Social Icons

https://twitter.com/blogoinformantefacebookhttps://plus.google.com/103661639773939601688rss feedemail

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Para relembrar: O delírio acabou


O Brasil encerra definitivamente o sonho dos militares de construir a bomba atômica

Durante dez anos, o Brasil manejou bilhões de dólares em contas secretas, fez importações clandestinas, envolveu-se com tráfico de tecnologia, subornou estrangeiros, escondeu atentados e enganou até presidentes da República. O único propósito era fabricar a bomba atômica. São capítulos do célebre programa nuclear paralelo, iniciado em meados da década de 70 e desenvolvido na penumbra. Na semana passada, diante do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o presidente Fernando Henrique assinou o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, o TNP. Produzido em 1968, o TNP abre o país à fiscalização internacional de suas instalações nucleares e proíbe o uso da energia nuclear para fins bélicos. Na prática, a assinatura tem pouco efeito, pois o Brasil já recebe fiscais internacionais. Mas o gesto do presidente tem enorme significado simbólico. Enterra, definitivamente, a era em que o Brasil quis virar uma potência nuclear bélica.

As manobras clandestinas para fazer a bomba sempre foram misteriosas. E nem poderia ser diferente. Já houve até uma CPI no Congresso para investigar o assunto, porém nunca se soube em detalhes o que ocorria nos subterrâneos do programa nuclear. Mas toda vez que o assunto vem à tona descobrem-se algumas novidades:

 Em 1990, quando o presidente Fernando Collor assumiu, fez-se uma devassa na Comissão Nacional de Energia Nuclear, a CNEN, que coordenava os trabalhos clandestinos dos militares. Descobriu-se que seu então presidente, Rex Nazareth Alves, que comandava o órgão desde o regime militar, retirara sete Kombi cheias de documentos. Eles nunca mais apareceram. Nazareth Alves diz que eram documentos pessoais.

 Para controlar a pesquisa nuclear, o sucessor de Nazareth Alves na CNEN, o químico nuclear José Luiz Santana, deslocou onze fiscais para as instalações nucleares. Nos primeiros seis meses do governo Collor, Santana sofreu três atentados. Um, na porta da escola do filho, em São Paulo, onde foi alvo de uma rajada de balas. No outro, no Rio, os pneus do seu carro foram desparafusados. O último aconteceu em São Paulo, quando o chão do seu carro desabou. Haviam desconectado o volante do eixo do carro. Santana sempre escapou ileso. Os serviços de inteligência nunca apontaram os culpados.

 Para agilizar o programa, os militares subornavam funcionários na Europa e nos Estados Unidos em busca de informações sobre tecnologia nuclear. O alvo predileto era a Euraton, indústria de enriquecimento de urânio com sede na Suíça. "Nos Estados Unidos, a Marinha comprou equipamentos que podiam ser vendidos mas não podiam deixar o país. Uma equipe de técnicos foi para lá, desmontou tudo e copiou peça por peça", diz um militar que trabalhou no coração do programa nuclear.

Pá de cal — A aventura da bomba começou com o acordo nuclear firmado entre Brasil e Alemanha, em 1975, pelo então presidente Ernesto Geisel. Por esse acordo, os dois países desenvolveriam a tecnologia para produzir o combustível nuclear — que inclui o enriquecimento do urânio — e construir no país oito novas usinas nucleares. As usinas gerariam energia elétrica, mas os militares namoravam secretamente a idéia de dominar o processo de enriquecimento do urânio, passo indispensável para fazer a bomba. Sob pressão americana, o acordo fracassou. Das oito usinas programadas, a primeira delas, a Angra II, será inaugurada no final deste ano, duas décadas depois do previsto. Quanto à usina de enriquecimento do urânio, nunca saiu do papel. Desde o fracasso do acordo, os envolvidos no projeto bomba foram para a clandestinidade. Movidos por verbas secretas, os militares trabalharam sozinhos. O Exército tentou desenvolver um reator a grafite, que produz plutônio, elemento usado na construção da bomba. A Aeronáutica fracassou ao querer enriquecer urânio por laser. Tentou ainda desenvolver um "vetor", foguete capaz de carregar o artefato nuclear. A Marinha chegou mais perto do objetivo. Conseguiu enriquecer urânio por meio de ultracentrifugadoras. Em 1987, o presidente Sarney convocou cadeia nacional de rádio e TV para anunciar que a Marinha dera o grande passo.

