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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Informante acaba com os 'mitos' da concorrência dos caças brasileira


Anteontem eu lia um texto no UOL, da Agência Brasil cujo o título era "Brasil e França voltam a discutir em novembro venda de aviões de caça". Parece que começaram de novo as especulações sobre a concorrência para aquisição de novos caças da FAB, haja vista que circularam nos últimos dias várias notícias a esse respeito.

Lendo a já citada notícia da Agência Brasil, me deparei com um monte comentários sem fundamento, outros irresponsáveis e outros mentirosos.

Irei utilizar esses posts para desmentir alguns os mitos, irei revelar fatos e dados da concorrência, uma vez que muitos brasileiros parecem não ter estudado a concorrência com o mesmo afinco que esse que vos escreve.

Irei tentar ser simples e direito nesse post, mas às vezes irei enriquecer o mesmo com fontes, dados e fatos.

Antes de começar a explanar sobre a concorrência, gostaria de deixar claro que não sou nenhum expert em aviação, tampouco aviação militar. Porém, tem muita "curiosidade", me interesso pelo assunto e acompanhei a concorrência FX e FX2 como poucos.

Também gostaria de lembrar que esse blog defende apenas os interesses brasileiros e tem compromisso zelo da verdade. Esse blog nasceu em virtude dos melhores sites sobre defesa do Brasil estarem se vendendo e fazendo propaganda para certas companhias. Um dos melhores sites que havia sobre a aviação militar (não vou citar o nome por questão de ética), de uma hora para outra passou a falar muito bem do caça sueco Gripen NG, sem falar que incorporou um banner que se clicado você é automaticamente redirecionado para o site da empresa sueca SAAB. O DEFESANET, esse sim eu vou escreve em letras garrafais, também passou a fazer propaganda da SAAB em seu site.

Eu não tenho o rabo preso com ninguém, mas defendo ferrenhamente que a França, de fato, tem a melhor proposta e tem o melhor caça da "short-list" e irei citar os dados, os fatos e os números que me permitem afirmar isso.

Lendo a notícia do UOL, talvez o comentário que mais me irritou foi o comentário de que o Rafale tinha uma péssima autonomia/raio de ação dentre os concorrentes. Talvez o sujeito que proferiu essas palavras tenha se equivocado, visto que o caça que tem a menor autonomia é o caça sueco JAS 39 Gripen C/D. Por que eu falei mais atrás Gripen NG e agora eu falei JAS 39 Gripen C/D? Bom, até pouco tempo atrás, a SAAB estava a tentar vender um caça para o Brasil que nem existia em matéria. O Gripen NG só há pouco tempo atrás foi construído e passou a ser testado em vôo. O JAS 39 Gripen C/D tem autonomia de 800 km, bem pouco se comparado aos outros finalistas do FX-2, caso Boeing F/A-18E/F Super Hornet e Dassault Rafale. O Rafale, dos finalistas é o que tem a melhor autonomia de vôo, cerca de 3.500 km sem tanques extras. O americano Boeing F/A-18E/F Super Hornet, por sua vez, tem a segunda melhor autonomia de vôo dos finalistas, cerca de 2.346. Sinceramente, eu não acho que a SAAB chegue perto de Rafale ou do F/A-18E/F Super Hornet nesse sentido. Há quem diga que o alcance do Gripen NG será de 1.300 km, acho que isso não é interessante para o Brasil se levarmos em conta a imensidão do país.

