O AK-105 (foto) é um dos mais novos fuzis da Izhmash |
A empresa russa Izhmash está a desenvolver um novo fuzil de quinta geração, e esse já recebeu o nome de AK-12. O número “12” talvez seja em referência ao ano de 2012, ano esse que os protótipos do novo fuzil serão submetidos a testes.
O curioso é que o Ministério da Defesa da Rússia não abriu nenhuma concorrência, tampouco ordenou a uma empresa a criação de um novo fuzil. A Izhmash está desenvolvendo esse novo fuzil por conta própria. Segundo informações obtidas pelo blog, o desenho do novo fuzil será concluindo antes do final do presente ano.
O novo fuzil usará toda a experiência da família Kalashnikov em seu conceito, no entanto, o novo fuzil terá características distintas até então jamais vistas na Rússia. O novo fuzil poderá ser operador tanto por destros como canhotos, o AK-12 será mais ergonômico e será equipado com sistemas ópticos de última geração, o cano será especial afim de propiciar ao soldado um bom tiro. O AK-12 será capaz de disparar diferentes tipos de projéteis, Vladimir Zlobin, projetista chefe do projeto. Nesse sentido, creio eu que o novo fuzil será modular. O AK-12 também poderá ser dotado com um avançado lançador de granadas.
Ao que tudo indica, o AK-12 terá o mesmo sistema de funcionamento que o AK-47.
Vladimir Zlobin idealiza também um fuzil capaz de ser operador por um soldado ferido que tem a disposição somente uma mão. Ou seja, caso o soldado seja ferido em uma das mãos ou braço, ele ainda poderá recarregar e engatilhar o fuzil com apenas uma mão.
Zlobin idealiza um fuzil com um carregador maior, com a capacidade para 60 projéteis.
Uma coisa é certa, garante seu projetista: O AK-12 terá uma maior precisão que os fuzis atuais da empresa, manterá a fiabilidade, mas ele garante que a performance do fuzil só ficaria clara quando os protótipos entrarem em testes. E isso aconteceria ainda no mês de dezembro.
Talvez essa atitude da Izhmash seja estar bem adiantada caso o Ministério da Defesa da Rússia convoque uma concorrência de um novo fuzil para as Forças Armadas Russa, ou nem isso. Talvez a empresa queira resgatar o prestígio perdido com a negativa do Ministério da Defesa da Rússia em continuar comprando fuzis da família Kalashnikov, em especial os fuzis AK-74. A bem da verdade, o Ministério da Defesa não fizera isso por causa da qualidade dos fuzis Kalashnov, segundo o Ministério da Defesa a Rússia tem muitos fuzis em seus arsenais então não há motivos para seguir comprando-os. Segundo dados obtidos por mim, somente o Exército Russo tem 17 milhões fuzis da família Kalashnikv.
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