Cheio de sombras, o programa nuclear começou a ruir no próprio governo Sarney, quando o presidente se aproximou do seu colega argentino, Raúl Alfonsín, e fez um acordo de paz nuclear para sepultar rivalidades. Só no governo Collor se soube que a Aeronáutica tinha até buracos na Serra do Cachimbo, na fronteira de Mato Grosso com o Pará, para fazer testes nucleares. Até esse buraco, no entanto, foi ocultado pelos militares. Collor, ao assumir, recebeu um relatório, com tarja de ultra-secreto, capa vermelha e cinqüenta páginas. Era o mapa da bomba, mas nada falava da Serra do Cachimbo. Quando soube do campo de testes, Collor foi lá e o fechou simbolicamente com uma pá de cal. Na semana passada, usando desta vez uma caneta, FHC acabou com o dispendioso e paranóico sonho da bomba brasileira. Além do TNP, o presidente ratificou outro acordo, endossado por apenas dezesseis países, que proíbe até testes nucleares. Enfim, o delírio acabou.

Matéria da Veja de 22 de julho de 1998

37 comentários:

  1. Esse é só uma parte da sabotagem política feita por FHC enquanto governo, sob os aplausos da Veja e Globo.

    ResponderExcluir
  2. Acham que os EUA, Reino Unido e França iam deixar o Brasil ter armas nucleares? Logo o Brasil que possui Amazônia, Pre-sal, maior serva de água do mundo, maior diversidade de alimentos do mundo e por ai vai acham que os três grandes da geo-política iam permitir? Muita gente subestima França e Grã-Bretanha achando que são capachos americanos e se esquecem que são forças com presença pelos cinco continentes então são forças geo-políticas até maiores que China e Rússia mesmo sendo mais fracos militarmente que China e Rússia. Apesar da reportagem da veja ser amplamente entreguista, até porque a veja é o ápice do entreguismo no Brasil, mais algo tenho que admitir era um delírio supor que o Brasil algum dia teria ou que terá armas nucleares. Primeiro lugar ninguém tem peito para construir no Brasil digo ninguém de poder não alguns militares isolados. Segundo seria perigoso para um presidente se enfiar em um projeto dessa grandeza poderia ser até assassinado, porque bombas nucleares livraria o país de qualquer invasão estrangeira futuramente, nenhum político por questões obvias vai arriscar a pele pela pátria e logo no Brasil que o povo só lembra q é brasileiro ou quando vê a seleção de futebol ou quando vê algum lutador popular como hoje no MMA,ai ficam gritando pro adversário uhh vai morrer! KKKKK. Tenho que concordar nisso com a veja o delírio acabou.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E quem lhe disse que o desejo das potências tem que sempre prevalecer? A Inglaterra e França sozinhas não são nada se comparando a imensidão do Brasil. Outra coisa: A Inglaterra, a França e os EUA não queria a China, a Índia, o Paquistão e a Coréia do Norte como potências nucleares e aí? Todo país que quis armas nucleares e levou isso a sério as conseguiu. Nosso programa nuclear começou na década de 70, no auge da Guerra Fria, certamente a OTAN tinha mais preocupações do que o programa nuclear brasileiro.

      Foi um delírio supor que o Brasil teria armas nucleares? Isso não e nunca foi um delírio. O Brasil tem armas atômicas. Somente que tem influência nas Forças Armadas sabe disso. Vou revelar uma coisa aqui para vocês com informações de bastidores que eu tenho. Irei revelar mas não fiquem me questionando porque eu não irei falar muito sobre, afinal isso é assunto de estado. Sabe todo aqueles bilhões que iam para o nosso submarino nuclear? Pois bem, muito daquele dinheiro não ia para o programa do submarino nuclear, mas sim para as nossas armas atômicas.

      Você está enganado, hein? Até o ex-ministro Jobim disse que nada impedia o Brasil de ter armas atômicas uma vez. Eu ouvi isso da própria boca dele. O Brasil pode ser festeiro, corrupto e tudo mais, mas uma coisa que não somos é sonso.