Outra grande bobagem que é comumente vista é quando os "especialistas do UOL" dizem que não concorda com a aquisição de nenhum caça da short-list e daí passam a mencionar caças que nunca estiveram na concorrência. Um cidadão, cometeu um grave erro ao falar que F-22 Raptor dos EUA seria a melhor opção. Bom, nenhum país do mundo que não constrói caças ou certos tipos de arma escolhe uma arma pontual. Geralmente, os países fazem uma concorrência. O Brasil não poderia ser diferente, até mesmo porque para se comprar algo com dinheiro público em nosso país, concorrências tem que serem feitas. E no FX2 os americanos responderam a nossa RFI (Request for Information/Requisição de Informação) apenas com os caças F-35 Lightning II e F/A-18E/F Super Hornet. Eles não responderam nossa RFI com informações acerca do F-22 Raptor, até mesmo porque os americanos jamais iriam vender o Raptor. Para se ter uma idéia, Japão e Israel, dois aliados tradicionais dos EUA, quiseram comprar o caça de 5ª geração americano, mas os americanos não venderam em hipótese alguma, ofereceram sim, o seu irmão e deficiente F-35 Lightning II, da Lockheed Martin.

Outro cidadão também falou uma grande besteira  ao dizer que o Brasil deveria comparar os caças russos Su-47 Berkut e o PAK-FA T-50, ambos da empresa Sukhoi. Novamente, nenhum desses caças estavam na concorrência. O Su-47 Berkut é um caça demonstrador de tecnologia, o qual serviu de base para o desenvolvimento do PAK-FA T-50. Gostaria de lembrar que o PAK-FA T-50 nem existia quando o Brasil convocou a concorrência FX2 e a Sukhoi, empresa que respondeu nosso RFI, respondeu com o seu caça Su-35BM.

Outro equivoco bastante comum é que as pessoas falam que 36 caças é um número bem pequeno para um país do tamanho do Brasil. Bom, eu concordo que 36 caças é pouco para o Brasil, mas o governo poderá comprar até 120 caças. Opa! O número já melhorou bastante, não? Eu tenho que a consciência, que o número de caças deve ser visto como algo secundário. Afinal, analisando a concorrência em sua essência, eu percebo que o Brasil quer absorver a tecnologia alheia e construir seus próprios caças, para defender a nação e serem exportados. No quesito transferência de tecnologia, a França da um baile nos outros concorrentes, mas irei falar sobre isso mais pra frente.

Vi também um comentário de um sujeito de nome Edson Lisboa, comentário esse que é no mínimo fraco. O citado disse que os americanos, especialmente a Lockheed Martin tem a melhor tecnologia bélica. Sinceramente, não sei em que ele se baseou para falar isso. Se fosse mesmo verdade o que ele falou, o caça da Lockheed Martin F-35 Lightning II não teria se tornado motivo de chacota dentre os especialistas no assunto. Nunca é demais lembrar que a Eurofighter, fabricante do caça Typhoon, disse que seu caça de 4,5ª geração 'reina' sobre o caça americano F-35 Lightning II, caça de 5ª geração, diga-se de passagem.

Existe também o mito de que o Gripen NG é um caça mais barato. Segundo reza a lenda, o caça sueco tem o preço unitário e o custo de operação mais barato. Mas como alguém pode estimar que um caça inacabado pode ser mais barato que esse ou aquele? Eu até acredito que o caça sueco seja um dos mais baratos do mundo, pelo seu tamanho e por ser monomotor, mas não acho que seja tão barato assim e que valha a pena ser mencionado.

Disseram também que o FX2 deveria ser extinto, afinal os caças da short-list são defasados, haja vista que os caças de 5ª geração são mais modernos. Bem, os caças de 5ª geração têm características peculiares que os caças de 4,5ª geração não tem, caso da furtividade e motores de empuxo vetorado. Mas os caças de 4,5ª da short-lista também podem utilizar motores com essa tecnologia. Posso estar errado, mas o único que não tem essa capacidade é o caça americano F/A-18E/F Super Hornet. Entretanto, os caças de 4,5ª geração servirão as Forças Aéreas dos EUA, China, Rússia, Índia, Alemanha, França, Inglaterra e outros por mais 30 anos. A Rússia, por exemplo, há alguns dias atrás, afirmou que o seu caça de 4,5ª geração mais moderno, o Su-35BM, prestará serviço à VVS (Força Aérea Russa) por no MÍNIMO 30 ANOS e que esse caça SERÁ A ESPINHA DORSAL DE SUA FORÇA AÉREA.

