quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Iveco acerta venda de 86 blindados para o Exército Brasileiro

VBTP-MR Guarani

A Iveco, empresa do grupo Fiat, assinou hoje o contrato para a venda dos primeiros 86 blindados que fabricará para o Exército Brasileiro. Os veículos, batizados de VBTP-MR Guarani, devem começar a ser entregues no início do próximo ano. O prazo para que todo o lote esteja pronto é junho de 2014. O valor do contrato é de R$ 240,6 milhões.

Assinado durante cerimônia no Ministério da Defesa, em Brasília, o contrato faz parte de um acordo maior, firmado em fins de 2009, que previa o fornecimento por parte da Iveco 2.044 unidades do Guarani num prazo de 20 anos, ao valor de R$ 6 bilhões. A cada ano serão assinados contratos que definirão a quantidade de blindados a ser entregues pela montadora.

A Iveco é a fabricante de caminhões da Fiat e sua entrada no segmento de blindados levou à construção de uma fábrica em Sete Lagoas (MG) só para o Guarani. O investimento total na unidade é de R$ 55 milhões.
Segundo diretor geral da divisão de Veículos de Defesa da Iveco Latin America, Paolo Del Noce, os Exércitos da Argentina, Chile e Colômbia já se disseram interessados pelo Guarani. “O Exército da Argentina pediu há um mês o preço de 14 veículos. Os Exércitos do Chile e da Colômbia também já mostraram interesse”, disse Noce ao Valor, por telefone.

Ele participou da cerimônia de assinatura do contrato ao lado do ministro da Defesa, Celso Amorim, do comandante do Exército, o general Enzo Peri, e do presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu.
A empresa diz que os primeiros blindados sairão de fábrica com mais de 60% de conteúdo nacional e que quando estiver operando a plena carga, a fábrica terá capacidade de produzir mais de 100 unidades por ano. A montagem, afirma a Iveco, envolverá uma centena de fornecedores diretos.

6 comentários:

  1. Michel, esse Guarani é um bom VBTP se comparado aos melhores do mundo ou não há necessidade de um VBTP ser "ultra mega top"?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A guerra moderna existe armas top de linha. Logo, o nosso VBTP estará entre as mais modernas do mundo.

      Excluir
  2. só acho que deveriam investir numa empresa totalmente nacional para desenvolver um blindado. Se a Engesa estivesse viva ainda =(
    gustavo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em tempos de crise financeira isso chega a ser uma utopia.

      Hoje cada dia mais países devem cooperar e compartilharem a sua tecnologia, assim ninguém fica dependente de ninguém e ainda passam a ter luto. A Engesa era um empresa nacional, mas que utilizava componentes estrangeiros em seus veículos blindados. Não vejo vantagem em ter uma empresa assim.

      Excluir
  3. O veículo Guarani é verdade que só resisti a armas de até 30 mm? Uma simples granada de 40mm é capaz de destruiu ou pelo menos tirar de combate o veículo guarani que o Brasil investiu, seria verdade essa informação que li na internet?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pra começar, a veículo costuma utilizar uma tecnologia de blindagem em camadas. Logo, creio eu, que o VBTP-MR Guarani pode ter vários níveis de de blindagem. Nunca vi nada a respeito da blindagem do VBTP-MR Guarani. Por tanto, nunca acha que os nossos militares são bestas de comprarem um veículo vulnerável. E não confunda o calibre de uma granada com o calibre de um projétil de arma de fogo.

      Excluir