Um legislador iraniano advertiu Israel contra as conseqüências de travar uma guerra no Oriente Médio, dizendo que qualquer novo conflito na região é prejudicial para Tel Aviv.
“O regime sionista faz uma análise errônea da situação regional e do poder do Irã, porque se uma guerra foi desencadeada na região, o seu fim não estará nas mãos agressor (no caso Israel)”, disse Heshmatollah Falahatpisheh, que é membro do Majlis, à agência ISNA, nessa segunda-feira.
O parlamentar iraniano acrescentou que a evolução desde a vitória Revolução Islâmica no Irã de 1979 e as guerras unilaterais contra o país só mostraram que os inimigos perderam a sua posição na região, enquanto o Irã tem melhorado o seu status.
Ele citou a Resolução 1553 do Congresso americano que declara total apoio à ação militar de Israel contra o Irã, e disse: “O lobby israelense no Congresso americano vê os seus interesses na criação da crise no Oriente Médio... O regime sionista leva passo no sentido de provocar mais crises na região”.
Os republicanos na Câmara dos Deputados dos EUA introduziram uma medida em 24 de julho, que da luz verde para uma campanha de bombardeios israelenses contra o Irã.
Resolução 1553 prevê um apoio explícito aos ataques militares contra o Irã, afirmando que o Congresso americano auxiliaria Israel em “todos os meios necessários” contra o Irã, “incluindo o uso da força militar”.
Segundo o parlamentar iraniano, a guerra entre Irã e Israel não se limitará à região, mas definitivamente vai se transformar em uma guerra de invasão.
Falahatpisheh salientou ainda que os sionistas chegaram a uma conclusão que não têm nenhuma opção para garantir a sua sobrevivência, se não for por meio de provocar crise no Oriente Médio.
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