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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dassault não quer se responsabilizar pelos Rafales construídos na Índia

Rafale 

As negociações entre o governo indiano e a empresa francesa Dassault para o fornecimento de 126 caças multifuncionais Rafale parecesse que estão entravadas depois que funcionários da empresa francesa informaram que não podem se responsabilizar pelas 108 aeronaves que serão construídas em solo indiano, sob licença, pela HAL (Hindustan Aeronautics Ltd).

As negociações andavam muito bem até ponto em que os negociadores da Dassault expressaram que o governo indiano tinha que assinar um acordo com a Dassault para a construção de 18 aeronaves e outro com a HAL, separado, para a produção de 108 Rafales sob licença.

A Dassault disse que vai fornecer kits e equipamentos para a HAL no termos do contrato, porém não irá assumir nenhum papel na montagem dos Rafales em solo indiano.

O Ministério da Defesa da Índia, por sua vez, rejeitou essa condição da Dassault e deixou bem claro que a Dassault seria a única responsável pela venda e entrega de todas aeronaves.

Depois que a Dassault venceu a concorrência para o fornecimento de 126 caças à Força Aérea Indiana, concorrência essa estimada em US$ 20 bilhões, diga-se de passagem, a Dassault passou a pedir uma maior clareza sobre o papel da HAL no projeto. Depois de um tempo, a Dassault disse ao Ministério da Defesa da Índia que ela teria a liberdade de decidir o nível de envolvimento da HAL no projeto, o que foi rejeitado pelo Ministério da Defesa da Índia, que disse que a HAL seria a principal integradora do projeto e continuaria a ser.

3 comentários:

  1. Faz sentido ,Responsabilizar pelo erro feito pelos outros nem Eu

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  2. Assim fica complicado. Não sou engenheiro aeronáutico, mas penso que a montagem é igual ou mais importante que o fornecimento das peças. Como a Dassault vai se responsabilizar e dar garantias sob aviões que ela não tenha montado. E a HAL? Que compromisso terão com o projeto, sabendo que não será a empresa responsável pelos erros e eventuais prejuízos?

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  3. A Dassault teria que supervisionar a montagem dos caças, portanto daria os relatórios de conformidade, e seria co-responsável, não é diferente do contrato dos russos com a India.

    Outras notícias informam que ela quer entregar as peças e aó aceitaria supervisionar caso escolhida fosse a Reliance ou uma joint da firma indiana com a francesa.

    Saber que a indicada seria a HAL pela Índia me parece óbvio, que o modelo seria parecido com os dos Sukkoi 30 idem, a Dassault tem razões para desconfiar da HAL, mas já sabia que escolhida para receber as tecnologias seria a HAL.

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