terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Rússia admite que não tem combustível, nem lubrificantes apropriados para os porta-helicópteros “Mistral”
O vice-primê russo, Dmitry Rogozin, admitiu hoje que a Rússia não produz combustível, tampouco lubrificantes necessários para os porta-helicópteros da classe Mistral, encomendados junto à França por 1.2 bilhão de euros.
Uma fonte da indústria de defesa, citada pela imprensa russa, disse que é necessário quase 50 tipos de combustíveis e lubrificantes para o Mistral e que o uso de análogos russos poderia colocar em risco os propulsores e outros sistemas de bordo dos navios, anulando assim o contrato de garantia com o estaleiro DCNS.
O reabastecimento de Mistral tem de ser feito a partir de navios certificados de acordo com padrões da OTAN, porém a Marinha Russa não tem e dificilmente poderia alugar esse tipo de navio.
Rogozin, quem tem a incumbência de fiscalizar a indústria da defesa da Rússia, confirmou indiretamente essa informação ao supor que os “químicos russos poderia elaborar dispositivos especiais para eliminar esse problema”.
Ele assegurou que a Rússia cumprirá sem falta suas obrigações contratuais, de modo que a França não tem porque se preocupar a respeito dos porta-helicópteros.
No entanto, Rogozin qualificou de insuficiente os trabalhos prévios de vários contratos de aquisição de armas e equipamento militar recém assinados pela Rússia.
“O diabo se esconde nos detalhes. Estamos examinando a fundo os problemas que poderiam seguir durante a implantação destes navios”, disse Rogozin.
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penso que a Rússia ... não queria os navios e sim a técnica francesa de construção dos mesmos...
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