segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
O Exército Brasileiro recebeu o sistema SIMOC desenvolvido pela empresa Decatron
O Exército Brasileiro recebeu através do Centro de Instrução de Guerra Eletrônica (CIGE), o Simulador de Operações de Guerra Cibernética (SIMOC) desenvolvido com recursos orçamentários do Ministério da Defesa pela empresa Decatron, uma empresa 100% brasileira sediada no Rio de Janeiro com 17 anos de mercado e experiência na implementação de projetos, combinando tecnologia e serviços. Em 2011, foi responsável pela implementação do sistema de gestão dos 5º Jogos Mundiais Militares RIO 2011, com uma equipe de cerca de 250 profissionais.
Idealizado pelo CIGE seguindo as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END), o simulador é uma solução pioneira na América Latina de uso dual e que integra componentes reais e ativos de rede virtuais, utilizando prioritariamente software livre. O SIMOC permite o acompanhamento e a avaliação de todas as atividades executadas pelos alunos em tempo real, otimizando o resultado dos treinamentos. O software disponibiliza suporte para especialização de recursos humanos em análises de vulnerabilidades de redes, permitindo a execução de ações, em ambiente controlado, de proteção cibernética e defesa ativa, além do treinamento baseado em cenários reais de catástrofes e comprometimentos de infraestruturas críticas nacionais.
"Uma equipe formada por doutores e mestres na área de Tecnologia da Informação trabalham exclusivamente no projeto. O aplicativo utiliza tecnologia de virtualização, que executa vários sistemas operacionais em um único equipamento, e componentes de software de código livre para atender aos requisitos identificados. Com isso, vamos gerar um produto completo no mesmo nível das principais soluções estrangeiras disponíveis no mercado. E ainda existe a vantagem de termos 100% do controle da solução", diz Carlos Rust, sócio-diretor da Decatron.
Na mesma oportunidade, foram apresentadas as possibilidades do SIMOC e realizada demonstração do seu emprego durante o exercício conduzido no CIGE como parte do Curso de Guerra Cibernética, primeira atividade de ensino dessa natureza realizada no âmbito das Forças Armadas do Brasil. O curso contou com alunos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e teve como objetivo habilitar os militares para empregar técnicas e ferramentas de Guerra Cibernética, visando à preservação do sigilo de transmissão de informações ou armazenadas em meios que utilizam a tecnologia da informação.
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