      Excluir
    2. Lembro-me de uma vez ter visto na TV uma reportagem em que um militar de alta patente falava sobre o Brasil de uma forma que parecia que tínhamos alguma super hiper arma secreta

      Excluir
    3. Mas eles sempre falam isso. Reza lenda que as nossas Forças Armadas tem armas que nem as potências sonham que temos.

      Excluir
    4. Michel, o que você tem a dizer sobre aquela reportagem que diz que não teríamos munição para sequer uma hora de guerra?

      Excluir
    5. Tenho a dizer que é mentira! E o meu blog foi o único a desmentir as palavras do Santa Rosa, quando eu postei o Audiência Pública da CREDN acerca do "Livro Branco" (http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2012/08/audiencia-publica-da-credn-acerca-do.html).

      Excluir
  3. Vcs podem me criticar mas particularmente defendo o Brasil com a bomba. Mas, como esse País poderia possuí a bomba se ainda não domina os essa tecnologia aos 20%? e nem possui um meio que a transporte?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. De onde você tirou isso?

      O Brasil domina TODO O CICLO DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO. Não fale o que você não sabe.

      Sobre o fato de não termos como entregar nosso artefato, isso é outra história. E nós estamos trabalhando nisso. Se não fosse as sabotagens, nós já teríamos o nosso foguete espacial (ICBM).

      Excluir
    2. Isto é oficialmente. Também acho que o Brasil possua a bomba. Tem que ser no segredo senão os órgãos dos imperialistas viriam com tudo para cima da gente. Sem falar nas sanções.

      Tenho amigos militares que vieram do Rio de Janeiro servir aqui no RS onde vivo e eles dizem que o Brasil está muito bem defendido sim. Dizem que nosso poder de dissuasão é grande, caso seja necessário usá-lo.

      Excluir
    3. Perceba que eu não estou falando no campo das hipótese, eu estou AFIRMANDO!

      Se você indagar um militar de alta patente sobre esse assunto ele sempre sairá pela tangente, outros darão um sorriso singelo. Há militares que falam que o Brasil tem "surpresas" paras os inimigos.

      Excluir
    4. Mas se temos armas nucleares, por que os EUA não ficam dando xilique por causa disso? Se todos os governos do mundo sabem disso, por que a mídia brasileira nunca falou nada sobre isso?

      Excluir
    5. Esse pergunta já não foi respondida? Quem disse que os EUA não dão “xilique”? Eles mandam relatórios rotineiramente para AIEA para pressionar o Brasil a abrir suas usinas e centros de pesquisas nuclear para o mundo. Mas nós não deixamos. Os EUA não fazem o mesmo que fazem com o Irã por um simples motivo: Nós já temos a expertise para fabricar armas atômicas. Logo, não há muito o que os americanos fazerem. Mas perceba que eles fazem de tudo para que nós não tenhamos meios de lançar essas armas atômicas, vide as sabotagens americanas do nosso programa espacial.

      Quem lhe disse que todos os governos sabem disso? Nem os EUA americanos tem como provar que nós temos armas atômicas. Isso é um mistério que poucos sabem, tal como poucos sabiam das armas atômicas israelenses, indianas, norte-coreanas e paquistanesas.

      Você se engana, cidadão. A mídia brasileira já tentou sacar a luz os segredos do nosso programa nuclear, mas nunca conseguiu provar nada. Aliás, nem vai provar que ninguém que sabe das armas atômicas brasileiras vai abrir o bico, afinal são todos patriotas e não querem colocar o Brasil em maus lençóis.

      Excluir
  4. Mesmo considerando a hipótese de que o Brasil não tenha armas nucleares, o fato comprovado é que tem a tecnologia para a produção de tais artefatos. Isso veio se comprovar com a publicação do livro A Física das Explosões Nucleares, de Dalton Ellery Girão Barroso. Este livro é a tese de doutorado de Dalton, realizado no IME, subtraída de alguns capitulos considerados sigilosos. O livro, que causou polêmicas entre o governo brasileiro e Agência Internacional de Energia Atômica, que queria proibi-lo, nem precisaria ter sido publicado. Creio que sua publicação foi um aviso do governo brasileiro, dizendo à comunidade internacional que já tem a tecnologia para produzir armas nucleares, se houvesse alguma dúvida quanto a isso. E sobre o Brasil, por causa da adesão ao TNP, não poder realizar testes nucleares, isso nem é necessário, já que hoje com o avanço da informática os testes podem ser simulados por computador com alto grau de realismo. Não esperem que as FA brasileiras venham a explodir algum artefato em algum buraco clandestino, a fim de realizar testes nucleares porque isso não vai acontecer. Seria contraproducente e desnecessário. Tais testes são feitos sim, mas em escala de laboratório, usando supercomputadores.