Para acabar de desmitificar os mitos envoltos na concorrência brasileira, deixei por último o mito de que a FAB emitiu um relatório, o qual dizia que o Gripen NG era o "seu favorito" e que o caça sueco era o que tinha custo operacional menor que o Rafale e o F/A-18E/F Super Hornet. Esse tal relatório que muitos jornalistas entreguistas costumam mencionar arrisco a dizer que jamais existiu, se existiu, porque ninguém divulgou uma cópia? Se ele mesmo existiu, alguém na FAB ganhou rios de dinheiro da sueca SAAB, fabricante do Gripen NG, para afirmar tamanha bobagem. Como a FAB poderia dizer que o Gripen NG era o mais barato sendo que o caça se quer tinha voado até então? Como a FAB poderia emitir opinião favorável ao Gripen NG, sendo que nossos pilotos se quer voaram nesse caça? Lembro aos senhores que os nossos pilotos se dirigiram até a Suécia e voaram em um Gripen C/D, caça bem inferior ao Gripen NG oferecido ao governo brasileiro. Por falar em teste de uma versão inferiores, a Suíça convocou uma concorrência para a aquisição de novos caças. A SAAB respondeu o RFI suíço com informações acerca do Gripen NG, mas os pilotos suíços testaram a versão Gripen E/F, a qual foi um fracasso nos testes. Eu li o relatório suíço sobre o desempenho dos caças envolvidos em sua licitação e eles claramente utilizam adjetivos nada bons para o Gripen E/F foi. Eles chegaram a disser que o caça sueco é incapaz de realizar missões de patrulha do espaço aéreo com sucesso, sem contar que leva muito tempo para confrontar as ameaças. O Gripen NG vem sofrendo amargas críticas mundo afora, foi assim na Suíça e na Índia. Outra coisa que me chama a atenção é que o caça russo Su-35BM foi excluído da concorrência brasileira por também ser um projeto inacabado, na minha opinião, o Gripen NG deveria ter o mesmo rumo e olha que eu acho que o caça sueco tem um excelente potencial.

A seguir falar brevemente dos caças excluídos do FX2 e irei explanar um pouco sobre a proposta francesa, sueca a americana:

Sukhoi Su-35BM (Rússia) - Considerado o caça preferido dos pilotos da FAB, foi um dos primeiros a serem excluídos da concorrência por ser um projeto inacabado e porque os russos se recusaram a transferir tecnologia. Os russos chegaram a dizer que 36 aeronaves não valia transferência de tecnologia. Depois que foram excluídos da concorrência, eles reconheceram que bobearam e quiseram voltar para concorrência, mas já era tarde. Para efeito de comparação, a Rússia nunca transferiu tecnologia nem mesmo para países tidos como aliados, caso da Índia. Para se ter uma ideia, os russos venderam 272 caças Su-30MKI e o máximo que permitiram os indianos fazerem foi a montagem em solo indiano dos mesmos. Os russos não transferiram a tecnologia de nenhuma porca do caça. Jobim, à época que era ministro da Defesa do Brasil, deixou bem claro que eles foram excluído porque se recusaram a transferir a tecnologia de seu caça. Algo que não fora desmentido pelos russos, pelo contrário, foi confirmado.

F-35 Lightning II (EUA) - Considerado o caça mais moderno da concorrência brasileira, haja vista ser um caça de 5ª geração, o F-35 Lightning II, já entrou na concorrência praticamente desclassificado, uma vez que o caça era caríssimo o que com certeza iriam estourar a verba destinada a aquisição dos caças e muito, sem contar que os americanos nunca transfeririam a tecnologia de um dos seus caças mais avançados. Vale lembrar que eles não repassarão a tecnologia do F-35 Lightning II para aliados de longa data, caso de Japão e Israel.

