Acima o míssil de cruzeiro anti-navio "Qader", um dos mais novos mísseis desse tipo iranianos |
A República Islâmica do Irã está a desenvolver um avançado míssil de cruzeiro capaz de voar a baixa altitude e que poderia carregar uma “cabeça de guerra” não-convecional, trocando em miúdos, o míssil poderia ser dotado com uma ogiva nuclear, revelou ontem Arieh Herzog, diretor da Defense Ministry's Homa Missile Defense Agency.
Mísseis de cruzeiro que voam a baixa altitude dificulta e muito a sua detecção e sua interceptação.
Herzog, que deixará o seu posto no início do ano, fez essa declaração durante a Conferência Internacional Aeroespacial anual em Jerusalém.
No último 12 de novembro uma explosão em um dos arsenais da Guarda Revolucionária matou cerca de 17 oficiais iranianos, incluindo o General Hassan Tehrani Moqaddam, que era tido como um cientistas astuto e que trabalhava no programa de mísseis do Irã. No momento da explosão, acredita-se que os oficiais estavam trabalhando no desenvolvimento desse avançado míssil de cruzeiro.
Moqaddam deixou um legado muito grande e deixou todos seus projetos em estágio avançados, algumas armas estavam prestes a serem testadas. Talvez esse míssil citado por Herzog também esteja prestes a ser testado, afinal os militares iraniano falaram em parábolas nesse sentido.
Mas a morte de Moqaddam será sentida pelos militares iranianos, talvez demore anos até que alguém ocupe o seu lugar. Vejamos uma frase do General Mohammad Ali Jafari, comandante do Pasdaran: “Moqaddam prestou um enorme serviço para o programa de mísseis do Irã e suas realizações no campo da química são inigualáveis no país como mesmo os mais renomados químicos iranianos não são capazes de repetir seus feitos.”
De fato Moqaddam era um gênio no que fazia, afinal fez Herzog admitir que as defesas de Israel no âmbito dos mísseis fora minada com o desenvolvimento dos mísseis iranianos.
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