    Michel, considerando sua informação de que o Brasil tem armas nucleares, presumo que a Argentina também as possua, já que o programa nuclear argentino estava mais avançado que o brasileiro à época do programa nuclear paralelo do Brasil. Você tem alguma informação sobre isso?

    Grato pela atenção

    Luiz Oliveira

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sinceramente? Eu adoraria ver a Argentina com armas nucleares também. Afinal, precisamos acabar de uma vez por todas com a rivalidade com nossos hermanos. O programa nuclear argentino esteve certa vez na dianteira porque ele era um pouco mais novo que o nosso. Más, passando-se os anos, nós atropelamos os argentinos. Até aonde eu sei e na Argentina vaza-se tudo, eles nunca construíram um artefato se quer, nunca realizaram testes em computadores, tampouco construíram uma área para testes subterrâneos.

      Excluir
  5. Se nós temos armas nucleares então estamos muito à frente militarmente de nosso vizinhos, certo? Ah, só uma coisa: Armas nucleares são de fato importantes? Digo isso por que só foram usadas no final da segunda G.M. e creio que seria desastroso para o Brasil as utilizar caso fosse necessário.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Brasil ao meu ver sempre esteve à frente dos vizinhos, com exceção a Argentina entre as décadas de 30, 40, 50, e 60. O Brasil só depois de década de 90 passou a ser superior a Argentina, haja vista que na década de 70 e 80 tínhamos uma paridade.

      Armas nucleares são importantes, mas não para serem usadas. Elas servem de dissuasão, ou seja, para intimidar o inimigo. Mas de nada adianta de armas atômicas sem ter um excelente defesa anti-aérea e anti-mísseis para garantir um contra-ataque.

      Excluir
    2. Mas se não são para serem usadas, como podem intimidar o inimigo?

      Excluir
    3. Pelo visto você não entende a dissuasão militar, não? Como eu não tenho tempo para ficar explicando os conceitos e as vertentes da dissuasão militar, sugiro que você leia o seguinte link para se inteirar do assunto:
      http://en.wikipedia.org/wiki/Deterrence_theory

      A principio as armas atômicas não são para ser usadas, mas quem tem armas nuclear jamais disse que não iriam usá-las, certo?

      A China disse que atacaria os EUA com armas nucleares caso em caso de guerra com Taiwan, os EUA intervissem do lado taiwanês. A Rússia disse que poderia os países da OTAN com armas nucleares por causa do Escudo Antimísseis. Sarkozy chegou a dizer que a França responderia com um ataque nuclear um atentado da Al-Qaeda. A Margareth Thatcher disse que usaria armas atômicas contra a Argentina para a França se a França não repasse os códigos dos mísseis antinavio Exocet que constituíam uma grande ameaça para os navios da na Royal Navy.

      Deixa um país com armas nucleares estar perdendo uma guerra convencional para você pra você ver se eles não irão usar armas nucleares.

      Excluir
  6. Mudando o rumo do post, Michel, você acredita que a Venezuela ou qualquer outro país da AL representa perigo para o Brasil?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não, nenhum! Mas tinha ressalvas sobre a Colômbia do entreguista Uribe.

      Excluir
    2. Você deixa implícito uma união militar entre Colômbia Uribista e EUA a fim de ameaçar o Brasil? Isto é, Colômbia como ponta de lança dos EUA?

      Luiz Oliveira

      Excluir
    3. Eu não deixei implícito nada. Eu apenas não confiava na Colômbia de Uribe e nem coloco minha mão novo fogo pela Colômbia que recebe ajuda financeira e militar dos EUA. Mas ainda sim, esse fraco país não se caracteriza em uma ameaça.

