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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Defesa e segurança exigirá US$ 120 bi

Os programas de reaparelhamento das Forças Armadas e policiais brasileiras vão exigir investimentos da ordem de US$ 120 bilhões nos próximos 20 anos, segundo estimativa feita pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde). Deste total, R$ 40 bilhões já foram anunciados e contempla programas voltados para vigilância das fronteiras marítimas, aéreas e terrestres do país, aquisição de navios de superfície e de caças de combate.

"Este ano os programas de defesa não avançaram muito, em função da recomposição orçamentária do governo, embora tenha sido bastante rico em termos de definições políticas. Com base nos investimentos previstos, a nossa expectativa é que 2012 seja bem melhor", disse ontem o presidente da Abimde, Orlando José Ferreira Neto, que também é vice-presidente comercial da Embraer Defesa e Segurança.

Uma das decisões importantes anunciadas este ano pelo governo para a consolidação da indústria de defesa, segundo Neto, foi a Medida Provisória 544, que estabeleceu mecanismos de fomento às empresas do setor. O orçamento do governo para custeio e investimentos na área de defesa prevê recursos da ordem de R$ 14 bilhões para 2012. "O valor representa um incremento entre 6% e 8% em relação a este ano."

A estimativa da Abimde é que o setor de defesa praticamente dobre o número de postos de trabalho altamente especializados até 2020, chegando a 48 mil empregos diretos e 190 mil indiretos. Para 2030, a previsão da entidade é de que sejam geradas 60 mil vagas diretas e 240 mil indiretas nas indústrias do setor.

Com base nessas estimativas, a Abimde prevê que a indústria brasileira de defesa passe a ocupar a 15ª posição no ranking dos grandes fornecedores mundiais do setor. Atualmente, a Embraer ocupa a 87ª posição, segundo pesquisa da publicação Defense News Top 100.

Com relação ao programa de aquisição de caças supersônicos F-X2, o presidente da Abimde disse que a entidade trabalha para que o assunto não saia da pauta do governo e continue em permanente discussão. "Este projeto irá acontecer, pois sabemos que existe um processo de esgotamento dos atuais equipamentos utilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) nessa área. Por outro lado, o próprio governo tem incentivado a realização de projetos que são indutores de tecnologia e desenvolvimento estratégico para o país", afirmou.

2 comentários:

  1. Pouquíssima grana pelo que tem de se fazer que não é pouco.


    Esse valor aí é só para adiquirir bem poucos equipamentos e fora isso ainda tem de se fazer toda a rede de comunicação que praticamente não existe, toda a rede informática, toda rede logística, instalações novas e refazer outras, centros de treinamentos e manutenção além de uma inevitável força de mísseis balísticos que obrigatoriamente hoje tem de ter, nem precisa serem com cabeças atomicas e sim com ogivas altamente explosivas já é de bom tamanho.

    Precisa aí de uns 300 bilhoes só para ficar com uma força parecida com a que tem a India hoje que ao meu ver é o minimo que se deve ter, diminuindo um pouco o número de aviões. 300 bilhoes divididos em 20 anos se tem 15 bilhoes ao ano, juntando com os 30 bilhoes de dólares anuais gastos no setor militar, deve fechar aí perto dos 50 bilhoes algo perfeitamente normal para um país do porte e tamanho do Brasil.


    Detalhe que nem levei em conta o dinheiro das pesquisas que vai mais um bolo ainda, algumas coisas não tem jeito e devem ser feitas aqui.

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  2. Mas quem disse que o Brasil quer mísseis balísticos?

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