obrigado!
ResponderExcluirJimmy
Até a década de 80, por exemplo, a Argentina tinha uma indústria aeroespacial anos luz à frente do Brasil. Procure pesquisar sobre as aeronaves argentinas e você irá averiguar isso.
ResponderExcluirInformante não entendi como colocar centrifugas em um sub clássico para virar nuclear.
ResponderExcluirColocar = Instalação
ResponderExcluirAlguma dúvida?
Vão enriquecer urânio dentro de um sub? Porque não colocam uma usina nuclear em vez disso? não sabia que ao enriquecer urânio pode-se gerar energia pra movimentar qualquer coisa!!!!
ResponderExcluirate a decada de 70 a industria belica argentina de fato era superior a do brasil(a mudanca so comecou a ocorrer a partir da decada de 80) mas o informante so se esqueceu de dizer que esse avanco argentino so ocorreu porque ao terminar a segunda guerra o ditador argentino peron gastou todas as reservas de ouro(em valores de hoje seriam algo em torno de 100 bilhoes de dolares) da argentina em projetos militares,a maioria deles terminou em absoluto fracasso.
ResponderExcluirmas quem eram os cientistas e os lideres desses projetos argentinos,inclusive de uma copia do f-86 sabre americano?
eram nazistas,o mais famoso deles foi kurt tank que desenvolveu para a alemanha de hitler muitos projetos famosos.
ou seja,os "cerebros" por tras de tal desenvolvimento NAO eram argentinos e sim alemaes,portanto repito:eles sequer conseguem fazer um vinho que preste,falam demais e fazem de menos(eu convivo quase diariamente com um argentino e namoro uma argentina e ela mesma sempre me diz esse tipo de coisa).
empalador, anteontem vi um documentário (natgeo eu acho) sobre os caçadores de nazistas, no caso sobre a caça do Mengele, e o doc afirmava que a Argentina tinha acordos com os nazistas na época da guerra.
ResponderExcluirJimmy
se intendi eles sempre falarão que era produto argentino e sempre foi dos nazistas
ResponderExcluirDENIS G.
Muita conspiração e pouco fato histórico. Dizer que a indústria bélica Argentina se valia dos trabalhos de nazista é o fim da picada. A Argentina sempre teve vários centros de excelência. Já que você abriu esse precedente, todos nós sabemos que muita do avanço tecnológico americano, soviético, francês e britânico se deu as 'tecnologias nazistas'.
ResponderExcluirQuanto a estrutura de um submarino nuclear, o mesmo tem uma mini-centrífuga dentro dele sim. Procurem pesquisar mais.
Pesquisei e não achei qualquer literatura sobre o assunto, para que serviria uma centrifuga só em um sub?
ResponderExcluirEm termos simples, a ultracentrífuga segue o mesmo princípio das centrífugas domésticas, usadas para preparar alimentos: propicia a separação do material de maior peso, que é jogado para a parede do recipiente, daquele de menor peso, que fica mais concentrado no centro. No processo chamado de enriquecimento acontece algo semelhante. O U-235 é apenas ligeiramente mais leve que o U-238, adiciona-se flúor ao metal, formando o gás hexafluoreto de urânio. Para o combustível nuclear interessa apenas o isótopo 235, que é físsil. E como no urânio natural há uma quantidade muito pequena de U-235 (apenas 0,7% enquanto há 99,3% de U-238), é preciso fazer essa separação, ou aumentar a concentração do urânio físsil. Dentro da centrífuga, o isótopo de urânio 235 tende a concentrar-se mais no centro, e o 238 fica mais próximo à parede do cilindro. Duas tubulações de saída recolhem o urânio, sendo que numa delas segue o urânio que tiver maior concentração de isótopos 235 (urânio enriquecido), e na outra, o que tiver mais 238 (chamado de subproduto). Dessa centrífuga o urânio é repassado para outra centrífuga e assim por diante, num processo em cascata. No final dessa cascata é recolhido o urânio com maior nível de enriquecimento, enquanto que na base permanece o subproduto. Através de uma tubulação, o hexafluoreto de urânio (UF6) é aquecido em uma autoclave a 100°C, adicionam-se outras substâncias, dando origem ao tricarbonato de amônia uranila. Quando o gás passa por um filtro o pó de dióxido de urânio (UO2) fica retido e é prensado e aquecido a 1.750°C.
O aproveitamento unitário das centrífugas é muito pequeno, sendo portanto necessário uma bateria de máquinas para permitir a obtenção de maior quantidade de urânio enriquecido.
realmente muito do avanco tecnologico dos eua e russia(principalmente dos eua) se deve aos cientistas capturados(ou nao) pelos vencedores da segunda guerra,ocorre que nenhum dessess dois nega esse fato os americanos inclusive ate tem um certo orgulho dos cientistas alemaes terem escolhido os eua(nao todos,mas os melhores) para viverem apos o termino da guerra.
