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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Empresa americana assessorou a China na criação do helicóptero de ataque WZ-10

A empresa reconheceu sua culpa e concordou em pagar uma multa de mais de US$ 75 milhões ao governo americano

Acima o helicóptero de ataque WZ-10
A empresa americana United Tecnologies (UTC) e duas de suas filias, a Hamilton Sundstrand y Pratt & Whitney Canada, reconheceram perante a justiça que infringiram a lei de exportações dos EUA e assessoraram a China na criação de um helicóptero de ataque, o WZ-10.

A empresa concordou em pagar mais de US$ 75 milhões ao Ministério da Justiça e ao Departamento de Estado para chegar a um acordo sem a necessidade de travar um processo judicial.

“A China pode fabricar seu primeiro helicóptero de ataque, parcialmente graças as atividades destas empresas que transferiram tecnologia militar secreta dos EUA”, diz um comunicado do Ministério da Justiça a respeito.

O WZ-10 está equipado com motores Pratt & Whitney Canada, que é uma filial da Pratt & Whitney, um dos maiores produtores de motores civis e militares. A fabricação do helicóptero chinês foi iniciada em 2000 e já em 2009 as primeiras unidades passaram a formar parte das Forças Armadas da China.

Os EUA introduziram de forma unilateral um embargo a exportação de equipamentos e tecnologias militares à China em 1989, depois dos trágicos acontecimentos na Praça Tiananmen, quando as autoridades chinesas esmagaram violentamente os protestos estudantis.

Segundo o Ministério da Justiça dos EUA, a China buscava desenvolver seus helicópteros de combate desde a década de 80 do século passado, com a introdução de tecnologia estrangeira, tecnologia essa que era adquirida por debaixo dos panos com a criação de um programa de desenvolvimento de um helicóptero comercial.

Se apurou que desde 2002 até 2004, a Pratt % Whitney forneceu à China motores para os helicópteros militares que era os mesmos instalados nas aeronaves civis. Não obstante, a empresa instalava “software” militar nesses motores para ganhar privilégios no mercado da aviação civil na China, diz o Ministério da Justiça dos EUA.

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