Ex-diretor do Mossad aconselha as autoridades israelenses a não levarem Israel a uma guerra contra o Irã

Meir Dagan

O ex-diretor do Mossad, Meir Dagan, em entrevista a um canal de televisão israelense emitiu uma séria advertência as autoridades sionistas para que eles não tomem a decisão de atacar o Irã. Segundo Dagan, um ataque ao Irã traria sobre Israel um poderoso contra-ataque que paralisaria literalmente o país.

De acordo com Dagan, o Irã, o Hizbollah e o Hamas responderiam com um ataque massivo de mísseis contra Israel. E isso poderia ser pior se a Síria, país que tem um pacto de defesa mútua com o Irã, entrasse na briga, disse Dagan ao canal de televisão israelense “Uvda”.

Dagan adicionou que essa guerra iria levar uma série de perdas humanas e que a guerra paralisaria a vida em Israel.

“Uma guerra não é um piquenique, mas de qualquer maneira não teremos 50 mil, 5 mil ou até 500 mortos”, disse recentemente o Ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak. Talvez sua fala seja para amenizar ou enganar o povo israelense de que um contra-ataque iraniano não será tão veemente como muitos analistas apregoam. Barak também atacou os israelenses que são contra um ataque ao Irã: “A maneira em que essa discussão tem sido tratada, incluindo por aqueles que já ocuparam cargos altos, é desprezível”, disse Barak.

As autoridades iranianos repetiram em diversas ocasiões que Israel é muito fraco para atacar o Irã e advertiu que se o regime sionista embarcar em tal loucura, o Irã destruiria Israel por completo após a primeira queda de míssil ou bomba israelense ou americano em solo iraniano.

Vale lembrar que muitos militares israelenses da ativa são contra um ataque ao Irã e muitos não conseguem prever a magnitude da resposta iraniana. O atual diretor do Mossad e o comandante-em-chefe da Forças de Defesa de Israel, Rav Aluf Benny Gantz e o comandante do Zro'a HaYabasha (Exército Israelense), Sami Turgeman, são contra um ataque à República Islâmica do Irã.<