Eurofighter Typhoon (Alemanha, Inglaterra, Itália e Espanha) - Foi considerado um dos caças mais caros da concorrência e os europeus também nunca falaram em transferência de tecnologia. O caça era um dos melhores da concorrência, mas não atendeu os requisitos da FAB e do governo brasileiro.

F/A-18E/F Super Hornet (EUA) - O caça americano vem de uma família de caças que já está em operação desde 1978. O F/A-18E/F Super Hornet surgiu em 1995 e foi incorporado à Marinha Americana em 1999. Se existia um caça com experiência em combate, esse era o mais veterano. Reconheço que esse caça seria um excelente vetor para nossos pilotos, apesar de ter mais desvantagens que o Rafale, por exemplo. Ele poderia desempenhar um excelente papel na defesa aérea do Brasil. Ademais, o seu país de origem não é muito confiável e sempre que pôde privou o Brasil de adquirir tecnologia de ponta. Não sei porque, mas interessa aos americanos ver o país mais rico do mundo fraco militarmente. Lembro os meus leitores que os americanos se recusaram a vender certa vez o F-100 Super Sabre para o Brasil, se eu não me engano. Com isso, o Brasil foi forçado a comprar da França os Mirage III.

Gripen NG (Suécia) - A Suécia ao meu ver é detentora da segunda melhor proposta no FX2. Eles sempre se propuseram a transferir a tecnologia de seu caça e propôs ao Brasil o desenvolvimento do Gripen NG em conjunto com a Suécia. Eles chegaram a oferecer dois caças pelo preço de um Rafale, por exemplo, mas pra mim isso foi uma falácia, haja vista que o caça nem havia voado ainda. Meses depois o governo da Suécia teve que conceder um aporte extra para o desenvolvimento do caça, ou seja, os custos com Gripen NG aumentaram. Nenhum produto industrializado pode ter preço estipulado quando ainda estiver na mesa de projetos. Apesar de ter a segunda melhor proposta, o Gripen NG não deveria ser escolhido, uma vez que o caça sueco tem muito componentes estrangeiros em seu caça, coisa que não acontece com o caça francês e americano. Para se ter uma ideia, como a Suécia iria repassar a tecnologia do motor do seu caça, sendo que o motor é um motor americano? Como a Suécia iria repassar a tecnologia do radar AESA do seu caça, sendo que o radar é italiano? Sinceramente não da para confiar em terceiros.

Rafale F3 (França) - Considerado o melhor caça da short-list, o Rafale F3 seria o caça ideal para o Brasil. O caça francês tem  a maior autonomia, ideal para um país do tamanho do Brasil e um maior raio de ação. O caça é o que tem mais vantagens do que desvantagens do que os seus concorrentes. Mas a França não leva vantagem apenas por ter o melhor caça, mas sim por ter a melhor proposta. A proposta francesa consiste na transferência irrestrita de tecnologia (a França foi o primeiro país a falar sobre isso). Também pesa a seu favor o fato de termos uma parceria estratégica com os franceses, parceria essa que será melhor aproveitada com aquisição do caça francês. A França foi o primeiro país a falar que queria que as empresas brasileiras fossem parceiras na implementação do Rafale F3 no Brasil. Não sei por que motivos a Embraer quer que a SAAB seja a ganhadora. Segundo a empresa brasileira, o fato do Gripen NG não estar pronto seria bom para a empresa, afinal ela participaria do desenvolvimento do caça também. Mas eu fico a me perguntar: O que a Embraer poderia somar ao projeto Gripen NG? Até aonde eu sei, a empresa não domina a fabricação de nada de um caça de combate. A França também nos prometeu o mercado sul-americano, ou seja, se algum país sul-americano quiser comprar o Rafale, o Brasil é quem conduzirá a negociação e fabricará os caças para esse país interessado, mas reconheço que eu não sei como ficará a partilha dos lucros. A proposta francesa, sobretudo é uma proposta do Estado Francês e não tão somente uma proposta da empresa Dassault e suas parceiras.

