Embora a possibilidade de um programa nuclear do reino saudita tem sido muitas vezes enquadrada no contexto da luta contra o programa nuclear do Irã, agora é possível que os sauditas sejam capazes de implementar tais dispositivos mais rápido do que a República Islâmica.
A potência xiita não pode permitir que os sunitas tenha poder muito mais poder militar. Durante décadas, o reino saudita tem contado com o seu grande aliado, os Estados Unidos, para evitar que os iranianos avancem com seu programa nuclear. Mas a administração Obama não inspira muita confiança para Riad e a a aproximação entre Washington e Teerã está preocupando os sauditas.
Armas prontas
No início deste ano, uma alta autoridade da OTAN disse à Mark Urban, jornalistas da BBC, que havia visto informes de inteligência que as armas nucleares feitas no Paquistão para a Arábia Saudita estava prontas para ser entregues.
No mês passado, Amos Yadlin, ex-chefe da inteligência militar israelense, disse em uma conferência na Suécia que se o Irã conseguisse a bomba, "os sauditas não esperaria um mês. Eles já pagaram pela bomba, iriam ao Paquistão e levariam o necessário", disse Yadlin.
Desde 2009, quando o Rei Abdullah da Arábia Saudita advertiu o enviado especial americano, Dennis Ross, que se o Irã cruzar o limar, "conseguiremos armas nucleares", e o reino enviou muitos sinais aos americanos de suas intenções.
Gary Samore, quem até março de 2013 foi assessor de Obama na lutra contra a proliferação nuclear, disse à BBC: "Os sauditas creem que tem uma sorte de acordo com o Paquistão de quem, in extremis, teriam o direito de adquirir armas nucleares do Paquistão".
De longa data
A história do projeto da Arábia Saudita - incluindo a aquisição de mísseis de transportar ogivas nucleares a longas distâncias - se remonta décadas atrás.
Nos anos 80, os sauditas compraram secretamente mísseis balísticos CSS-2 da China.
Esses foguetes, considerados por muitos especialistas como imprecisos para usá-los como armas convencionais, foram implantados há 20 anos.
Recentemente, especialistas da revista britânica Jane's Defence Weekly, informaram que os sauditas haviam completado a construção de uma nova base de CSS-2, cujo os trilhos de lançamento eram apontados para o Irã e Israel.
Também está claro há muitos anos que a Arábia Saudita tem dado assistência financeira generosa ao setor de defesa do Paquistão, incluindo, argumentam os especialistas ocidentais, o programa de desenvolvimento de mísseis e armas nucleares.
Visitas do então ministro da Defesa da Arábia Saudita, o príncipe Sultão bin Abdul Aziz Al Saud, ao centro de pesquisa nuclear paquistanês em 1999 e 2002, destacaram a intimidade da relação.
Afirmações e negações
Na década de 90 começaram a circular denuncias sobre o acordo nuclear entre o Paquistão e a Arábia Saudita, mas foram negadas pelas autoridades sauditas.
À época o governo saudita afirmou que eles tinham assinado o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, pois acreditava em um Oriente Médio livre dessas armas. O país também vivia acusando Israel de ter tais armas.
O fato é que fornecer armas nucleares para um governo estrangeiro implicaria em graves problemas políticos para o Paquistão, em particular em órgãos importantes como o Banco Mundial e análogos.
No livre "Eating Grass: The Making of the Pakistani Bomb", o general Feroz Hassan Khan conta a história semi-oficial do programa nuclear iraniano. Nele escrevera sobre as visitas do príncipe Sultão bin Abdul Aziz Al Saud aos laboratórios atômicos do Paquistão, porém deixa claro que isso não é uma prova do acordo de ambos os países, mas reconheceu que a "Arábia Saudita deu apoio financeiro ao Paquistão e permitiu que o programa nuclear continuassem".
O que fazer
Como ou sem acordo entre os dois países, na década de 90 e por volta de 2003, o reino saudita começou a pensar seriamente estrategicamente acerca de sua mudança entorno de segurança e perspectiva de proliferação nuclear.
