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terça-feira, 4 de março de 2014

A Ucrânia pediu ajuda aos EUA para se livrar das garras do urso (Rússia)

De acordo com telegramas diplomáticos dos Estados Unidos entre 2006 e 2009, obtidos e divulgados pelo WikiLeaks, em 2011, o governo ucraniano à época manifestou sua preocupação sobre a crescente invasão da Rússia no antigo território soviético, e apelou para um maior apoio dos EUA na esperança de sufocar as ambições russas.

"Com a Ucrânia sob intensa pressão da Rússia, qualquer aparência de retirada dos EUA da região fará a Rússia se animar ainda mais", escreveu de Kiev, em 2009, o embaixador americano Alexander Vershbow.

“Bogatyrova (à época secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia) afirmou que a Rússia está interferindo diretamente nos assuntos políticos internos da Ucrânia... Bogatyrov disse acreditar que a inteligência russa tem planos para a fragmentação da Ucrânia."

Naqueles dias a Ucrânia era governada por Viktor Andriyovych Yushchenko, que era pró-Ocidente.

Agora, 5 anos mais tarde, vemos a Rússia ocupar a Crimeia.

Segundo um telegrama de 2006 de Sheila Gwaltney, à época uma alta funcionária do Departamento dos EUA, a Ucrânia percebia que agentes estavam buscando a degradação da Ucrânia e que os ucranianos haviam percebido esforços para a desestabilização da Crimeia. Eles também reconheceram que a península era seu ponto franco.

Gwaltney também escreveu que seus homólogos ucranianos afirmaram que a Rússia estava tentando tirar a Península da Crimeia de seu controle lentamente, aumentando as tensões comuns. Tudo isso com a finalidade de desestabilizar a Crimeia para impedir que a Ucrânia adentrasse na OTAN e na União Europeia.

Os telegramas de 2006 e 2009 expressara a esperança da Ucrânia se voltar para o Ocidente e virar as costas para a Rússia. Mas isso mudou em 2010, quando o pró-russo Viktor Yanukovich foi eleito presidente, derrotando Yushchenko. Yanukovych teve a oportunidade de solidificar uma melhor integração com a UE, mas em vez disso decidiu voltar para a Rússia.

2 comentários:

  1. Não adianta esse governo golpista e patrocinado pela UE e EUA querer se livrar da Rússia. A Ucrânia depende da Rússia economicamente.


    Assinado : Hugo Araujo

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  2. Aqui temos algo que não vai ser exibido pela nossa Mídia Nativa por razões "desconhecidas".

    São necessárias explicações urgentes.

    Os dirigentes da política externa (se é que ela existe) da União Europeia têm conduzido desastradamente a crise na Ucrânia. Mais um exemplo, que certamente não será o último.
    A imprensa estónia publicou hoje o conteúdo de uma conversa telefónica entre Urmas Paet, ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, com Catherine Ashton, dirigente da diplomacia da UE, onde Paet afirma que, segundo lhe fora dito por Olga (uma das médicas que assistiu aos feridos), os atiradores que dispararam sobre os manifestantes da oposição tinham saído do seio dessa mesma oposição.
    Além disso, o ministro estónio considerou que o mais preocupante reside no facto de as novas autoridades de Kiev não desejarem “investigar o sucedido”.
    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Estónia reconheceu a veracidade da conversa, o que torna urgente uma investigação internacional dos acontecimentos.
    Os graves confrontos em Kiev provocaram cerca de 90 mortos e numerosas centenas de feridos e os seus provocadores não deverão ficar impunes, sendo para isso necessário apurar responsabilidades. Caso contrário, a União Europeia está a dar mais um trunfo ao Kremlin na campanha propagandista. O primeiro trunfo foi permitir que a oposição violasse o acordo assinado com o presidente Victor Ianukovitch sob os auspícios da UE.
    Não obstante os bonitos “sermões” de ambas as partes, esta crise na Ucrânia veio mostrar uma vez mais (se é que alguém ainda tinha ilusões) que o Direito Internacional foi substituído pela força e que vale tudo e até tirar olhos.

    Por isso, caros leitores e amigos, cuidado com a propaganda e a desinformação, pois, nestes conflitos, não há santos e pecadores, há sim interesses.

    http://darussia.blogspot.com.br/2014/03/sao-necessarias-explicacoes-urgentes.html

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