      Excluir
  7. Estava lendo essa matéria do Spiegel que fala sobre a possibilidade de o Brasil estar desenvolvendo armas nucleares.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É a Der Spiegel. A mesma é uma revista, não jornal. Com certeza você está falando dessa matéria:
      http://www.spiegel.de/international/world/nuclear-proliferation-in-latin-america-is-brazil-developing-the-bomb-a-693336.html

      Excluir
    2. Exatamente, Michel! Quando você falou que o Brasil tem armas nucleares eu fui procurar e encontrei diversos artigos sobre o tema.

      Excluir
  8. Será que a África do Sul e a Ucrânia também não tem armas nucleares? Ambas possuem expertise na área e já as possuíram

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Creio que não. A Ucrânia tinha armas nucleares, mas não quis. Eu acho que se eles quisessem armas nucleares, eles não teriam dado-as à Rússia.

      Excluir
  9. queria tanto acreditar, mas sou cetico. ora, a bomba seria pra dissuadir potencias, que só poderiam ser atingidas por ICBM, entao como nao desenvolveram os dois projetos em paralelo, investindo mais no que estivesse com maiores dificuldades? ao inves disso "temos a bomba, eba", mas nao temos como atingir as potencias, logo não tem o efeito de dissuasão, como pode ser tão facil fazer a bomba e tão dificil o ICBM? pq sabotam brincando o ICBM e a bomba não puderam sabotar? se desviavam recursos do pro-sub pra bomba, tinham q ter dado prioridade pro ICBM que estava enfrentando mais obstaculos, a logica da bomba dependia do foguete, por isso acho meio contraditorio o brasil ter feito um progresso fantastico com a bomba e ao mesmo tempo um foguete que sempre falha, por isso não acredito que temso a bomba

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você não precisa acreditar no que não lhe convém. A verdade é que o Brasil tem armas atômicas e há provas disso. Eu queria poder falar tudo que eu sei, mas não posso. Mas tudo o que falei é de conhecimento público: A USP construiu o detonador da bomba; o Brasil iria detonar um artefato nuclear em 7 de setembro de 1991; um local para testes nuclear subterrâneo foi construído...

      A bomba foi idealizada na ditadura, cidadão. O programa nuclear andava no mesmo passo que o programa espacial. O Brasil não desenvolveu um ICBM porque o Brasil adentrou na democratização, mas as nossas armas atômicas estão inteiras e o programa especial tem caráter militar.

      Todos os países gritaram ao mundo que tinham armas atômicas porque tinham inimigos e queriam evitar uma guerra em larga escala e porque também queria que a comunidade mundial deixasse de embargar seu país, caso da China, Índia, Paquistão e Coréia do Norte.

      Quem lhe disse que o programa nuclear não foi sabotado? Ele foi sabotado das mais variadas formas inclusive com operações militares. Não tenho culpa que você não sabe dessas histórias. Se você não domina o tema ou não tem influência, deveria ficar quieto, ouvir mais o que os outros tem a dizer e não questionar as coisas. Questionar não, deixar de fazer hipóteses. Você sabia que o Mossad já matou um influente membro do nosso programa nuclear?

      O Brasil não precisavam de mais recursos para o ICBM, afinal não estávamos construindo um, mas sim um foguete especial. Dinheiro nunca foi programa para o nosso programa espacial.

      O foguete brasileiro não sempre falha, para de falhar besteiras, por favor. O foguete brasileiro falha por sabotagem.

      Uma coisa que poucos sabem, é que o Brasil escolheu o Dassault Mirage III por um motivo especial: o caça tinha capacidade de lançar um ataque nuclear. O mesmo foi levado em conta quando compramos o Dassault Mirage 2000.