Um documento vazado esse ano por funcionários sauditas trazia 3 respostas possíveis:
Mas ao mesmo tempo, depois da invasão americana do Iraque, começaram a notar tensões graves na relação entre os EUA e a Arábia Saudita, assim assinalou Gary Samore, ex-assessor de Obama.
Os sauditas ressentiam a eliminação de Saddam Hussein, estava há muito tempo descontentes com as políticas americanas para com Israel e o programa nuclear iraniano os preocupava.
É lógico
Os anos se seguiram, as conversas diplomáticas sobre a cooperação nuclear entre os paquistaneses e os sauditas se intensificaram.
Em 2007, uma missão americana em Riad notou que diplomatas paquistaneses faziam perguntas para os americanos sobre o nível de conhecimento deles sobre a cooperação nuclear entre o Paquistão e Arábia Saudita.
Paquistaneses sem serem nomeados, opinavam que "é lógico que os sauditas intervenham como protetores físicos do mundo árabe e procurem por armas nucleares", assim revelou um telegrama do Departamento de Estado dos EUA vazado pelo WikiLeaks.
No final dessa década, os funcionários e os príncipes sauditas estavam dando advertências explícitas de sua intenção de adquirir armas nucleares se o Irã o fazia.
Prontas para o uso imediato
Depois de alertar os americanos em privado por anos, no ano passado os funcionários sauditas em Riad fizeram uma advertência pública a um jornalista do jornal britânico "The Times", que "seria inaceitávek que o Irã tivesse capacidade nuclear e o reino não".
Mas essa declaração foi destinada a forçar os EUA endurecerem contra o Irã ou era uma evidência de um plano deliberado a longo prazo da Arábia Saudita para obter bombas nucleares? Ambas, foi a resposta que recebeu Mark Urban de vários ex-funcionários.
Um alto funcionário paquistanês, falando em termos gerais, confirmou a natureza ampla do acordo - provavelmente não escrito - que seu país havia alcançado com Road e perguntou retoricamente: "Por que os sauditas nos deram todo esse dinheiro? É caridade?
Um ex-oficial da inteligência do Paquistão, disse que cria "sem dúvidas, que os paquistaneses mantinham um certo número de ogivas nucleares sob a condição que se os sauditas requeressem a qualquer momento, elas poderia ser imediatamente transferidas".
Concretar o acordo
Depois de falar com muitos funcionários da ativa e aposentados nos últimos meses, Mark Urban diz que o único debate que enfrentou é sobre como exatamente os sauditas efetivariam o tratado com Paquistão.
Alguns pensam que uma transação de pagamento por ogiva nuclear; Outros, que se trata de um acordo bajo o qual as Forças Nucleares Paquistanesas poderiam se instalar em solo saudita.
"Creio que simplesmente dar um punhado de armas nucleares seria uma ação muito provocativa", argumenta Gary Samore, acrescentando que "é muito mais provável que se o Paquistão quiser honrar qualquer acordo, enviaria suas tropas armadas com armas nucleares e sistemas de entrega para ser instalados na Arábia Saudita".
O que fazer
Como ou sem acordo entre os dois países, na década de 90 e por volta de 2003, o reino saudita começou a pensar seriamente estrategicamente acerca de sua mudança entorno de segurança e perspectiva de proliferação nuclear.
Um documento vazado esse ano por funcionários sauditas trazia 3 respostas possíveis:
- Adquirir suas próprias armas nucleares
- Fazer um acordo com uma potência para proteger o reino
- Confiar no estabelecimento de uma zona sem armas nucleares no Oriente Médio
Mas ao mesmo tempo, depois da invasão americana do Iraque, começaram a notar tensões graves na relação entre os EUA e a Arábia Saudita, assim assinalou Gary Samore, ex-assessor de Obama.
Os sauditas ressentiam a eliminação de Saddam Hussein, estava há muito tempo descontentes com as políticas americanas para com Israel e o programa nuclear iraniano os preocupava.
