terça-feira, 11 de junho de 2013

S-300: Irã continuará com ação contra a Rosoboronexport.

Ao perceber que perderia um processo judicial contra o Irã por não cumprir um contrato de fornecimento de sistemas antiaéreos S-300, a Rússia tratou de negociar com os iranianos uma saída amigável.

Na verdade a Rússia vez uma nova oferta: Ofereceu sistemas "Tor" ao invés de sistemas S-300. No entanto, o embaixador iraniano em Moscou, Seyed Mahmoud-Reza Sajjadi, refutou tal acordo.

Segundo ele, o Irã desenvolveu uma rede de sistema antiaéreo nacional, a qual o sistema Tor seria capaz de cumprir as funções do S-300.

O sistema Tor é um excelente sistema de curto alcance, enquanto o S-300 é um sistema de longo alcance.

O presidente da Russian Technologies (Rostech), Sergei Chemozov disse no final de maio que Moscou estava tentando persuadir Teerã a retirar sua ação judicial contra a Rosoboronexport.

O Ministério da Defesa do Irã moveu uma de US$ 4 bilhões ação contra a Rosoboronexport em um tribunal de arbitragem internacional em Genebra em abril de 2012. Já na ocasião, os russos já tratavam tal ação como perdida.

8 comentários:

  1. Como perdida se a não entrega, das armas, foi motivada por uma sanção da ONU, proibindo venda e entrega de armas para o Irã por todos os países signatários.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A resolução 1929 do Conselho de Segurança da ONU não proibi a venda de sistemas de defesa defensivos. E todos nós sabemos que sistemas antiaéreos são armas defensivas. E mesmo que a resolução proibisse a venda desse tipo de sistema, ela só teria efeito legal para contratos firmados depois de o de junho de 2010 e a Rússia concordou em vender esses sistemas em 2008, se eu não me engano.

      Excluir
    2. Engraçado que todos que mantém armas de longo alcance e mísseis intercontinentais não querem que novos países possuam esta tecnologia. Armas nucleares idem, tudo é controlado (exceto Israel, que tem armas estimadas em 80 ogivas) mas que ninguém sabe, ninguém fala e ninguém verifica.

      Há anos que os EUA sabotam os planos brasileiros de um lançador de satélites e até agora conseguiram. Há anos que os EUA sabotam as pesquisas de desenvolvimento de mísseis Ar-ar, terra-ar e ar-terra dos brasileiros, interferindo e barrando a compra de sistemas diversos de vários países. Felizmente neste caso, o Brasil acabou desenvolvendo suas próprias soluções internamente e com alguns parceiros, como o A-Darter.

      Não é ser antiamericano, eles defendem o lado deles, só que o Brasil precisa deixar de ser CAPACHO das vontades de outras nações e começar a se desenvolver e projetar armamentos com maior tecnologia através de pesquisas e RECURSOS.

      Não lançaremos satélites enquanto os americanos fizerem esse lobby todo contra, eles nos negam peças e tecnologia, e barram outros diversos países de passarem isso ao Brasil.

      Até quando?

      Só falta agora exigirem nossos segredos das centrífugas magnéticas para enriquecimento de urânio.

      Nossas forças armadas são sucatas, temos um porta aviões que mal flutua e quando é acionado gera uma névoa de fumaça no Rio de Janeiro todo. Talvez nosso SUBNuc saia do papel e funcione.

      Mas desse jeito que andamos, vamos ser cordeirinhos do mundo ainda por um bom tempo. Hoje somos "amiguinhos" de todos, mas amanhã as necessidades mundiais de espaço, alimento, água e diversos outros recursos podem mudar esse panorama.

      Lamentável.

      Jeff

      Excluir
  2. Bem colocado JEff. Somos aliado dos EUA desde que eles possam controlar nossos avanços. Dizendo o devemos fazer e o que não devemos. Se a gente não obedecer eles boicotam e fazem chantagem. Esse tipo de país que faz isso com brasil não pode ser considerado aliado e sim explorador.

    Brasil tem para de ser um pau mandado. Enquanto nossos políticos não parar obedecer ordem dos EUA, nosso país nunca se desenvolverá tecnologicamente. Sou contra Brasil comprar caça dos EUA. Pode comprar Rafael ou da Rússia.

    Era para brasil ter mísseis longo alcance e intercontinental atualmente. Porém somos barrados protocolos bestas. Nosso mísseis não pode passar de 300 km . Isso é absurdo.


    Edson Silva

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nós já temos mísseis balísticos, ou você acha que nossos foguetes especiais são o que?

      Excluir
    2. Michel eu quiser dizer mísseis intercontinentais , já que o alcance do míssil brasileiro não pode passar de 300 km devido o protocolo que o brasil assinou. È muito limitação para um país tão grande como nosso.



      Edson Silva

      Excluir
    3. O foguete VLS-1 é um ICBM, cidadão. Quem disse que o Brasil não pode ter mísseis com alcance superior a 300km? O Missile Technology Control Regime (MTCR)é um tratado informal e o Brasil não pode ser penalizado por ninguém se desenvolver um míssil com alcance superior. A ONU condena o uso de bombas de fragmentação, mas o Brasil é um dos maiores fabricantes desse tipo de munição. Leia e entenda: http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2012/10/coreia-do-sul-abre-precedente-para-que.html

      Excluir
    4. E será que o Brasil tem planos de usar como arma bélica o VLS-1?

      Excluir