      Excluir
  10. Não acredito nessa história de que o Brasil teria uma bomba surpresa, vejamos: todo país que tem bomba atômica faz questão que o mundo saiba mesmo que não afirme mais faz com que saibam para nunca ser atacado, porque o Brasil iria fazer questão de ter secretamente se a função da bomba atômica é exatamente colocar medo nos outros para não ser atacado já se uma única bomba pode devastar todas ás tropas invasoras? Isso de falar de bomba surpresa, lembra o que aconteceu na Alemanha durante a segunda guerra o Hitler falava que tinha uma super arma, isso iludiu a muitos guerrearem depois que a guerra estava perdida. Generais brasileiros podem querer deixar no ar á possibilidade, sendo que o Brasil militarmente sempre é muito contestado até por questões obvias. Outra questão quem aqui dúvida que um FHC o maior corrupto que já existiu nesse país não pensaria duas vezes em entregar ás informações sobre bombas atômicas? Quem duvido que o homem que privatizou tudo a ótimos preços para empresas privadas não pensaria duas vezes em entregar tão informação de vital importância? Secretamente não se desenvolve bombas atômicas assim não, se fossem químicas quase são bem mais simples até vai, agora atômicas duvido. Não vamos confundir com Paquistão e Israel, países que sempre gastaram muito mais na aquisição de equipamentos era bem mais fácil desviar somas absurdas discretamente digamos, além do fato que o ISI e o Mossad tinham como desviar atenção da CIA algo que no Brasil quem faria a ABIN por acaso?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você já reparou que todos os países que tem armas atômicas tem inimigos, o que não é o caso do Brasil? Você já percebeu que alguns países que tem armas atômicas sofreram com embargos? Por que o Brasil iria assumir que tem armas atômicas se não tem inimigos e não quer perder o prestigio internacional? Deixe eles pensando que nós temos Forças Armadas para presépio. E sua premissa é falta, pois Israel passou anos e mais anos sem assumir que tinha armas atômicas.

      Hitler tinha uma super-arma? Hitler tinha várias super-armas. Isso que você disse também não procede.

      Quem lhe garante que o FHC não repassou informação sensível aos EUA? Você? Outra, quando FHC chegou ao poder, o programa nuclear militar brasileiro já estava “desmantelado” oficialmente.

      Você fala coisas sem saber. Primeiramente que o Brasil desenvolveu armas atômicas em plena Guerra Fria, a inteligência brasileira não precisaria “distrair” a CIA para fabricar armas atômicas, os americanos estavam muito ocupados com a URSS. Outra coisa, a ABIN é uma agência de inteligência relativamente nova, criada em 1999. Quem fazia a contraespionagem do programa nuclear brasileiro eram as agências de inteligência militares.

      Excluir
  11. Michel, vc diz que o Mossad matou um alto funcionario brasileiro? pq eles iam se preocupar conosco enquanto paquistão muçulmano, a korea do norte que é parceira do irã, e outros paises da asia desenvolvem armas de destruição em massa, pq atacar o brasil? os EUA é que não gostariam de perder influencia sobre o seu quintal, a CIA sabotando é uma coisa, mas q diferença o nosso programa fazia pra israel? e matar uma pessoa não impede um prograsma, nem atrasa por muito tempo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isso é você que tem que perguntar para os sionistas, não pra mim.

      É importante analisar que o programa nuclear brasileiro estava bem à frente do programa nuclear paquistanês e o Mossad com certeza estava preocupado com as armas atômicas do Irã, Síria e Líbia por motivos óbvios.

      Não se esqueça que o Paquistão teve relações muito estreitas com os EUA, bem antes de Israel ser amiguinho dos EUA.

      Na verdade o Mossad estava espionando nosso programa nuclear, quando seus agentes foram descobertos por um oficial da FAB, os agentes secretos de Israel o mataram. Perceba que os atentados contra o programa nuclear brasileiro é de conhecimento até da Veja, visto que são citados na matéria acima.

      A Coréia do Norte não é parceira do Irã assim como você diz. Quantas vezes um líder coreano visitou Teerã? Quantas vezes um presidente iraniano visitou Pyongyang? Esse negócio de parceria Irã-Coréia do Norte é conversa fiada de americanos e sionistas.

      Matar uma pessoa não atrasa um programa nuclear? Rapaz, o oficial da FAB que o Mossad matou era um dos cabeças do nosso programa nuclear.

      Excluir
  12. 1)"Na verdade o Mossad estava espionando nosso programa nuclear, quando seus agentes foram descobertos por um oficial da FAB, os agentes secretos de Israel o mataram." vc esta dizendo q o mataram pq foram descobertos? e o fizeram para que ele não contasse? então pra isso acontecer assim, só se na hora da descoberta os agentes também descobrissem "em flagrante" que foram descobertos, e todos estivessem em um ambiente onde pudessem pelo menos render o oficial. quem investiga, investiga com tecnica e não demonstrando o que anda descobrindo, ou então vc também vai dizer que ele descobriu por acaso? ae parece coisa de filme, e pra piorar vc nem da informações concretas sobre o caso, qual o nome da vitima, onde isso foi noticia? e, se iam matar pra preservar algum anonimato, então falharam porque pelo menos vc sabe que foram eles, e mesmo sendo descobertos não houve nenhuma ação das instituições brasileiras, nem uma declaração diplomatica... mesmo hoje em dia que vc afirma q o brasil já tem a bomba, pq não haveria denuncia diplomatica do brasil contra israel? dificil acreditar nessa história.