É lógico
Os anos se seguiram, as conversas diplomáticas sobre a cooperação nuclear entre os paquistaneses e os sauditas se intensificaram.
Em 2007, uma missão americana em Riad notou que diplomatas paquistaneses faziam perguntas para os americanos sobre o nível de conhecimento deles sobre a cooperação nuclear entre o Paquistão e Arábia Saudita.
Paquistaneses sem serem nomeados, opinavam que "é lógico que os sauditas intervenham como protetores físicos do mundo árabe e procurem por armas nucleares", assim revelou um telegrama do Departamento de Estado dos EUA vazado pelo WikiLeaks.
No final dessa década, os funcionários e os príncipes sauditas estavam dando advertências explícitas de sua intenção de adquirir armas nucleares se o Irã o fazia.
Prontas para o uso imediato
Depois de alertar os americanos em privado por anos, no ano passado os funcionários sauditas em Riad fizeram uma advertência pública a um jornalista do jornal britânico "The Times", que "seria inaceitávek que o Irã tivesse capacidade nuclear e o reino não".
Mas essa declaração foi destinada a forçar os EUA endurecerem contra o Irã ou era uma evidência de um plano deliberado a longo prazo da Arábia Saudita para obter bombas nucleares? Ambas, foi a resposta que recebeu Mark Urban de vários ex-funcionários.
Um alto funcionário paquistanês, falando em termos gerais, confirmou a natureza ampla do acordo - provavelmente não escrito - que seu país havia alcançado com Road e perguntou retoricamente: "Por que os sauditas nos deram todo esse dinheiro? É caridade?
Um ex-oficial da inteligência do Paquistão, disse que cria "sem dúvidas, que os paquistaneses mantinham um certo número de ogivas nucleares sob a condição que se os sauditas requeressem a qualquer momento, elas poderia ser imediatamente transferidas".
Concretar o acordo
Depois de falar com muitos funcionários da ativa e aposentados nos últimos meses, Mark Urban diz que o único debate que enfrentou é sobre como exatamente os sauditas efetivariam o tratado com Paquistão.
Alguns pensam que uma transação de pagamento por ogiva nuclear; Outros, que se trata de um acordo bajo o qual as Forças Nucleares Paquistanesas poderiam se instalar em solo saudita.
"Creio que simplesmente dar um punhado de armas nucleares seria uma ação muito provocativa", argumenta Gary Samore, acrescentando que "é muito mais provável que se o Paquistão quiser honrar qualquer acordo, enviaria suas tropas armadas com armas nucleares e sistemas de entrega para ser instalados na Arábia Saudita".
Isso daria uma vantagem política para o Paquistão já que isso permitira negar que simplesmente entregou armas nucleares, mas implica que ela teria de estabelecer um sistema de chave dupla para lançar os mísseis.
Outros pensam que a opção não é credível, pois a Arábia Saudita, que é considerada líder da "Umma" ou a grande comunidade islâmica sunita, quer o controle total de sua dissuasão nuclear, especialmente neste momento de agravamento da confrontação sectária com o Irã xiita.
Deixá-los lá
Há muitas boas razões para que a Arábia Saudita deixe suas ogivas nucleares no Paquistão no momento.
Isso permite que o reino negue que as tenha em seu território, evita desafiar o Irã a cruzar o limiar nuclear em resposta a isolar o Paquistão na comunidade internacional.
No entanto, és provável que esses supostos não se mantenham por muito tempo.
O degelo diplomático dos EUA com o Irã causou profunda insegurança em Riad, que teme que qualquer acordo para restringir o programa nuclear da República Islâmica seria ineficaz.
No início deste mês, o chefe da inteligência saudita e ex-embaixador em Washington, o príncipe Bandar, anunciou que o reino se distanciaria mais sobre os Estados Unidos.
Enquanto pesquisava isso, Mark Urban ouviu rumores entre diplomatas que o Paquistão forneceu recentemente à Arábia Saudita mísseis balísticos Shaheen móveis sem ogivas.