Bom, pessoal... Eu tratei de ser o mais claro e objetivo possível. Com as informações contidas nesse texto eu creio que os senhores possam ter uma ideia das coisas mais importantes da concorrência brasileira. Obviamente que há mais detalhes, mas o texto ficaria muito longo.

Conclusão: Todos os caças da short-list tem vantagens e desvantagens. Uns mais, outros menos. Ambos os caças poderiam ser adotados facilmente pela nossa Força Aérea, mas diante dos fatos e da história, sempre haverá um país que estará à frente nas intenções. Na minha intenção e na intenção do governo do Lula, o Rafale era a melhor opção. Os americanos não são confiáveis, há um vídeo no Yotube onde um oficial do ITA palestra sobre os embargos americanos ao Brasil. Em sua palestra, o oficial mostra documentos oficiais os quais os americanos dizem "essa tecnologia não está disponível para o Brasil". Pela história dos embargos, os caças americanos SEMPRE entrarão em uma concorrência brasileira em desvantagem. A Suécia é um país sério e neutro, porem o seu caça tem componentes americanos e os americanos poderiam embargar a venda desses componentes para o Brasil por birra caso o caça sueco seja escolhido e poderia embargar vetar a Suécia de fornecer componentes americanos no Gripen NG, algo como fizeram conosco. Os americanos não deixaram o Brasil vender os Super Tucanos para a Venezuela porque o Super Tucano tem peças americanas. Os americanos também poderiam levar seus aliados que fornecem peças e componentes para o Gripen a não venderem tecnologia sensível ao Brasil. Já a França não tem esse tipo problema, sem contar que a França apoia o Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Evitei falar de cifras, pois eu acredito que nenhum número real foi divulgado e esse assunto é extremamente classificado.

28 comentários:

  1. Ótimo texto, parabéns! Seu blog está a cada dia melhor.

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  2. Muito bom post, Michel. E tem razão sobre esses comentários. Eu próprio visito sites de defesa e há internautas que não sabem mesmo o que dizem e deitam coisas da boca para fora, e isso já irrita. Tb acho o rafale a melhor opção, porque é simplesmente o melhor dos aviões e irá haver transferência de tecnologia. Gosto de ver finalmente alguém com visões optimistas sobre o Brasil, outros nos sites falam sempre mal do Brasil e seus militares, embora não saiba se estão a ser correctos ou não ou se estão a exagerar. Mas eu n m importo muito como FX-2 pode acabar, basicamento porque não sou brasileiro, sou português, e não vivo no Brasil... e tenho que dizer que o meu país, mesmo na ruína, tem militares mais bem equipados no geral que o Brasil.

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    1. Você, como patrício, deveria querer ver o Brasil forte e armado até os dentes.

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    2. E sou português, vivo em Portugal. É a segurança do meu país q m importa mais, embora ache que o Brasil deveria melhorar.

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    3. Você quer dizer que o Brasil ameaça Portugal?

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    4. Acho que não percebeu o que quis dizer, para mim é a defesa nacional (os militares) do meu país que interessa mais. O Brasil é parceiro de Portugal, e já ha tantos portugueses a ir para o Brasil, por causa da ruína em que estamos.

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    5. opa Fábio! esse não é o melhor espaço para falar sobre isso mas eu queria saber a sua opinião: quais as causas dessa crise em Portugal? Alguns "colunistas" escrevem que além da crise mundial foi incompetência do seu governo, mas não comentam nada sobre esse sistema financeiro que visa o endividamento dos países e o acumulo de poder por parte dos grandes bancos.

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    6. Bem, eu tenho de admitir que acho q nao foi so culpa do governo do meu país, eu acho que tb foi culpa de todos os portugueses (mas principalmente do governo e das suas más políticas). Um grande problema nosso é que sempre importamos mais que exportamos, esse foi um dos principais problemas. A incapacidade do governo, rsrs... o nosso é dos mais corruptos da Europa, houve um político que fez um curso de 3 anos num só...inteligente o homem, rsrs. E tb um escândalo da combra de submarinos alemães.

