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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Partido Republicano acredita firmemente que a votação antecipada é ruim para os candidatos, diz político dos EUA


É de conhecimento comum que a Flórida anulou a votação antecipada em 2011 para reduzir o comparecimento de negros e outros grupos que provavelmente votam nos democratas. Mas é revigorante ver que ex-republicanos importantes do Estado hoje estão dizendo isso em alto e bom som.

Em uma entrevista a "The Palm Beach Post" publicada no último domingo (2), o ex-presidente do Partido Republicano na Flórida disse que a supressão de eleitores foi o único motivo da mudança nas regras eleitorais. Jim Greer, o presidente do partido de 2006 a 2010, disse que foi a várias reuniões durante as quais autoridades republicanas discutiram os danos que a votação antecipada - que levou um número inédito de eleitores negros às urnas em 2008 - havia causado ao partido.

"O Partido Republicano, os estrategistas, os consultores, acreditam firmemente que a votação antecipada é ruim para os candidatos do Partido Republicano", disse Greer. "Ela é feita por um único motivo."

Greer está sob indiciamento - acusado de roubar dinheiro do partido -, e as autoridades republicanas refutaram seus comentários como sendo motivados por amargura. Mas suas observações foram confirmadas no artigo do "Post" por consultores e ex-membros do partido, como o ex-governador Charlie Crist, hoje independente.

O que eles estão admitindo é há muito tempo evidente, já que não há conexão entre a votação antecipada e a fraude. Mas o grito de "fraude de eleitores" foi usado para justificar uma série de pecados contra a democracia, desde a anulação da votação antecipada e campanhas de registro até exigências desnecessárias de identidades com foto.

Agora que essas medidas "antifraude" falharam em sua função de evitar a reeleição do presidente Barack Obama em Estados como Flórida, Pensilvânia, Wisconsin e Ohio (graças em parte aos tribunais), o partido tem a possibilidade de se tornar mais atraente para um leque mais amplo de eleitores. O ponto para começar esse esforço seria repelir essas leis.

— David Firestone
O jogo político chamado Benghazi . Os republicanos podem ter finalmente marcado uma vitória neste outono - tirando Susan Rice da corrida para chefe do Departamento de Estado.

Ao fazê-lo, eles aplicaram critérios a Rice, a embaixadora na ONU, que jamais aplicariam a uma autoridade de um governo republicano - como nunca fizeram. Eles também obscureceram as verdadeiras questões que cercam o ataque à missão dos EUA em Benghazi em 11 de setembro - no qual o embaixador J. Christopher Stevens e três outras pessoas foram mortos - em favor de uma discussão interminável sobre o que Rice disse cinco dias depois, na manhã de domingo, em programas de entrevista.

Para reforçar seu ataque, os republicanos inventaram uma estranha teoria sobre por que Rice disse em 16 de setembro que o ataque em Benghazi derivou de um protesto inspirado por um vídeo antimuçulmano absurdo no YouTube. A senadora Susan Collins, do Maine, que é um dos únicos supostos republicanos moderados que restam em Washington, essencialmente matou as perspectivas de Rice se tornar secretária de Estado quando disse que Rice havia jogado com a política presidencial em sua descrição do ataque em Benghazi, dizendo que "começou espontaneamente" e foi instigado pelo vídeo.

A teoria republicana vigente para a descrição de Rice? O presidente Barack Obama não queria uma matéria sobre um ataque da Al Qaeda ao consulado no noticiário durante sua campanha à reeleição, pois isso teria manchado uma iniciativa de retratar a derrubada de Muammar Gaddafi como uma "história de sucesso".

A teoria me surpreende - quem pensou que a Líbia foi um grande sucesso, para começar? O país está se debatendo em sua existência pós- Gaddafi. Houve constantes relatos sobre questões de segurança, assassinatos e outras violências. Quem seria surpreendido pela existência de uma facção da Al Qaeda lá?

Também não está claro ainda quem foi responsável pelo ataque ao consulado. Talvez os republicanos possam parar de gritar indignados e ajudar a entender se há necessidade de reforçar a inteligência e a segurança ao redor das missões diplomáticas dos EUA em espaços perigosos.

— Andrew Rosenthal

O direito de alegar insanidade. A Suprema Corte dos EUA errou quando decidiu na semana passada não aceitar um caso de Idaho que levanta a questão de se o advogado de um criminoso tem o direito constitucional de alegar insanidade como defesa. Idaho é um dos quatro Estados que não permitem essa defesa, raramente usada mas necessária. No caso de Idaho, John Delling foi condenado por matar dois amigos a tiros, por acreditar que eles estavam "tirando sua energia" e, segundo um psicólogo, pensou que ele "tinha de matar quem o estava matando". Delling sofre de esquizofrenia paranoide severa. Como escreveu o juiz Stephen Breyer ao discordar da decisão de não aceitar o caso, Idaho permite a "condenação de um indivíduo que sabia o que estava fazendo, mas não tinha a capacidade de compreender que era errado". Delling foi condenado por assassinato em segundo grau e recebeu a pena de prisão perpétua sem condicional, a sentença mais dura possível.

Essa punição não serve ao objetivo da Justiça criminal. A grave doença mental de Delling bloqueia sua compreensão de que a sentença foi a retribuição adequada por seu crime e não dissuade outros em sua situação. Tampouco reforça a segurança pública, já que os Estados podem prender uma pessoa absolvida de um crime por motivo de insanidade, por um período indefinido, até que a pessoa não seja mais considerada perigosa.

Os juízes deveriam ter aproveitado este caso para resolver o conflito entre os Estados, e decidir que Idaho violou a Constituição ao privar um indivíduo psicótico do direito de usar a defesa por insanidade.

2 comentários:

  1. De coração, espero q continuem a fazer as burradas e nunca cheguem a presidência dos iankSS, são mt perigosos.sds.

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  2. -
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    o contexto mudou .. queM decide agora são os de origem latina e afro...
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    os republicanos terão que "descer do salto"... o que para mim... é impossível a médio prazo (nesta geração)
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    prevejo 15 / 20 anos de democratas no poder...
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    XTREME

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