O Estado fascista e terrorista de Israel pooooooooooode! A Arábia Maudita terrorista pooooooode!! O Irã, não! Não pode! Ameaça o mudo inteiro!! Não pode, de forma alguma!! Israel deve salvar o mundo desse péssimo acordo nuclear entre o malvado Irã e as potẽncias nucleares + Alemanha!! Salvar o muuundo inteiro!!
ResponderExcluirÉ bem provável que seja para isso que os russos deixaram seus navios de guerra no mediterrãnio, já de olho muito grande na mãe terrorista Arábia Maudita e no estado fascista e terrorista de Israel. Eles sabem que ainda vão aprontar, e muito!!
ResponderExcluirHá muito tempo estudo sobre a tal Nova Ordem Mundial. Resumidamente, há 3 grandes projetos globalistas que ora concorrem entre si e em outros momentos se ajudam. São eles: - o projeto globalista ocidental capitaneado pelos EUA e Israel, de cunho liberal/socialista fabiano;
ResponderExcluir- o projeto eurasiano, capitaneado pela Rússia e pela China. Almejam o resgate da tradição (inclusive do que é sagrado) e curiosamente a teoria eurasiana se apoia na teoria de Oswald Spengler e Carl Schmitt. São antiliberais e advogam por um socialismo totalmente reformulado onde se admite até elementos fascistas;
- e finalmente o projeto islâmico de um califado mundial. A Arábia Saudita está inserida neste.
Brilhante este artigo, a partir destas informação é possível entender os movimentos destes atores no tabuleiro internacional. Sempre lembrando que nações não tem amigos mas interesses mútuos.
ResponderExcluirFazem muito show em cima de bombas nucleares, sempre que alguém desenvolve ou chega perto fica um clima de paranoia no ar, mais a verdade que apenas um país a utilizou até hoje os EUA, i é exatamente esse país que faz guerras toda hora, então que diferença tem no final das contas a Arábia Saudita ter ou não armas nucleares em um futuro próximo? A Arabia não guerreia diretamente contra ninguém desde da guerra do golfo.
ResponderExcluirCade o cara que sempre comenta "iSSrael/OTAM/EUA" ? Quero rir.
ResponderExcluirnada de novo no front"
ResponderExcluirResumo da ópera, a Arábia Maudita-sunita:
ResponderExcluir1) Irã-chiita e hegemônico OM e com domínio total do ciclo nuclear;
2) Aliança EUA/IRÃ coloca freio nos sunitas-Arábia Maudita, Omã, Catar
3) Não podem ficar amiguinhos de iSSrael, pega mal;
4) Os EUA não invadiram a Síria como eles queriam;
5) Regime do Iraq é chiita;
6) Regime do IRÃ é chiita;
7) o Hezbollah apesar de sunita conta a ajuda do IRÃ;
8) o Hezbollah-sunita luta a favor do Assad e contra a Arábia Maudita-sunita;
9) Os EUA se fingem de aliados e não resolvem o problema Palestino, isso os irritam e por lado favorecem iSSrael;
10) Ter a bomba nas mãos é uma coisa e ter a mesma no Paquistão é outra;
11) A cada dia mais estão perdendo o mando no mundo árabe, pois até o Egito está numa enrascada que não dá para fazer acordos;
12) A ex-Líbia então nem se fala, aquilo está igual a cachorro sem dono; ... ;
Ou seja, os Mauditas estão se borrando de medo do reino se acabar o mais depressa que pensavam, isto sem falar na brutal repressão aos chiitas locais. É Arábia Maudita tá chegando a hora, pois sua batata está assando!
Em pouco espaço de tempo você deixou claro que não conhece o Oriente Médio.
ExcluirAliança entre EUA e Irã? Isso foi sério?
Regime no Iraque? O Iraque pode se entreguista, mas não pode ser considerado uma ditadura. Não se esqueça que o presidente do Iraque, Jalal Talabani, é curdo.