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    7. Pode ter havido corrupção na compra dos submarinos alemães, mas que vocês compraram um dos melhores submarinos convencionais, quiçá o melhor, isso é a mais pura verdade.

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    8. Sim, é verdade. Nós até participá-mos num exercício militar com os EUA usando esse submarino. Até fico contente de termos submarinos convencionais modernos. Michel, quais são os melhores submarinos convencionais do Mundo, junto com com os submarinos U? Eu li tb sobre o Gotland sueco e o Amur.

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    9. Pra mim os submarinos Type 214 hoje são os mais modernos de todos na presente data, mas a Rússia promete revolucionar nesse sentido em breve. Gosto muito da classe Gotland, Amur e do S-80, mas esse último ainda não está em serviço. A Suécia está desenvolvendo uma nova classe de submarinos que promete e muito. Os nossos Scorpènes parece que serão muito modernos, um dos mais modernos de todos.

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  3. Eu sou mero apreciador de equipamento militar, quero dar o parabéns pelo site e também pela matéria,o Rafale é o melhor para o Brasil.

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  4. Informante, queria parabenizá-lo pelo excelente artigo. Como o Hattori falou lá em cima, o blog tá cada vez melhor.
    Eu acho que o vídeo do ITA/CTA que você falou é esse aqui abaixo correto? Muito bom saber isso.
    http://www.youtube.com/watch?v=GURWeWJsyR8
    Só por curiosidade, você fazia parte da equipe do blog que você não quer citar o nome?
    Obrigado por escrever esse artigo sobre o FX2!

    abs
    Jimmy

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    1. É esse vídeo mesmo! Obrigado pelo elogio, mas não agradeça, disponha. Eu que tenho que agradecer a audiência.

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  5. Informante, desculpe o off-topic, mas queria aproveitar a questão do embargo americano e deixar um link para um artigo que achei na net do Mauro Santayana. Aproveitando tb a questão muito comentada em posts atrás sobre se Israel é potência militar ou não. Nesse artigo o autor diz que Israel está cada vez mais presente na indústria bélica brasileira. O que acha desse artigo? Obrigado.

    o artigo:
    O CERCO DO OCIDENTE À INDÚSTRIA BRASILEIRA DE DEFESA
    http://www.maurosantayana.com/2012/08/o-cerco-do-ocidente-industria_16.html

    abs
    Jimmy

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    1. Eu já havia lido esse texto. Sim, Israel se faz cada vez mais presente na defesa do Brasil, mas sua atuação ainda pouca. Eles apenas modernizam nossas caças e outras coisinhas a mais.

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  6. Informante escreveu e disse!

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  7. "Não sei porque, mas interessa aos americanos ver o país mais rico do mundo fraco militarmente", como é bom o doce cinismo! :D
    .
    .
    Um pouquinho mais sobre o Defesanet - http://apublica.org/2012/03/alunos-de-clouseau/

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  8. Não foi o F-100 ,mas sim o F-4 Phantom.

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    1. Se eu não me engano também havia interesse brasileiro no F-100 Super Sabre.

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    2. parabéns, muito bom o artigo,
      (do seu amigo do rio)

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  9. HOuve no LIghting,F-100 é novidade pra mim.

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  10. Embora seja um leigo, acompanho o FX há muito tempo, motivado pelos mesmos sentimentos de querer um Brasil soberano e capacitado.
    Sobre o alcance do Gripen ser insuficiente para o território brasileiro, me parece que atende bem quando o propósito co caça é para defesa e dissuasão. Ademais, o Brasil tem um território continental, mas seus potenciais compradores para o Gripen, não. E cada país adequaria uma doutrina de defesa a partir das peculiaridades do avião.
    Quanto ao vídeo em que o brigadeiro lembra as reservas dos EUA quanto ao Brasil, o Gripen, sendo um projeto multinacional não evitaria colocarmos todos os ovos na mesma cesta? Bom lembrar que no próprio vídeo, o militar afirma que o Brasil encontrou soluções até melhores para os embargos norte-americanos.
    Obrigado e parabéns pelo blog.

