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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Se o Líder Supremo iraniano quiser, Harakat Hizbollah Al-Nujaba pode derrubar o governo iraquiano

Akram Al-Kaabi, emir (comandante) da milícia xiita iraquiana Harakat Hizbollah Al-Nujaba, disse recentemente que poderia derrubar o governo iraniano caso isso fosse a intenção do Ayatollah Ali Khamenei, máximo mandatária iraniano. Ele também disse que seu grupo é de orientação política e religiosa do Líder Supremo iraniano e não do Ayatollah Ali Husayni Al-Sistani, o clérigo xiita mais antigo do Iraque.

A milícia Harakat Hizbollah Al-Nujaba é parte da "Multidão", ou Forças de Mobilização Nacional (Al-Hashd Al-Shaabi), uma força paramilitar de 2 milhões de homens.

Akram Al-Kaabi é listado pelos EUA como um indivíduo que ameaça a segurança do Iraque e foi fotografado recentemente província de Aleppo na Síria. Al-Kaabi estava lá para comandar uma operação em coordenação com as forças iranianas e sírias. Ele chegou à Síria há poucos dias depois de se reunir com o comandante da Multidão, força que recebe ordens da Força Al-Quds, unidade de elite do Corpo dos Guardiões da Revolução Islâmica do Irã.

Al-Kaabi fez tais declarações em dois canais de TV iranianos: No Al-Sumariyah e no canal Biladi.

Al-Kaabi também disse que sua milícia apoia as forças sírias contra a rebeldia e o Estado Islâmico e que pode enviar homens para o Iêmen para lutar ao lado dos Houthis (Ansar Allah) caso Líder Supremo veja isso como dever religioso.

Perguntado de ele podia depor o governo iraquiano, Al-Kaabi respondeu rindo: "É claro que podemos. Se uma autoridade religiosa decide, nós aplicamos!"

Ele concluiu que a "Multidão é unidade militar mais forte no Iraque capaz de fazer mudanças ou derrubar o governo."

Al-Kaabi também fez elogios ao militar mais importante no Irã hoje, o brigadeiro-general Qassem Soleimani. Soleimani é comandante da Força Al-Quds.

"Qassem Soleimani tem um papel fundamental e importante nas relações entre as facções de resistência e no apoio a Multidão", disse Al-Kaabi, acrescentando que "Soleimani representa o Islã e os muçulmanos e não apenas o Irã".

A influência de Soleimani com as milícias é destacado por suas conexões com Abu Mahdi Al-Muhandis, um ex-comandante da Organização Badr, que foi listado pelo governo dos EUA como um terrorista global. O governo dos Estados Unidos descreveu Muhandis, cujo nome real é Jamal Mohammed Jaafar, como "um conselheiro para Qassem Soleimani." Muhandis é o líder operacional Multidão.

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