Hizbollah sunita? Desde quando?
Anônimo mesmo eu estando longe de ser um fã do regime fundamentalista islâmico da Arabia Saudita, eu tenho que admitir que um dos modelos políticos menos ameaçados (se não o menos até), do mundo todo é da monarquia saudita, eles são ultra-pragmáticos, e quanto mais pragmático no mundo alguém é mais difícil é cair. Ao mesmo tempo que os sauditas tem ás relações que interessam aos EUA, relações que vão desde de acordos no petróleo até ser o maior cliente militar dos EUA em todo o mundo com contratos arquibilionários em compras e modernização de equipamentos bélicos. Na política interna, eles praticam o Islã de forma radical, com isso é praticamente impossível qualquer levante contra o governo, não apenas por agradarem muitos fundamentalistas com isso, e também porque a lei é implacável lá, qualquer ato que seja detectado como razoavelmente hostil é severamente punido em muitos casos com a morte. Se a Coreia do Norte falida se mantem intacto por mais de 60 anos a dinastia Kim,graças exatamente a forma implacável com que agem, imagine na Arabia Saudita com imensos recursos financeiros? Ninguém vai derrubar a família real saudita do poder. Esses discursos sauditas tem uma cara de querer criar clima de guerra para aumentar preço de petróleo é simples, isso interessa tanto para ás nomarquias do golfo quanto para os EUA também, não acha estranho que Catar, Jordânia e Emirados Árabes Unidos tenham feito parte da guerra da Líbia? A OTAN precisaria deles para que? Para nada, mais interessa que outros personagens entrem em cena, a economia dos EUA está longe dos seus melhores dias, é conveniente que pintem outros coadjuvantes, o Catar tem um poder militar medíocre, mais virou financiador de guerrilhas islâmicas aonde gasta rios de dinheiro, para ver o que falei do interesse em surgirem novos personagens. Um clima de guerra Arábia Saudita contra Irã seria perfeito para venda de petróleo, perfeito para ampliar mais ainda novos contratos militares e por ai vai.
ExcluirMeu caro Michel
ResponderExcluirSem estresse:
_Pelo que entendo, eu chamo o governo do Iraq de regime apoiado pelos chiitas (Sadam era de minoria sunita) e com maioria chiita, senão for regime, o que será? Democracia?
_Já está noticiado por aí que qq acordo com as prepotências ocidentais com o Irã sobre seu programa nuclear, iSSrael está considerando como aliança. Até faz sentido porque sabemos que acordos nesta área será levado como derrota e iSSrael deverá desconsiderá-los. Este foi o sentido de minha observação, e se isto for verdade logo saberemos;
_Ah! Sim! Desculpe o engano, o Hezbollah é chiita.
Caro Michel não fique bravo comigo, sou humano!
Continua falando bobagens.
ExcluirDeem uma lida nesse texto aqui, Sudão seria o próximo alvo dos EUA será? Mesmo sendo especulação do autor do texto, faz sentido pela ordem de interesses
ResponderExcluirhttp://poderiomilitar-jesus.blogspot.com.br/2013/09/la-primavera-arabe-disenada-por-eeuu.html
Ass: Michael
É complicado dizer quem será o próximo, a única certeza que temos que dentro de alguns anos terá outra guerra é sempre assim, cria um pretexto e poem a máquina bélica em ação haha, nunca fica muito tempo sem ter nova guerra. A lista dos países que o ex general americano Wesley Clark citou que aparece nessa reportagem que vc colocou anônimo de fato vem sendo um por um atacado direta ou indiretamente, quando ele disse da Líbia em 2007 na época a Líbia vinha tendo ótimas relações com a dupla EUA/UE, então o relato dele é sério é de se levar muito em consideração. Também vem me chamando atenção a campanha de tiranização do Hezbollah, em uma reportagem absurda no site do IISS, falavam de uma ameaça global do terrorismo do Hezbollah, típica propaganda para lá de tendenciosa, o que o Hezbollah faz não dá para ser chamado de terrorismo, e que poder de alcance global eles possuem? Israel não conseguiu acabar com o Hezbolllah, pode ser que os EUA queira acabar com o Hezbollah, o Líbano está naquela lista que o ex general americano criou tem muito sentido pensando bem, basta meia dúzia de atentados no ocidente, acusam o Hezbollah e invadem o Líbano, os EUA e seus aliados sempre saíram impunes em todas ás guerras, por mais que ocorram mentiras, e até uso de armas nucleares e químicas usaram, o que eles tem a temer para deixar de atacar quem queiram que não represente ameaça de derrota?