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  11. Sou apenas um curioso no assunto da aviação e vejo a importancia do desenvolvimento dessa tecnologia em nosso território. Reconheço que, apesar da nossa industria aeronautica ter uma perspectiva e ser mais capacitada que a Indiana, ainda teremos muito a aprender, dominar. Mas, desse muito, a construção de turbinas é algo fundamental. Diria que um avião sem turbina é como um corpo sem alma. Tem todo o aparato necessário, mas, sem poder sair do canto. Salvo engano, são oito bandeiras que compõem o Gripen. E não creio que a tecnologia da turbina esteja a nossa disposição. Torço pelo o meu País, sou nacionalista, almejo uma maior integração entre os militares e as nossas universidades federais e o aumento dos centros de excelencia, como o ITA, dentre outros. Isso significa aproveitamento, crescimento real, ganho de experiencia no campo da engenharia. Mas, enquanto o nosso Pais não tiver uma política que envolva valores civicos somados a importancia do aumento e respeito pelo o capital, politicas sérias, sem parternalismo, relações diplomáticas, porém, maduras, racionais e objetivas, onde amigos são amigos, mas, negócios a parte, jamais iremos sair do canto. É hora do Brasil deixar a visão de salvador da America Latina e passar a se fortalecer economicamente e militarmente, pois, gaiola bonita não dá comida a passarinho. E quanto a ideologia, seja direita ou esquerda, que passemos a olhar mais a nossa casa e a resolver os nossos problemas em primeiro momento, sem disperdiçar dinheiro e nem ser lento nas tomadas de decisão. Dado o tempo perdido para tomarmos essa decisão, deveriamos encontrar meios e trazermos sim, mais mão de obra de fora para o Brasil e assim, propiciar maior interação e preparo para com as nossas. Mas, tendo como objetivo acelerar a capacitação e qualificação da nossa valorosa mão de obra nacional. Já decolamos, agora, vamos cumprir a nossa missão.

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    1. Eu falei sobre a questão do motor no Facebook:
      https://www.facebook.com/blogoinformante/posts/567212116688700

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    2. Grato pela atenção e parabéns pelo espaço e oportunas matérias. Sim. A turbina é americana. Do ponto de vista econômico, Europa vive uma crise com o neoliberalismo que vem provocando dificeis situações econômicas e quanto ao EUA, temos a segunda falência econômica. A primeira falencia foi em 1929, conhecida como o ano da depressão. E agora, temos uma situação, cujos efeitos foram mascarados pelo o governo para não abalar a credibilidade da economia da superpotência militar. Entretanto, já se torna insustentável a manutenção de tão poderoso imperio. Sim, visto que, a capacidade de liquidez americana não suporta mais a dura missão de patrulheiro da paz, de grande xerife. Eu, aproveitando o ensejo, gostaria de saber, se há condições tecnologicas do Brasil entrar nesse clube da produção de turbinas, e ter o dominio dessa tecnologia. Grato pela atenção, desde já agradeço a atenção e, sucesso eu desejo ao nobre espaço que tem me aberto os olhos e me ensinado muito daquilo que acontece nos bastidores do mercado da industria bélica. E vou olhar e me ilustrar sobre mais sobre o assunto.

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    3. Eu que agradeço o respeito e a visita.

      Bom, evidente que o Brasil tem condições de levar acabo qualquer projeto de engenharia ou cientifico, basta ver que nosso programa é o mais eficiente do mundo e com tecnologias únicas. Se tratando de motores, o Brasil já olha para o futuro. Estamos realizando pesquisas acerca de motores scramjet, que é muito superior ao motor turbofan. O Brasil é um dos poucos países do mundo que conduzem pesquisa de veículos aéreos não-tripulados hipersônicos, nem mesmo Alemanha, Itália, Japão e Israel ainda se aventuraram nessa.

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