sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Laboratório alemão analisará amostras coletadas na Síria para atestar uso de armas químicas

Amostras coletadas por especialistas em armas químicas da Organização das Nações Unidas (ONU) na Síria foram levadas à Alemanha para análise, de acordo com um jornal alemão. A informação foi divulgada no momento em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirma que não descarta uma ação militar contra a Síria.

Um laboratório militar alemão está supostamente analisando provas recolhidas pelos inspetores da ONU na Síria para determinar se armas químicas foram utilizadas na guerra civil do país, informou na quarta-feira passada um jornal alemão.

O Instituto Científico de Tecnologias de Defesa (WIS), localizado na pequena cidade de Münster, a cerca de 70 quilômetros ao sul de Hamburgo, é o único instituto alemão de grande porte que investiga sistemas de defesa contra armas nucleares, biológicas e químicas. O jornal Süddeutsche Zeitung, com sede em Munique, informou que o instituto recebeu amostras de concreto e tecido recolhidos na Síria para detectar vestígios de gás venenoso.

As informações contidas na reportagem não puderam ser confirmadas imediatamente devido ao fato de os locais onde as análises são realizadas serem sigilosos. No entanto, o WIS é um entre os vários laboratórios espalhados pelo mundo associados à Organização para a Proibição de Armas Químicas, entidade que é uma das principais colaboradoras da investigação da ONU.

A Alemanha tem evitado afirmar que o governo sírio é responsável pelo uso de armas químicas na guerra civil que está devastando o país. Dessa forma, a análise das amostras colhidas da Síria por um laboratório alemão poderia fornecer um ponto de vista objetivo e mais amplo para as investigações, que segundo prometeu a ONU serão independentes e precisas.

O escopo das investigações se limita a determinar se armas químicas foram realmente usadas na Síria – e não revelará qual lado da guerra as utilizou.

Putin não descarta uma ação militar
Os 20 inspetores da ONU que chegaram à Síria em 18 de agosto passado estavam encarregados de investigar três locais de supostos ataques com armas químicas. Em 21 de agosto, os rebeldes relataram que ocorreu um enorme ataque com armas químicas a leste de Damasco, que supostamente matou cerca de 1.400 pessoas. O governo sírio negou a responsabilidade pelo ataque, mas recusou-se inicialmente a permitir que a equipe da ONU visitasse o local. A permissão foi finalmente concedida cinco dias mais tarde – depois de a área ter sido maciçamente bombardeada. Os países ocidentais acusam o governo sírio de tentar destruir as provas do ataque químico.

Inicialmente previa-se que a análise completa das amostras obtidas na Síria duraria até três semanas. Mas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu à equipe para acelerar os trabalhos.

Os Estados Unidos lideraram os pedidos internacionais para a realização de um ataque à Síria em retaliação ao suposto ataque químico. O maior obstáculo para que esses pedidos fossem atendidos tem sido Rússia, que bloqueou qualquer ação contra a Síria no Conselho de Segurança da ONU.

O presidente russo Vladimir Putin disse na quarta-feira passada que não descarta aceitar uma intervenção militar na Síria caso haja alguma prova de que as forças do governo sírio usaram armas químicas. No entanto, o escopo limitado das investigações da ONU significa que tais provas podem não revelar muita coisa. Tanto os Estados Unidos quanto a Grã-Bretanha divulgaram relatórios parciais de seus serviços de inteligência que, segundo os dois países, comprovam a culpa do governo sírio nos ataques. Mas essas evidências foram rejeitadas pela Síria por seus aliados.

"Nós não temos informações de que essas substâncias químicas –ainda não ficou claro se se tratavam de armas químicas ou simplesmente de algumas substâncias químicas nocivas – foram utilizadas especificamente pelo exército oficial do governo", disse Putin em entrevista com à agência de notícias AP e ao First Channel, da Rússia.Amostras coletadas por especialistas em armas químicas da Organização das Nações Unidas (ONU) na Síria foram levadas à Alemanha para análise, de acordo com um jornal alemão. A informação foi divulgada no momento em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirma que não descarta uma ação militar contra a Síria.

Um laboratório militar alemão está supostamente analisando provas recolhidas pelos inspetores da ONU na Síria para determinar se armas químicas foram utilizadas na guerra civil do país, informou na quarta-feira passada um jornal alemão.

O Instituto Científico de Tecnologias de Defesa (WIS), localizado na pequena cidade de Münster, a cerca de 70 quilômetros ao sul de Hamburgo, é o único instituto alemão de grande porte que investiga sistemas de defesa contra armas nucleares, biológicas e químicas. O jornal Süddeutsche Zeitung, com sede em Munique, informou que o instituto recebeu amostras de concreto e tecido recolhidos na Síria para detectar vestígios de gás venenoso.

As informações contidas na reportagem não puderam ser confirmadas imediatamente devido ao fato de os locais onde as análises são realizadas serem sigilosos. No entanto, o WIS é um entre os vários laboratórios espalhados pelo mundo associados à Organização para a Proibição de Armas Químicas, entidade que é uma das principais colaboradoras da investigação da ONU.

A Alemanha tem evitado afirmar que o governo sírio é responsável pelo uso de armas químicas na guerra civil que está devastando o país. Dessa forma, a análise das amostras colhidas da Síria por um laboratório alemão poderia fornecer um ponto de vista objetivo e mais amplo para as investigações, que segundo prometeu a ONU serão independentes e precisas.

O escopo das investigações se limita a determinar se armas químicas foram realmente usadas na Síria – e não revelará qual lado da guerra as utilizou.

Putin não descarta uma ação militar
Os 20 inspetores da ONU que chegaram à Síria em 18 de agosto passado estavam encarregados de investigar três locais de supostos ataques com armas químicas. Em 21 de agosto, os rebeldes relataram que ocorreu um enorme ataque com armas químicas a leste de Damasco, que supostamente matou cerca de 1.400 pessoas. O governo sírio negou a responsabilidade pelo ataque, mas recusou-se inicialmente a permitir que a equipe da ONU visitasse o local. A permissão foi finalmente concedida cinco dias mais tarde – depois de a área ter sido maciçamente bombardeada. Os países ocidentais acusam o governo sírio de tentar destruir as provas do ataque químico.

Inicialmente previa-se que a análise completa das amostras obtidas na Síria duraria até três semanas. Mas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu à equipe para acelerar os trabalhos.

Os Estados Unidos lideraram os pedidos internacionais para a realização de um ataque à Síria em retaliação ao suposto ataque químico. O maior obstáculo para que esses pedidos fossem atendidos tem sido Rússia, que bloqueou qualquer ação contra a Síria no Conselho de Segurança da ONU.

O presidente russo Vladimir Putin disse na quarta-feira passada que não descarta aceitar uma intervenção militar na Síria caso haja alguma prova de que as forças do governo sírio usaram armas químicas. No entanto, o escopo limitado das investigações da ONU significa que tais provas podem não revelar muita coisa. Tanto os Estados Unidos quanto a Grã-Bretanha divulgaram relatórios parciais de seus serviços de inteligência que, segundo os dois países, comprovam a culpa do governo sírio nos ataques. Mas essas evidências foram rejeitadas pela Síria por seus aliados.

"Nós não temos informações de que essas substâncias químicas –ainda não ficou claro se se tratavam de armas químicas ou simplesmente de algumas substâncias químicas nocivas – foram utilizadas especificamente pelo exército oficial do governo", disse Putin em entrevista com à agência de notícias AP e ao First Channel, da Rússia.

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