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domingo, 13 de março de 2011

Despreparo militar marca história do país

Num mundo de comunicação rápida, onde conflitos surgem a toda hora, falta de prontidão é receita de fracasso

Despreparo crônico em tempo de paz e, portanto, no começo de conflitos, é uma constante na história militar luso-brasileira. Por que seria diferente em pleno século 21?

No passado, houve tempo para as Forças Armadas "pegarem no tranco" e terminarem bem-sucedidas em combate. Mas em um mundo de comunicações rápidas, de mísseis balísticos, de guerra eletrônica, essa tradicional demora na prontidão é uma receita perfeita para o fracasso.

Uma rara exceção no despreparo das Forças são as chamadas tropas de "pronto emprego" ou "ação rápida". São núcleos de excelência que podem agir em emergências pontuais, como a aviação do Exército, os paraquedistas, os fuzileiros navais, os batalhões de selva. Um bom exemplo foi a rápida e eficiente reação em 1991, após guerrilheiros colombianos atacarem um posto de fronteira no rio Traíra e matarem três militares.

Em 1711, o francês René Duguay-Trouin tomou o Rio de Janeiro em ousado golpe. A cidade estava despreparada. Reforços vieram do interior -rapidamente, para os padrões da época-, mas já era tarde demais. Em 1808, os franceses tomam Portugal e a família real foge para o Brasil -mas o comboio precisou de escolta da Marinha britânica.

Na guerra com a Argentina pela província Cisplatina (Uruguai), de 1825 a 1828, o Brasil começou colhendo fracassos, até se afirmar -principalmente no mar- e terminar o conflito em "empate".

O exército paraguaio estava mais preparado que o brasileiro e até invadiu território do país na Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870). A falta de preparo inicial levou a cinco anos de guerra.

Em 1897 em Canudos, Bahia, o Exército também sofreu derrotas para os "jagunços" do líder religioso Antonio Conselheiro e mostrou sérias falhas de logística.

Não havia tropas bem treinadas e equipadas para participar da Primeira Guerra Mundial (1914-1918); a Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma série de improvisos do início ao fim pelos dois lados.

O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em agosto de 1942, mas só em julho de 1944 a Força Expedicionária Brasileira desembarcou na Itália -e, mesmo assim, era apenas uma das três divisões de infantaria inicialmente planejadas, e seu armamento era todo de origem americana.

As Forças Armadas do país têm operado bem em missões de paz ou na recente ajuda à polícia do Rio. Mas, como demonstrou o terremoto no Haiti, foi a rápida intervenção dos EUA que evitou uma tragédia ainda maior.

7 comentários:

  1. PARA DE COMPARAR O BRASIL COM OS EUA!

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  2. Esse informante não repeita nem nossos soldados que estão ajudando o povo haitiano.Que isso cara o Brasil esta fazendo um grande feito no Haiti.VIVA NOSSOS GUERREIROS!

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  3. CARACA,INFORMANTE VC SÓ SABE CRITICAR,BAH,TU PARECE QUE VEIO SÓ PRA CRÍTICAS.

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  4. Ele pega pesado demais,mas que o Brasil tem que se preparar melhor com certeza tem.

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  5. Senhores,

    Qual é o problema com vocês?

    Em algum momento eu critiquei a formação do soldado brasileiro, ainda que a formação dos conscritos seja deficitária? Eu critiquei nossos soldados que integram a MINUSTAH?Não! Eu não estou a criticar as Forças Armadas, está porque essas dependem do dinheiro do governo para terem equipamentos, condições de trabalho. Nesse momento, nossos caças Mirage 2000 estão chegando no seu fim de vida, o porta-aviões de São Paulo é muito antigo, os caças da Marinha estão no chão. Você não quer que divulguemos isso?

    Em tempo, esse texto é uma reprodução fiel de uma análise da Folha de SP e eu não me responsabilizo por isso.

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  6. Agora sim informante,sua critica foi direto ao governo,oque teria faltado foi objetividade do texto em responsabilizar o governo.Da minha parte eu concordo.Abraço!

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  7. O texto fala de guerra em conflitos que o Brasil já esteve engajado, correto?

    Quem gerencia as Forças Armadas em tempos de guerra? O comandante-em-chefe! Logo, sempre será o governo o responsável pelo antes, o durante e o depois da guerra.

    Em tempo, o texto não fala que os militares foram os responsáveis pelos sufocos que passamos em guerras e conflitos.

    Ainda insisto que esse texto é uma reprodução fiel de um artigo do jornal Folha de SP. Achei muito interessante a forma que o jornalista abortou o tema.

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