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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

EUA vão acabar com normas que restringem participação de mulheres em combate


Segundo autoridade da Defesa, mudanças serão anunciadas nesta quinta-feira

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, vai acabar com normas que restringem a participação de mulheres em combates em terra. Trata-se de um aceno à abertura de milhares de novos postos de trabalho na frente de combate e em comandos de elite para as mulheres americanas — que, não é de hoje, vêm aumentando sua presença nas fileiras militares. Segundo a imprensa americana, as mudanças deverão ser anunciadas nesta quinta-feira.

- Esta mudança de política iniciará um processo em que os serviços desenvolverão um plano para implementar esta decisão, que foi feita pelo secretário de Defesa - afirmou uma autoridade da pasta.

Grupos de veteranas afirmam que mesmo que o número de mulheres que poderiam atuar nas unidades de combate direto seja pequeno, ter essa opção é um grande passo. A iniciativa também foi bem recebida pelo senador Carl Levin, chefe do Comitê de Serviços Armados do Senado, que disse que ela refletia a “realidade das operações militares do século 21”, e pela União Americana de de Liberdades Civis, que entrou com uma ação em novembro buscando forçar o Pentágono para acabar com a proibição.

- Este é um passo histórico para a igualdade e para o reconhecimento do papel que as mulheres têm, e continuarão a desempenhar, na defesa de nossa nação - disse o senador Patty Murray.

A decisão daria aos serviços individuais militares até 2016 para obter uma isenção no caso de acharem que algum trabalhos deva permanecer proibido para as mulheres, segundo um oficial da defesa, que não detalhou quando a mudança entraria em vigor.

Panetta, que deve deixar o cargo nos próximos dias, já havia dito que o Pentágono estava explorando maneiras de abrir mais oportunidades de carreira para o público feminino. A decisão derruba uma política de 1994 que impede as mulheres de servirem em pequenas unidades de linha de frente de combate terrestre.

Ela vem quase um ano depois que o Pentágono anunciou uma política que abriu 14.000 novos postos de trabalho para as mulheres e um ano e meio depois do fim da proibição de declaração de homossexualidade (“Don’t ask, don’t tell”) nas Forças Armadas.

As mulheres representam cerca de 14% dos militares que estão na ativa. De acordo com o Departamento de Defesa, 152 soldadas foram mortas nas guerras do Iraque e do Afeganistão. Em seu discurso de posse nesta segunda-feira, o presidente Barack Obama defendeu igualdade e mais direitos para mulheres, homossexuais e imigrantes.

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