Atirador está processando o Ministério da Defesa por conta de um "erro catastrófico" que colocou ele e sua família em perigo de serem seqüestrados pela Al-Qaeda.
A polícia temia que um atirador e seus familiares sofressem ataques de retaliação por membros da Al-Qaeda, instalados na Inglaterra, depois de ter sido divulgado na mídia que o atirador tinha ceifado a vida de vários homens armados do Talibã a uma distância de 1,5 milhas (cerca de 2,476 metros) durante sua estadia em Helmand.
O soldado e sua família foram forçados a deixar o país em meio a temores de que ele era um possível alvo de um seqüestro. Ele já apresentou uma “carta de direito” ao Ministério da Defesa, acusando-o de não cumprir o seu dever de cuidar do soldado, permitindo que a sua identidade se tornasse pública.
O documento, cujo um jornal britânico obteve uma cópia afirma que:
- A polícia foi obrigada a realizar uma avaliação da ameaça para o soldado e sua família.
- Ele foi avisado que poderia haver um risco real e imediato para a vida dele e de sua família.
-A esposa do soldado teve que desistir de seu emprego depois que a família se mudou.
- Sua filha foi tirada da escola no período que antecedeu a sua GCSE (Certificado General de Educação Secundária).
- Alarmes de pânico foram instalados na casa nova do soldado.
A carta também afirma que desde que sua identidade foi revelada, o soldado tem sido "medicamente desclassificado" pelo Exército, e que ele é incapaz de implantar-se nas operações.
Sob os métodos de segurança operacional do Ministério da Defesa, as identidades dos snipers são mantidas em sigilo por medo de que eles possam ser tornar alvo de represálias.
Os snipers foram previamente alertados com mensagens de ódio e ameaças de morte de simpatizantes islâmicos, porque a sua função primária dos atiradores Helmand é liquidar os comandantes do Talibã e outros “alvos de alto valor.”
O atirador foi entrevistado durante uma parada de medalhas em seu regimento.
Na ocasião ele revelou como matado dois combatentes do Talebã que manuseavam uma metralhadora. Embora o rifle usado (um L115A3) tenha sido projetado para ser eficiente a uma distância 1,100 metros, ele foi capaz de matar os insurgentes a uma distância de 2,476.
A história foi reproduzida por jornais de todo o mundo, tornando um sucesso e recebendo 1,5 milhões de visitas.
O soldado tinha assumido um compromisso prévio com funcionários do Ministério da Defesa que nenhum dos seus dados pessoais ou da sua família se tornasse público, mas o compromisso não foi cumprindo por representantes do Ministério da Defesa que também estivera na parada mencionada mais acima.
O ofício de reclamação: "Após o relato da história e da publicação de fotografias, dados pessoais de nossos clientes, ele e sua família sofreram de angústia e ansiedade. Os advogados chamaram o incidente de “um erro catastrófico” e os funcionários do Ministério da Defesa também entenderam como tal.
Em setembro do ano passado, policiais armados foram enviados para as casas dos outros dois atiradores em meio a temores de que estavam sendo alvo de militantes islâmicos.
Em janeiro de 2007, uma conspiração de membros de uma célula da Al-Qaeda, baseada em Birmingham, foi descoberta. Plano era seqüestrar um soldado britânico e decapitá-lo.
A célula de seis homens era liderada por Paviz Khan, um sujeito de 37 anos e pai de três filhos. Eles planejavam seqüestrar um soldado muçulmano, decapitá-lo e posteriormente postar um vídeo na internet, em uma tentativa de intimidar os outros muçulmanos a servirem no Exército Britânico.
O plano foi frustrado por uma operação de agentes do MI5, membros da unidade de contra-terrorismo de West Midlands. Khan foi mais tarde condenado à prisão perpétua.
Embora o jornal britânico The Daily Telegraph não tenha mencionado o nome do atirador, subentendo que se trata de Craig Harrison. O atirador é detentor do recorde da ‘kill’ mais longa da história. Veja a matéria sobre Craig Harrison e sua façanha clicando aqui.
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