Torpedo nuclear soviético T-5 |
O veículo submarino não-tripulado poderá utilizar ogivas da classe de megatons, as quais serão capaz de explodir as principais bases de submarinos nucleares americanos como: A Base Naval de Submarinos de Kings Bay (Georgia) e o Estaleiro Naval de Puget Sound (Washington). Esse último, trata-se de um dos centros de manutenção/modernização e logísticas mais importantes da Marinha Americana.
Os detalhes do ultra-secreto programa de desenvolvimento de veículos não-tripulados sub-aquáticos russo permanecem classificados pelo governo americano. Ademais, sabe-se que o codinome do drone submarino "Kanyon".
Funcionários do Pentágono familiarizados com o "Programa Kanyon", afirmam que a armas é concebida para ser um veículo submarino autônomo de ataque, o qual será armado com uma poderosa ogiva nuclear de 10 megatons. A detonação de uma ogiva dessa capacidade levaria a devastação de vastas áreas.
Para se ter uma ideia, 1 megaton equivale a 1 milhão de toneladas de dinamite.
Segundo um funcionário do Pentágono, a arma terá uma alta velocidade e cobrirá grande distâncias. O mesmo funcionário também disse que a nova arma está há anos de um protótipo de testes.
O analista naval e escritor Norman Polmar, disse que Kanyon pode ser baseada em um torpedo nuclear da era soviética.
Tanto a Marinha Russa como sua antecessora, a Marinha Soviética, foram inovadoras em sistemas submarinos e armas. "Esses desenvolvimentos incluem os torpedos mais avançados do mundo. No inicio da era nuclear, os soviéticos iniciaram o desenvolvimento de um torpedo maciço para atacar cidades e portos litorâneos", disse Polmar.
Entre o final da década de 1940 e a década de 1950, a URSS desenvolveu o torpedo T-15, media 24 metros e tinha 1,5 metro de diâmetro. O torpedo pesava 40 toneladas e era previsto transportar uma ogiva termo-nuclear de 100 megatons.
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