ExcluirMais será que o Hezbollah não seria o adversário errado para hora errada para a OTAN em uma possível guerra atualmente? Porque pensa comigo, por mais que a OTAN seja indiscutivelmente superior a Israel, o fato que o Hezbollah daria pelo menos por alguns meses uma guerra difícil causando baixas pesadas na OTAN por terra em uma possível guerra, o domínio aéreo absoluto sobre o Hezbollah, Israel também teve e de quase nada adiantou, a OTAN iria ter que dominar por terra para derrotar ao Hezbollah, e em terra o Hezbollah daria trabalho, eu não acho que a OTAN estaria disposto há uma guerra que pudesse durar vários meses talvez para derrotar um adversário que se quer governo é, por isso citei o adversário errado para hora errada. Eu não contei na possibilidade do Irã se envolver diretamente, porque não se envolveu diretamente contra Israel em 2006 não faria hoje contra a OTAN que o buraco é bem mais embaixo.
ExcluirASS: Michael
Caro Richard
ExcluirTaí gostei do texto, não sei não, esse gen. Wesley (ex-comandante da OTAN) me parece que é judeu (nada contra), e, falou em grana, chegam logo. E vc pode notar que onde tem Energia os EUA/AIPAC ñ dormem no ponto, chegam junto! ex-Líbia (petróleo), Líbano (reserva de gás), Kosovo (carvão), Irã (petróleo, gás, urânio), Afganistão (minérios)... . Enfim eu sempre olho os passos dos EUA com outra intenção, basta ver qdo mataram (CIA) o Hariri (Líbano) era o princípio das intenções para retirar o Assad, por sinal enganaram os bobos. Mas veja, se o Assad não sair, significa que não vão acabar com o Hezbollah, pois caso houvesse a invasão da Síria, estavam resolvido os dois problemas. O OM é balaio de gatos, cada hora aparece um gaiato; pois a França agora, para vender o Rafalle, não se faz besta com Irã para conquistar um lugar! Aquilo ali é muito difícil prever algo até para o mês que vem. Muito bom o texto!
Obrigado.
ExcluirAgora, nesse exato momento, uma poderosa esquadra composta de 11 poderosos navios de superfície e modernos submarinos nucleares e convencionais da marinha russa se encontra no mar mediterrânio e próximo dele, inclusive na costa da Síria, do Líbano, e do Irã, sem contar com os navios de superfície e submarinos de combate iranianos, chineses, e talvez até indianos, prontos para entrarem nessa guerra SUICIDA PARA AMBOS OS LADOS!! O Irã é agora uma grande potência militar e tecnológica, e até espacial, que produz os seus próprios armamentos e tecnologias sofisticadss, além de ser capaz de copiar tecnologias de última geração de outras Nações. iNCLUSIVE JÁ SE FALA ABERTAMENTE QUE JÁ POSSUI BOMBAS DE NEUTRONS E TECNOLOGIAS DE DISCOS VOADORES, TECNOLOGIA HUMANA QUE OS EUA, DENTRE OUTRAS POTẼNCIAS OCIDENTAIS, E DEPOIS A EX-URSS, QUE PASSARAM A POSSUIR E DESENVOLVER AINDA MAIS ESSA TECNOLOGIA HUMANA APÓS O FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, POIS FOI TOMADA DOS CIENTISTAS ALEMÃES E NAZISTAS. Além disso, o Irã tem cerca de três milhões de combatentes, entre militares e guerrilheiros treinados, prontos para o combate, sem falar nos outros milhões de resevistas. A Síria tem exércitos muito bem treinados, muito bem armados, e com o moral muito elevado, prontos para a guerra! O Hesbollah é o exército mais experiente e preparado em combate do OM, que pode levantar um efetivo de muito mais de cem mil combatentes EXPERIENTES, muitíssimo bem armados e organizados, apoiados com tecnologias de ponta. Veja o que estão conseguindo fazer na Síria!! Eles são o terror para as tropas opositoras, sejam quais forem! ESTAMOS FALANDO AQUI NÃO DE UMA GUERRA QUALQUER, MAS DE UMA PROVÁVEL TERCEIRA GUERRA MUNDIAL! Por isso mesmo os norte americanos arribaram suas embarcações de lá, ÀS PRESSAS, após concordarem com a Rússia sobre a entrega das armas químicas da Síria à rússia e à ONU. Foi por pouco, e uma grande saída de mestre dos russos e norte americanos!
