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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Boeing pretende manter a produção do F/A-18 até 2020


A Boeing continuará a construir o seu caça multifuncional F/A-18E/F Super Hornet, bem como uma versão de ataque eletrônico do mesmo até 2020, disse a própria empresa, das as perspecticas de mais de 200 vendas para países estrangeiros e mais de 150 unidades para a Marinha dos EUA.

Michael Gibbons, vice-presidente da Boeing para os programas F/A-18 e EA-18, passou grande parte dessa semana lançando vendas adicionais do último jato da Boeing para os funcionários do Congresso Americano.

Sua missão? Salvaguardar fundos para 21 EA-18G Growlers no orçamento fiscal para o ano de 2014 do Pentágono. Gibbons também ressaltou as vantagens do F/A-18E/F Super Hornet para os congressitas, dizendo que a Boeing preparou um pacote de atualizações para o mesmo, para torná-lo mais competitivo com o caça de 5ª geração da Lockheed Martin Corp, O F-35.

O F/A-18E/F Super Hornet é um dos últimos caças da Boeing em produção depois que a empresa perdeu em 2001 um contrato do F-35 para a Lockheed Martin. A Boeing também está construindo caças F-15 para a Arábia Saudita. A Boeing está apostando nos sucessivos atrasos e altos custos do programa F-35 em favor do seu caça, mas suas estratégia vem assumindo uma nova urgência nos últimos anos, uma vez que a produção do F/A-18 começa a desacelerar.


Apoiadores da Boeing no Congresso apoiram repetidamente a inclusão dos F/A-18 no orçamento da Marinha nos últimos anos, argumentando que a Marinha precisa de mais caças para preencher a lacuna até que o F-35 esteja pronto.

Gibbons disse à Reuters que a Boeing queria que os assessores do Congresso vissem o F/A-18 como uma opção viável se a Marinha reformulasse seu plano atual para usar dois esquadrões de F-35 e dois esquadrões de Super Hornets em seus porta-aviões.

O último contrato multi-ano da empresa com a Marinha termina em meados de 2015, mas a produção do Super Hornet e do Growler está previsto para ser executada até o final de 2016, uma vez que a Austrália anunciou na semana passada que iria comprar mais uma dúzia de Growlers, uma ordem sólida, mas apenas metade do número Boeing esperava vender.

A Boeing também está de olho nas perspectivas do Brasil, Malásia, vários países do Oriente Médio, que se recusou a nomear, onde Boeing realizou vôos de demonstrações nos últimos anos. Analistas dizem Kuwait e vários outros podem anunciar contratos ainda este ano.

A Boeing está fornecendo dados da última versão do Super Hornet para outros dois países que estão repensando seus planos de F-35: Canadá, que está à procura de 35 novos jatos e Dinamarca, que precisa de 30 aviões.

Ao todo, Gibbons vê mais de duzentas possíveis encomendas internacionais para ganhar nos próximos anos, e ele vê a Boeing como um forte candidato para ganhar a competição de 36 aeronaves do Brasil, quando uma decisão é esperada para o terceiro trimestre.

Boeing aumentou dramaticamente sua presença no Brasil durante o ano passado. A empresa anunciou uma arceria com a fabricante de aviões brasileira Embraer SA e com outras empresas.

A empresa está oferecendo ao Brasil e outros clientes internacionais um pacote de atualizações de preços em US$ 8 milhões a US$ 9 milhões para adicionar recursos ao Super Hornet, incluindo uma tela maior touchscreen no cockpit, rastreamento de mísseis, um motor com 20% a mais empuxo, novos tanques de combustível e uma baia de armas interno para tornar mais furtivo.

A Northrop Grumman Corp, uma das principais fornecedoras da Boeing, está construído um protótipo para demonstrar a baixa assinatura do Advanced Super Hornet, apelidada por uns de "Super Duper Hornet". Testes com essa nova versão serão levados a cabo pela Marinha Americana, disse Gibbons.

Ele disse que as melhorias estarão disponíveis para uso nos aviões dentro de três a seis anos. Ele também disse que a Boeing viu uma possibilidade de venda de 75-150 unidades para a Marinha, especialmente tendo em conta o seu custo operacional, que é o menor de qualquer outro caça em uso nos EUA.

Por US$ 16 mil por hora de voo, a Boeing disse que o custo operacional do jato é muito inferior ao do F-35, e seu preço de aquisição também é menor. Funcionários da Lockheed e do Pentágono dizem que preço de produção do F-35 está descendo, e oferece aos militares muito mais recursos, incluindo a guerra eletrônica avançada e capacidades de interferência e menor assinatura de radar.

Comentário do Informante: Mais uma vez fica provado que o Rafale não tem custo operacional por hora de voo mais alto que o F/A-18E/F Super Hornet. Se Michael Gibbons, vice-presidente da Boeing para os programas F/A-18 e EA-18 afirma que a versão mais avançada seu Super Hornet custará US$ 16 mil, imagine a versão que foi avaliada pela FAB? Embasado em dados factíveis, como os "jornalistas" podem afirmar que o Rafale, que tem o menor custo operacional e que tem o melhor custo benefício para o Brasil é a pior opção? Por essas e outras eu defendo o Rafale. Em tempo: Reconheço as qualidades do caça americano, mas tudo que não precisamos é de uma empresa desesperada para vender seu caça. Enquanto isso, ao que me parece, a produção do Rafale foi assegurada até 2035. 

6 comentários:

  1. Com certeza concordo você Michel o Rafale é superior ao F18 mesmo na sua versão mais avançada a (GROWLER).

    Agora esses jornalistas com toda certeza fazem parte da mídia P.I.G (Partido da Imprensa Golpista) temos que procurar saber porque é certo que alguém está embolsando ($$$) com essas noticias. Incrível como esses dados que deveriam ser sigilosos de segurança nacional caia nas mãos de jornalistas despreparados de revistas PIGADAS.
    Detalhe isso sempre pipoca de meios de informação que o brasileiro já vem desconfiando há um certo tempo de serem CAPAXAS DE EMPRESAS E GOVERNOS ESTRANGEIROS.

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  2. Rafale, sim! Tá bom! Como ñ entendo muito do assunto técnico do desempenho dos caças, a única coisa que realmente me preocupo é o REPASSE da tecnologia. Os caras vão cumprir? Essa é a principal dúvida.

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    Respostas
    1. Amigo de uma coisa você pode ter toda certeza os Franceses são muito..muito mais confiáveis que os Americanos. As próprias forças armadas do sabem disso de cor e saltitado Americano gosta de vender e promover a dependência Tecnológica. Americano tem pavor só de ouvir a palavra repasse tecnológico praticamente tudo que o brasil tentou negociar com eles nos foi negado e embargado. Já os franceses tem um histórico mundial e com o próprio brasil infinitamente mais positivo.

      Resumindo: Os Americanos não vão repassar as tecnologia empregadas no F-18 mesmo eles sabendo que o brasil é um pais amigo e seu produto inferior ao Francês .

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    2. mesmo que repassa-sem .....nunca deveríamos comprar um caça de um país que ,de fato, é nosso único agressor em potencial

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  3. Credibilidade e confiabilidade são as palavras chaves para a escolha do caça .
    O Gripen NG não existe- é um caça de prancheta ou maquete, uma turbina- é fraco .
    Os americanos não se enquadram nas palavras que citei, isso é histórico.
    Como a lista é SHORT , sobrou o Rafale francês, que acho estamos testando eles no programa de submarinos convencional e nuclear, sabe como é , o que acontecer, se eles vacilarem neste programa vai influenciar no FX-2 .

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