ResponderExcluirnovamente sobre a argentina,me recuso a acreditar que algum dia serao capazes de fazer algo realmente impressionante,alias peron torrou uma grana absurda com um projeto nuclear que se dizia revolucionario durante as decadas de 40 e 50 mas que se revelou um grande fiasco,fiasco ainda maior que aquele programa nuclear escroto que o brasil fez com a "ajuda" da alemanha que so conseguiu atrasar ainda mais o brasil nessa area.
dentro de um navio(ou submarino,ou aeronave) movido a energia nuclear,existe uma mini "usina atomica" que e capaz de prover energia capaz de suprir todas as necessidades do navio.
ResponderExcluiro grande problema esta justamente ai,em miniaturizar tudo e instalar em algo relativamente pequeno e que ainda por cima se movimenta e ainda pode ser atingido por algum inimigo,o brasil ja conseguiu superar essa parte,agora vem a parte mais facil(embora quando se trata desse assunto nada seja facil) que e construir um prototipo baseado em terra e apos isso ai sim construir um submarino de verdade.
Acho que o Empalador já respondera por mim mais ou menos como funciona um submarino nuclear. Só não concordo com o que ele diz acerca da Argentina, uma vez que esse país já foi superior ao Brasil no âmbito da indústria bélica.
ResponderExcluirsim,mas so conseguiram ser superior(por um curto periodo de tempo,no maximo 35 anos em toda a historia dos dois paises) pelos motivos que ja foram explicados,agora ja nao existem mais nazistas para ajuda-los sao apenas argentinos no jogo agora...veremos do que eles realmente sao capazes...
ResponderExcluirNão importa se eles tiveram a ajuda desse ou daquele, o que importa é que eles foram mais evoluídos no campo bélico por vários anos e são capazes de ser superiores a nós em vários seguimentos, uma vez que existem pessoas capacitadas em todos os lugares do mundo. Estou lendo uma revista de ciência Argentina que me faz acreditar que eles são capazes. Só não estão melhor por causa da soberba e por causa dos fracos governantes.
ResponderExcluirNão quero ser chato mas já estou sendo, centrífugas servem para separar elementos e usina para gerar energia. Alguém pode me dizer por favor qual a serventia de uma mini centrífuga dentro de um sub nuclear? Vão separar o que? E uma só em se tratando de urânio não serve pra nada. Procurei literatura sobre o assunto não achei nada. Começo a achar que foi um equívoco esta informação.
ResponderExcluirInformante postou:
ResponderExcluir"submarinos convencionais receberiam centrifugas nucleares e assim ser converteriam em submarinos de propulsão nuclear".
Aí vai parte de notícia saída no La Nación:
"La propuesta de Invap es realizar ese prototipo para su venta al exterior, como generador de energía. Claro que en su desarrollo mucho tuvo que ver el sueño naval de su submarino nuclear. El Carem fue diseñado a partir de la idea de técnicos navales para incluir un reactor de esas características en los submarinos comprados a Alemania en la década del 70."
Ué, foi o que eu disse. Mas em um submarino nuclear há um reator nuclear e uma mini-centrífuga, não? A protótipo da nossa ficou pronto há pouco tempo.
ResponderExcluirPesquisando sobe o SNB achei dentro de um compêndio longo sobe o assunto escrito por um almirante reformado brasileiro sábias palavras(dentro do contexto): A França nos dá mais importância do que fazemos por merecer. Junto com China, Alemanha, Índia, Rússia, Paquistão e Japão, é dos sete países
ResponderExcluiresbofeteados por nossa assinatura do TNP. Forma aliança eficaz "sem tratado", aliança de fato, com China e Rússia contra qualquer agressão
nuclear no mundo. Aliança é atitude estratégica de desenvolver sem combater. Requer dispêndio, dispensa tratado. O motivo pelo qual a
França está apoiando o Brasil é conveniência estratégica dela, a despeito de nada estarmos fazendo em proveito dela.
Não vejo porque a Argentina não o faria.
ResponderExcluirTem gente que acha que a Argentina é um Paraguay da vida. Eles lêem muito mais que os brasileiros, são um povo mais engajado politicamente, não devemos tomar todos por aqueles operarios que vem ao Brasil passar ferias de verão...
São mais engajados na política, mas isso não faz com que eles tenham bons governates.
ResponderExcluirhumm....o informante matou essa discussao,depois dessa vou tomar um sorvetinho de passas ao run,fui!
ResponderExcluir