ResponderExcluirE impossível o Hezbollah possuir mais de 100.000 combatentes, ás estimativas a cerca do Hezbollah variam entre 20.000 e 40.000 combatentes, se eles tivessem 100.000 ou mais já teriam tomado o poder no Líbano há muito tempo (na Síria atualmente eles possuem poucos milhares de combatentes, por isso vão de batalha em batalha vencem uma são enviados para outra). Ideias de terceira guerra mundial,são baseadas em fantasias repassadas na internet, estamos na era nuclear, é impossível uma guerra mundial. A Rússia está longe de ser inimigo dos EUA ou de países europeus, esse blog mesmo citou um texto bem interessante sobre a parceria da França e da Rússia na produção do sistema de soldado do futuro como é chamado os sistemas mais sofisticados de soldados. Soldados russos podem até certo ponto terem sentimentos e doutrina anti-EUA mais o fato que o governo russo não fez rigorosamente nada para se opor ao domínio dos EUA, evitar guerra na Síria, entregando o único poder de dissuasão que a Síria possuía, assim até a Guatemala teria evitado guerra. Cara a Rússia nunca se quer declarou guerra a Israel pela Síria, quanto mais a OTAN.
ResponderExcluirNão me levem a mal, mais só quem é muito tonto não vê que o Putin não passa de um hipócrita que finge estar competindo na política externa para ganhos na politica interna, nacionalismo sempre foi uma arma política poderosa na Rússia, e ele utiliza para mascarar fracassos em políticas sociais e econômicas, não deixa de ser uma forma de populismo o que ele faz, fora o legado militar de modernização das forças armadas para a Rússia não ter apenas quantidade quanto também uma grande qualidade como tem hoje, qual outro legado o Putin tem como político na Rússia? E um país afundado no crime organizado, economia e socialmente não é nada demais para todos os recursos que possui até deixa a desejar o padrão de vida, é questão de inteligência e conhecimento entender o que há por trás da retórica do Presidente Vladimir Putin.
Por que talvez indianos? Não entendi onde a Índia entra neste contexto. Fala aí!
ResponderExcluirhttp://www.hispantv.com/detail/2013/11/22/249496/iran-india-abogan--estrechar-intercambios-comerciales
ResponderExcluirAs questões da Geopolítica , exigem atualização constantee e frequentes e muita atenção sobre o que realmente se faz necessário para um excelente informação detalhada de forma responsável e dentro de um olhar norteando a lógica e acompanhando os fatos e o factual sem emoções irracionais .
ResponderExcluirAnalisando com muita perspecácia e dicernimento porque política multilateral é um tema realmente de uma complexidade e que exige muita responsabilidade quando utilazamos mecanismos e pré jugamentos irresponsáveis sem medir as consequências do que expessamos atravez da emoção e não utilizando a racionalidade necessário esto é o meu poto de vista !