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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Temendo invasão russa, Ucrânia suspende operação "anti-terrorista" em Slovyansk

Miliciano observa desde uma barricada em Sloviansk
Sob os protestos de Moscou, os líderes de Kiev retomaram a “operação anti-terrorista” no Leste da Ucrânia, em especial na cidade de Slovyansk, cidade onde nasceu a principal milícia separatistas da Região do Donbass.

Mesmo dispondo de um aparato militar modesto se comparado com as tropas ucranianas, a Milícia Popular do Donbass conseguiu frear o avanço das tropas ucranianas. As tropas ucranianas tomaram três postos de controle em Slovyansk, porém os milicianos lograram recuperar um. As tropas de Kiev mataram 2 milicianos e feriaram outros 3, segundo informações da própria milícia. O Ministério do Interior da Ucrânia fala em 5 baixas inimiga e em 7 baixas mortos do lado ucraniano.

O ministro da Defesa da Rússia, o general de Exército Sergei Shoigu, disse que a Ucrânia utilizou força desproporcional, uma vez que utilizou 11.000 homens, vários tipos de aeronaves, 230 veículos de combate de infantaria, 160 tanques de batalha e 150 canhões e morteiros.

Nesse meio tempo, a Federação Rússia deu iniciou a uma grande manobra militar combinada entre os Distritos Militares do Sul e Oeste. Pra mim isso é uma desculpa para movimentar tropas e não chamar muito a atenção. Sergei Shoigu  disse que grupamentos aéreos e batalhões táticos iniciaram na fronteira com a Ucrânia uma grande manobra militar. Aeronaves simularam ataques ao solo, diga-se de passagem.

Devido a movimentação russa, cerca de 10km da fronteira com a Ucrânia, o governo ucraniano decidiu interromper a operação anti-terrorista, uma vez que dados de inteligência dão conta que o risco de uma invasão russa à Ucrânia aumentou consideravelmente.

Segundo uma fonte da inteligência ucraniana, a operação foi interrompida no momento que o governo ucraniano reavaliava o plano com base nos últimos dados de inteligência sobre a fronteira oriental. “De acordo com a inteligência da Ucrânia, o risco das tropas russas cruzarem a fronteira aumentaram consideravelmente”, dizia um informe para os líderes ucranianos.

Sobre a operação ucraniana, o chefe da chancelaria russa, o senhor Sergey Lavrov, disse: “O acordo de 21 de fevereiro foi quebrado no dia seguinte pelos golpistas. Depois disso, tornou-se óbvio que aqueles que chegaram ao poder não são capazes de trazer ordem à Kiev e no país, para controlar os extremistas. Grupos militantes ilegais não foram desarmados, como foi estipulado no acordo de 21 de fevereiro. Pelo contrário, eles (as autoridades de Kiev) contaram com esses grupos para controlar a situação do país”.

O presidente Putin, por sua vez disse: "Se as autoridades atuais de Kiev realmente começaram a usar o exército contra as pessoas no interior do país, este é um crime muito grave contra seu próprio povo. "Se a Rússia não fornecesse suporte real para as pessoas que vivem na Crimeia, seria impossível de cumprir lá a expressão civilizada da vontade dos cidadãos. Seria tudo a mesma coisa  que está acontecendo agora no sudeste da Ucrânia. Seria o mesmo ou pior ainda.”


3 comentários:

  1. Presidente Vladimir Putin, a Ucrânia conta com sua ação para desalojar os golpistas que estão no poder. Urra!

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  2. OFF. Alguma informação sobre o navio da classe mistral para a Marinha Russa?
    A venda segue de pé?

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  3. Não, porque Paris não tem opinião própria e segue as ordens de washington.

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