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sábado, 4 de setembro de 2010

Especialista adverte que rumores sobre possível ataque dos EUA e Israel ao Irã pode ser verdade


Uma nova onda de informações sobre o possível ataque as instalações nucleares iranianas que Israel prepara em conjunto com os EUA, desta vez pode ter fundamento real, diz George Friedman, direto executivo do prestigiado centro Stratfor que conta com antigos analistas da CIA como seus colaboradores.

Houvera numerosas ocasiões que foram difundidas diferentes versões de um possível ataque contra a República Islâmica do Irã, todas elas, supostamente tiveram influência dos serviços secretos de vários países. Segundo especialistas, se tratava de um plano para exercer pressão psicológica sobre Teerã, na tentativa de fazer o Irã recuar e negociar com o ocidente a questão nuclear.

No entanto, essa estratégia surtiu os efeitos desejados e é muito pouco provável que voltem acontecer com o mesmo objetivo, diz Friedman e um de seus artigos. 

“É paradoxo, mas a nova contenda de rumores sobre a possibilidade da guerra, dessa vez pode ser dirigida a convencer o Irã que não há a possibilidade da guerra, enquanto, na verdade, estão preparando um plano de fato”, opinião o analista.

No mês passado, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, voltou a dizer que seu país não tem medo de um ataque por parte dos EUA, porque as tropas americanas não foram capaz de sequer de derrotar o pequeno Exército Iraquiano.

Analistas descartam por completo que Tel Aviv se atreva empreender uma operação militar sem contar com o apoio do Pentágono. Em contrapartida, os EUA dispõe de bastante capacidade militar no Golfo Pérsico para lançar um ataque aéreo contra os objetivos iranianos.

Na opinião de Friedman, a retirada das tropas americanas do Iraque redesenhou as forças e os interesses e levou Washington a rever a sua posição sobre o problema iraniano.

“Os EUA é o único ator importante, não atacará o Irã só pela questão nuclear, que é o maior problema para Washington. Más, também, devido a retirada das tropas do Iraque, as forças convencionais iranianas passaram a ser um problema. Destruir seus objetivos nucleares, seria simplesmente reforçar a posição dos EUA”, resume Friedman.

Ao mesmo tempo, Friedman adverte sobre às conseqüência de um ataque empreendido à República Islâmica do Iraque. Um ataque faria com que Teerã bloqueasse o Estreito de Ormuz, entre os Golfos de Omã e do Golfo Pérsico, e isso resultaria na alta de no mínimo de 45% do fornecimento global de petróleo, dificultando assim a recuperação da economia mundial após a grande recessão.

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