Protótipo do AK-12 (Clique na foto para visualizá-la em tamanho orginal) |
A Izhmash, fabricante dos fuzis de assalto da família Kalashnikov, concluiu a montagem do primeiro protótipo do fuzil da nova versão da citada família. O novo fuzil, conhecido pela nomenclatura provisória de AK-12, já teve iniciada a produção dos fuzis de testes. Os testes oficiais do AK-12 já começaram e no momento são as tropas do Ministério do Interior da Rússia que estão incumbidas de testá-lo.
De acordo com a Izhmash, o novo fuzil é adaptado às
condições da guerra moderna. O Ministério da Defesa da Rússia, apesar de ver com
bons olhos o desenvolvimento de um novo fuzil, ainda não demonstrou interesse
no AK-12, mas a Izhmash tem certeza que se o AK-12 não for comprado para as Forças Armadas Russas, ele terá uma boa perspectiva de vendas para o exterior.
A Izhmash começou o desenvolvimento do AK-12, fuzil que ela
chama de “fuzil de quinta geração”, por sua própria iniciativa. Alguns
analistas acreditam que a Izhmash tomou essa atitude para que quando o
Ministério da Defesa quiser comprar um novo fuzil, a Izhmash estará com o AK-12
“maduro” e já testado. E se os militares russos não gostarem de alguma coisa do
novo fuzil, a Izhmash poderia reparar isso fazendo pequenas alterações para a
atender a exigência dos militares.
O que há de novo?
De acordo com os desenvolvedores do novo fuzil, o AK-12
ficou mais ergonômico. O rifle tem uma coronha dobrável e rebatível afim de
propiciar ao operador uma melhor empunhadura o que resultará em um melhor tiro e uma melhor precisão. O AK-12 está dotado com mira telescópica e de ferro totalmente
ajustáveis. O AK-12 poderá ser usado tanto por destros, como canhotos. Todos os “controles”
do AK-12 foram desenvolvidos afim melhorar a vida do operador em combate. Manusear um Kalashnikov nunca foi tão fácil, o AK-12 pode ser preparado para uso com uma mão somente. Caso um soldado fique ferido, e se ele tiver apenas uma mão boa, ele poderá engatilhar e atirar facilmente o AK-12, isso melhora e muito a defesa do soldado que não ficará a mercê do inimigo, sem reação.
O AK-12 tem algumas inovações. O mecanismo de tiro, por
exemplo, é novo, assim como o gatilho. Essas melhores, em particular,
conseguiram melhorar o desempenho em fogo automático. A Izhmash e os
desenvolvedores do AK-12 não dão mais detalhes sobre o sistema de tiro do
novo fuzil, pois acreditam que o mesmo é um diferencial e tem que outras empresas, especialmente estrangeiras copiem o revolucionário.
Ainda sobre o funcionamento do AK-12, o que é certo é o funcionamento do mesmo é bastante diferente do mecanismo de funcionamento dos fuzis AK-107/108 (operações por gases + ferrolho rotativo + sistema de balanceamento automático de récuo). Com um sistema de funcionamento diferente, os projetistas do AK-107/108 conseguiram aumentar a precisão de fogo do fuzil em até 2 vezes se comparado ao AK-74M, que é desprovido do pistão de contrapeso.
Com o sistema de funcionamento redesenhado, o AK-12 favorece o tiro em 3 modos (isso não é inovador): Automático, rajadas de 3 tiros e tiro único. A coronha do AK-12 tem um design avançado e foi criado a partir de uma tecnologia que permitiu que o metal, de acordo com a Izhmash, melhorasse de forma significativa a performance da arma. A Izhmash revolucionou totalmente o design do AK-12 em comparação aos fuzis anteriores, agora o novo fuzil permite a acoplamento de lançadores de granadas estrangeiros, com certeza um diferencial.
Para o AK-12 estão atualmente desenvolvendo novos carregadores. O novo fuzil terá carregadores com capacidade para 30 e 50 cartuchos e um carregador especial para 95 cartuchos. O novo fuzil será fabricado em diferentes calibres. O fuzil será fabricado no padrão OTAN (5,56x45mm e 7,62x39mm) afim de atrair o interesse dos países ocidentais e o padrão do extinto Pacto de Varsóvia (5,45x39mm e 7,62x39mm).
O AK-12 conta com trilho Picatinny - um suporte para a instalação de equipamento adicional: colimador óptico de visão noturna, mira de ponto vermelho (red dot), telemetros, lançadores de granadas, lanterna, designadores de alvo a laser e outros equipamentos — o que permite efetivamente utilizar a arma a qualquer momento.
No geral, os projetistas do AK-12 decidiram manter o “layout clássico” dos fuzis Kalashnikov, que, de acordo com os projetistas, permite que a arma seja dotada com carregadores de grandes capacidades.
Com já foi mencionado, o AK-12 ainda não foi encomendado pelas Forças Armadas Russas, mas o novo fuzil está sendo testado nesse exato momento pelas Tropas do Ministério do Interior da Rússia. Aparentemente o fuzil já agradou a alta cúpula do MVD, haja visto que o MVD já encomendou uma centena de fuzis AK-12 para ser testado pelas suas tropas. O MVD foi o primeiro e o único comprador doméstico dos fuzis Kalashnikov da série 100. Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia expressou em reiteradas ocasiões que não tem interesse nas modificações do AK-74.
Para eliminar a subjetividade na aquisição de armas, o vice-premiê russo, Dmitry Rogozin, sugeriu a criação de um laboratório especial, o qual faria testes comparativos de diferentes tipos de armas de fabricantes estrangeiros e russos. Além disso, o novo laboratório será destinado a proteger os interesses dos produtores russos.
O AK-12 conta com trilho Picatinny - um suporte para a instalação de equipamento adicional: colimador óptico de visão noturna, mira de ponto vermelho (red dot), telemetros, lançadores de granadas, lanterna, designadores de alvo a laser e outros equipamentos — o que permite efetivamente utilizar a arma a qualquer momento.
No geral, os projetistas do AK-12 decidiram manter o “layout clássico” dos fuzis Kalashnikov, que, de acordo com os projetistas, permite que a arma seja dotada com carregadores de grandes capacidades.
Com já foi mencionado, o AK-12 ainda não foi encomendado pelas Forças Armadas Russas, mas o novo fuzil está sendo testado nesse exato momento pelas Tropas do Ministério do Interior da Rússia. Aparentemente o fuzil já agradou a alta cúpula do MVD, haja visto que o MVD já encomendou uma centena de fuzis AK-12 para ser testado pelas suas tropas. O MVD foi o primeiro e o único comprador doméstico dos fuzis Kalashnikov da série 100. Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia expressou em reiteradas ocasiões que não tem interesse nas modificações do AK-74.
Para eliminar a subjetividade na aquisição de armas, o vice-premiê russo, Dmitry Rogozin, sugeriu a criação de um laboratório especial, o qual faria testes comparativos de diferentes tipos de armas de fabricantes estrangeiros e russos. Além disso, o novo laboratório será destinado a proteger os interesses dos produtores russos.
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