As principais companhias aeronáuticas do mundo se digladiam na Índia para vencerem uma concorrência para o fornecimento de novos caças à Força Aérea Índia. O vencedor irá abocanhar um contrato de US$ 20 bilhões.
Conhecida como MMRCA (Medium Multi-Role Combat Aircraft), a concorrência da Força Aérea Indiana já tem vencedor: o Dassault Rafale.
O caça francês Rafale foi selecionado como vencedor no MMRCA em 31 de janeiro de 2012. No mesmo ano começara as negociações para o fornecimento de 189 caças Rafale à Força Aérea Indiana.
Por divergências, a Índia declinou com relação ao caça francês por conta do lobby das empresas derrotadas.
Em 31 de julho de 2015, o Ministério da Defesa anunciou que o governo indiano abandonara de uma vez por todas o MMRCA.
Isso abriu um precedente para as empresas derrotadas voltarem a fazer novas ofertas.
Uma delas é a Boeing que oferece o veterano F/A-18E/F Super Hornet.
Dennis Muilenburg, um executivo da Boeing, disse essa semana que sua empresa está em negociações com a Índia e oferece a fabricação local do F/A-18E/F Super Hornet.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, demonstrou simpatia pela oferta americana e vê nela uma oportunidade para seu país expandir expandir a base industrial.
A oferta americana ganha ainda mais destaque porque o próprio Muilenburg sinalizou que a Índia pode vir a ser um operador do caça americano de 5ª geração, o F-22 Raptor.
Sobre o F-22 Raptor, Muilenburg disse: "É uma área de investimentos futuros, a qual estamos interessados".
Devo lembrá-los que há uma lei federal americana, que data de 1998, que proíbe que o F-22 Raptor seja exportado.
Também deve lembrá-los que a linha de produção do F-22 Raptor foi encerrada em 2011. O motivo para o fechamento da linha de produção fora o alto custo de produção, bem como defeitos no projeto.
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