Acima um F-5EM da Força Aérea Brasileira (FAB) |
O cenário geopolítico mundial está mudando e hoje o Brasil participa de forma mais ativa como ator regional e global, aumentando a necessidade de investimentos na defesa e segurança da nação. Somos um povo pacífico, mas ainda sofremos com a violência, o narcotráfico e a exploração ilícita de nossos recursos naturais. O mesmo país que foi escolhido para sediar as próximas edições da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos é também um dos maiores consumidores de drogas do mundo, mesmo sem ser produtor primário dessas substâncias.
Felizmente, dois projetos poderão começar a mudar esta triste realidade: o primeiro satélite geoestacionário brasileiro, para comunicações estratégicas e ampliação do programa nacional de banda larga, e o sistema de monitoramento integrado de fronteiras (Sisfron). Em ambas as iniciativas a indústria brasileira lidera esses projetos em conjunto com parceiros internacionais.
Com uma força de engenharia invejável, nos setores aeroespacial e de defesa, estamos certos de que podemos fazer muito mais. A indústria nacional de Defesa se diversificou e está se consolidando em torno daquilo que mais gosta e sabe fazer: a gestão de projetos complexos de alta tecnologia nos campos aeroespacial e de defesa e segurança. Radares, sistemas de apoio à decisão e de comunicação inteligente, além de veículos aéreos não tripulados, fazem parte das nossas soluções integradas, assim como os aviões militares.
O campo aeronáutico continuará a ser a força motriz do crescimento deste setor e serve como excelente exemplo desse novo ciclo virtuoso. O cargueiro militar KC-390, que será produzido pela Embraer Defesa & Segurança, continua em pleno desenvolvimento e será um vetor importante na arena internacional, estabelecendo um novo conceito de mobilidade, capacidade preconizada na nossa Estratégia Nacional de Defesa.
É importante esclarecer que os benefícios de uma indústria de defesa fortalecida se estendem por todos os segmentos da sociedade civil, ao estimular o desenvolvimento tecnológico, criar produtos de exportação de alto valor agregado e gerar emprego e renda. Para isso, as empresas brasileiras precisam conceber tecnologia e exportá-la para outros mercados. A nona edição da maior feira de defesa da América Latina, que acontece semana que vem, no Riocentro, é uma excelente oportunidade para ver de perto os avanços desta indústria no País.
Nosso DNA de desenvolver tecnologia e transformá-la em produtos, serviços e soluções que servem para o Brasil e para o mundo ocorrerá com a maturação de todos esses projetos. A indústria brasileira realizou com sucesso projetos no ramo aeronáutico militar e já exportou para mais de 40 países em todos os continentes, gerando empregos, divisas, renda e tributos para o Brasil.
Por fim, gostaria de reafirmar a capacidade transformadora que o poder de compra do Estado tem para a indústria que desenvolve tecnologia. No entanto, o investimento nesta área precisa ser perene e, para que isso aconteça, as empresas brasileiras devem buscar a integração competitiva de suas respectivas cadeias de suprimentos e, desta forma, reunir condições de exportar.
Mas apesar disso continuamos um gigante com pés de barro.
ResponderExcluirUm brigadeiros reformado esta semana disse q sem novos caças a FAB está de pior a mau...estas total/ certo.Lamentável.sds.
ResponderExcluirEu pergunto ainda: Qdo o BRASIL vai fabricar suas próprias Turbinas Aeronáuticas? Tá danado! Será que ñ está na hora de fabricá-las? Será q o KC-390 ñ iriam utilizá-las?
ResponderExcluirNós temos uma turbina NACIONAL, faltava uma certa quantia p torna a mesma viável a ponto de poder ser ate p n caças e outros...isso é o BRASIL, lamentável. Sds.
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