Para Mikheyev, a maior parte dos caças de 6ª geração será não-tripulada. O piloto formará parte de um “pacote”, mas raramente será usado, uma vez que esses caças permanecerão vigiando o espaço área por semanas, se necessário. Esse tipo de aeronave será hipersônica, dotada de armas eletromagnéticas e terão a capacidade de entrar no espaço.
Ainda que na versão tripulada, o piloto será um mero figurão, diz Mikheyev. A aeronave será capaz de realizar suas funções de forma autônoma. Contudo, o piloto poderá intervir em uma situação tática difícil.
A versão não-tripulada terá capacidades técnicas completa. Essas características jamais poderão ser atingidas pela 5ª geração, uma vez que “avião-robô” será hipersônico, ultrapassando a velocidade Mach 5 (cerca de 6.125,4 km/h), poderá sair ao espaço, fazer uma manobra e adentrar novamente na atmosfera no lugar correto da missão.
Os caças de 6º geração russos estarão ligados diretamente um ao outro. Um completará o outro, aumentando a fiabilidade e eficiência do sistema. Esses caças não serão como os atuais, que terão varias versões. Por exemplo: É comum você ver um caça multifuncional ter uma versão de guerra eletrônica, versão naval e etc. No futuro não haverá mais distinções. No futuro os caças poderão fazer literalmente tudo.
O sistema de guerra eletrônico será extremamente complexo e não será destinado a “cegar” o inimigo. O sistema do caça de 6ª geração irá cegar o inimigo, transmitirá dados, será parte do radar, identificará amigos de inimigos (IFF - Identification, friend or foe)... Na verdade, esse sistema será um grande computador de entrada e saída de dados (rádio digital).
Como eu disse anteriormente, a 6ª geração não terá versões. No entanto, os caças estarão dentro de uma cadeia hierarquia, onde cada um realizará um tipo de missão, como guerra aérea, ataque ao solo, inteligência... A aeronave com maior hierarquia será protegida pelos drones escravos. Isso de modo automático. Por exemplo: Dois pilotos, um com a patente de tenente e outro com a patente de coronel sentam-se em suas respectivas aeronaves. Automaticamente os caças os reconhecerão, os dados serão lançados na rede e o coronel, que tem a maior hierarquia, será protegido pelos demais caças.
A altura e o peso do piloto será avaliada automaticamente pela aeronave, assim a mesma compensará em futuras manobras. Outra coisa magnifica será que a experiência do piloto será levada em conta pelo sistema. Quanto maior for a experiência do piloto, maior controle ele terá sobre a aeronave.
A 6ª geração irá operar sem problemas com a 5ª geração, ou seja, o PAK-FA T-50 será um complemento da 6ª geração.
Espera-se que o primeiro caça de 6ª geração faça seu primeiro vôo entre 2025-2026.
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