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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

China cria “Grande Muralha Subterrânea” para garantir o contra-ataque nuclear

O esquadrão de mísseis estratégico chinês, a 2ª Divisão de Artilharia, construiu uma “Grande Muralha Subterrânea” com mais de 5.000 km no norte do país, assim noticiou no último sábado (15) o jornal Ta Kung Pao, com sede em Hong Kong. O jornal cita como fonte um boletim do Exército de Libertação Popular e diz que o sistema de tuneis subterrâneos foi construindo para esconder/proteger as armas nucleares do país afim de garantir a capacidade de ataque caso o país seja atacado por outra nação nuclear.

De acordo com emissora estatal chinesa CCTV, a rede de tuneis tem centenas de metros de profundidade, está em construção desde 1995 e pode suportar vários ataques nucleares. 

Um documentário da CCTV em março de 1998, revelou que o Exército de Libertação Popular estava construindo instalações subterrâneas para garantir um contra-ataque caso a China fosse atacada. A notícia passou despercebida à época, tanto no Ocidente quanto na Ásia, apesar da magnitude do projeto.

“A versão inicial da China é que os mísseis de médio alcance baseados em terra era vulneráveis a detecção por satélites espiões inimigos e ataques de mísseis interceptadores. Isso levou os militares chineses a mover seus mísseis para centenas de metros no subterrâneo”, noticiou uma revista de Taiwan familiarizada com esse tipo de assunto e foi mais além: “Os esquadrões do Exército de Libertação Popular implantados no subterrâneo são completamente indetectáveis.”

Criar meios credíveis para inibir um ataque do inimigo é um elemento vital da dissuasão nuclear. A China tem sido durante muito tempo minimalista a esse respeito, armazenando uma pequena quantidade de ICBM. Estimativas anteriores acreditam que a China tem entre 150-400 ogivas nucleares. No entanto, alguns analista creem que esse número pode ser muito maior, atingindo o número de milhares, as quais poderia ser acomodadas nesse nova rede de tuneis.

De acordo com o novo Start assinado pelos presidentes de Rússia e EUA, Dmitry Medvedev e Barack Obama, respectivamente, ano passado, limita em 1.550 o número de ogivas para cada país. Se o Exército de Libertação Popular saiu secretamente da dissuasão mínima, então este equilibro poderia ser anulado, com a China em condições de igualdade o quase igualdade com Rússia e EUA em armamento nuclear implantado.

Portanto, se a nova notícia reforça a estabilidade estratégica entre China e EUA ou, alternativamente, marca o inicio de uma nova corrida armamentista entre as maiores economias do mundo, isso será uma fonte de muito debate.

Um comentário:

  1. se issu foi verdade vai deixas os EUA malucos,imagina qts bilhoes foram gasto nessas obras, ultrapassaria todos as estimativas dos investimentos em defesa do exercito chines...

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