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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Líder norte-coreano promove seu filho a general

Nomeação reforça rumores de que Kim Jong-il anunciará o filho Kim Jong-un como sucessor

Partido dos Trabalhadores se reúne em massa pela primeira vez em 30 anos

O líder norte-coreano, Kim Jong-il, nomeou ao cargo de general o seu filho Kim Jong-un, segundo a imprensa estatal local.

O anúncio ocorre enquanto o Partido dos Trabalhadores, que controla a política norte-coreana, inicia o seu maior encontro em décadas e em meio a rumores de que Kim prepara-se para pôr o filho em seu lugar.

É a primeira vez que Kim Jong-un, o terceiro filho do líder norte-coreano, tem seu nome citado pela imprensa oficial do país.

Ainda que o governo norte-coreano não trate do assunto, acredita-se que a saúde de Kim Jong-il, 68 anos, esteja seriamente debilitada. Ele teve um derrame há dois anos e já viajou várias vezes à China para se tratar.

O encontro do Partido dos Trabalhadores começa nesta terça-feira e tem o objetivo de instaurar um novo grupo de liderança no país.

Imagens divulgadas pela imprensa norte-coreana nesta segunda-feira mostram filas de delegados chegando em Pyongyang, a capital do país.

Segundo Andre Lankov, especialista em Coreia do Norte da Universidade Jung-min, em Seul (Coreia do Sul), a conferência deve tratar da sucessão.

"A lógica é simples: este é o primeiro grande encontro do partido em 30 anos, e o último que ocorreu em 1980 marcou o momento em que o próprio Kim Jong-il foi apontado como sucessor oficial do seu pai. Ele pode estar prestes a usar o mesmo truque", diz Lankov.

A ascensão de Kim

A chegada de Kim Jong-il ao poder se iniciou na última conferência do partido, em 1980, quando ele foi nomeado a vários cargos importantes. Ele acabou se tornando o líder máximo quando o seu pai, Kim Il-sung, morreu, em 1994.

Pouco se sabe de Kim Jong-un, que deve ter cerca de 25 anos e foi educado na Suíça.

Segundo analistas, a sua pouca experiência será um desafio à sucessão.

Sob o comando do seu pai, a Coreia do Norte isolou-se ainda mais do Ocidente. Kim Jong-il instituiu um culto à sua família, enquanto a economia do país afundava e o povo norte-coreano sofria com a frequente falta de alimentos. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

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