    2)o irã tem foguetes com technologia norte koreana, já li varias vezes, se não me engano o shahab 3 tem, quem mais ajuda o irã a desenvolver foguetes? por isso eu disse q a koreia é "parceira".

    3)antes de por um programa em pratica existe um projeto, que é documentado, plantas, tudo é registrado e calculam os custos, tempo, etc, qualificação de pessoal, um grande cientista/engenheiro também escreve suas ideias em livros, dae q ele podiam ser o maior cabeça mas o programa já estava definido e suas ideias em livros, assim que mata-lo não elimina o legado nem impede o andamento do programa, a menos que fosse um Einstein essa perda não muda significativamente o progresso do projeto, simplesmente o brasil perde alguem especial assassinado

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Você faz muitas perguntas. Perguntas que não podem ser respondidas por motivos óbvios. Confesso que não sei detalhes de como um dos cabeças do nosso programa nuclear fora morto pelo Mossad, o fato é que ele foi.

      Quem não está dando informações concretas, cidadão? Todas informações que eu dei sobre o nosso programa nuclear são concretas. Não tem culpa que você não tem influência. Para dar informações concretas não se faz necessário encher a informações com detalhes.

      Precisa virar notícia para ser um fato concreto? Quantos homicídios acontecem todos os dias e ninguém consegue esclarecê-los em que os atores são órgãos governamentais na face de espiões? O nome do oficial morto é bem conhecido no meio militar, só que eu não me recordo o nome. Houve um comentarista que mencionou uma vitima do Mossad dias atrás.

      O tempo faz o favor de revelar o que estava oculto. Tudo vem a tona um dia. Uma coisa eu, como pessoa bem informada, saber os bastidores do nosso programa nuclear, outra é você, um cidadão comum, sem influência, não saber de nada. Por que o Brasil iria chamar a atenção do seu programa nuclear? Não sei se você sabe, mas se tratando de certos assuntos, assuntos de espionagem, ninguém faz queixas públicas. Há vários meios de se fazer queixas. Quem lhe garante que o Brasil não retalhou de certa forma Israel?

      Por que o Brasil iria acusar Israel hoje, depois de 30 anos do assassinato. O que o Brasil ganharia com isso? O Brasil tem armas atômicas, mas ela estão em controle dos militares. Os militares não representam o estado brasileiro. As nossas armas nucleares não estão ativas. Você sabia que o Mossad espionou o programa nuclear americano e perpetrou homicídios da mesma forma? E os EUA não fizeram uma queixa pública se quer.

      Eu sei que muita gente diz que o Irã recebe ajuda da Coréia do Norte no que diz respeito a mísseis. Mas até aonde eu sei, ninguém no mundo pôde inspecionar um míssil iraniano e um míssil norte-coreano para comprovar as semelhanças. Dizem que o Shahab-3 é baseado no Nodong-1 norte-coreano, mas uma rápida comparação com os mísseis podemos averiguar que o míssil iraniano nada tem a ver com o Nodong-1, haja vista sua características técnicas. Hoje em dia é mais fácil o Irã ensinar os norte-coreanos a desenvolverem mísseis, do que o contrário.

      Excluir
  13. Obrigado,Michel, pelos seus esclarecimentos,do meu ponto de vista são verdadeiros e ditos com firmeza de fatos reais de alguém que passa integridade no que diz, saberia o amigo algo a dizer sobre a existência ou não de Ovnis e Et de varginha? afinal é uma pessoa que tem muitos amigos entre o meio militar,pergunto sobre pois em 1984,vi um objeto cilínfrico que girav a em torno do seu próprio eixo,aqui em campo Grande/MS,era luz do dia por volta das 10 da manhã.Grato de antemão! ass:Antonio.

    ResponderExcluir