quinta-feira, 7 de março de 2013

Reações de líderes mundiais à morte de Chávez variam de simpatia contida a louvor


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi uma figura controversa, que inspirou esperança na classe trabalhadora de seu país, mas que também atraiu críticas no Ocidente devido a um estilo de governo supostamente ditatorial.

As reações dos líderes mundiais à morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, variaram de simpatia contida a louvor, com um amplo reconhecimento de que o líder carismático mudou fundamentalmente o rumo do país.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, emitiu um comunicado dizendo que a morte de Chávez, que não foi inesperada considerando-se a longa batalha do líder contra o câncer, representou "um duro golpe". Ele acrescentou que a Venezuela avançará rumo a "novos tempos", e que o país "tem um grande potencial, e a democracia e a liberdade e são os caminhos corretos para concretizar esse potencial".

O presidente francês, François Hollande – socialista cuja campanha eleitoral, focada na justiça social, ideal semelhante ao espírito das mensagens transmitidas por Chávez –, observou que "nem todos compartilhavam" das opiniões políticas do presidente venezuelano. Mas Hollande elogiou sua "determinação inegável em lutar pela justiça e pelo desenvolvimento".

William Hague, secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, expressou condolências à Venezuela e à família de Chávez. Ele disse que os 14 anos de Chávez à frente da presidência da Venezuela "deixaram uma impressão duradoura no país e em outras partes do mundo".

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disseram que receberam a notícia da morte do líder venezuelano com "tristeza". Em uma declaração conjunta, os dois disseram: "A Venezuela tem se destacado por seu desenvolvimento social e por sua contribuição para a integração regional da América do Sul".

A Rússia cultivou laços mais estreitos com a Venezuela do que seus vizinhos da Europa Ocidental. O presidente Vladimir Putin chamou Chávez de "amigo próximo da Rússia" e "uma pessoa forte e pouco ortodoxa".

Washington demonstra reserva
A resposta nos Estados Unidos, país que Chávez muitas vezes pintou como o bicho-papão do hemisfério ocidental, foi muito mais contida. O presidente Barack Obama emitiu um comunicado expressando o apoio de Washington ao "povo venezuelano e seu interesse em desenvolver um relacionamento construtivo com o governo da Venezuela".

A declaração de Obama afirmou que a Venezuela agora está entrando em um "novo capítulo", e que "os Estados Unidos continuam comprometidos com políticas que promovam os princípios democráticos, o estado de direito e o respeito aos direitos humanos".

Poucas horas antes do anúncio da morte de Chávez, o vice-presidente venezuelano, Nicolas Maduro, fez um discurso irritado denunciando os inimigos que, segundo ele, estavam tentando minar a democracia na Venezuela. Maduro acrescentou que dois adidos militares dos EUA foram expulsos recentemente por tentarem desestabilizar o país.

Nos meses que antecederam a morte de Chávez, Maduro, ex-motorista de ônibus e ex-líder sindical, emergiu como o sucessor quase certo para ocupar a presidência. As pesquisas sugerem que ele mantém uma liderança confortável em relação a seu oponente conservador, Henrique Capriles, num momento em que uma nova eleição se aproxima.

Chávez venceu Capriles há apenas cinco meses, em uma eleição que foi criticada pelo Ocidente por ter favorecido Chávez desde o início. Novas eleições serão realizadas em 30 dias, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores em Caracas. Até lá, Maduro assumirá a função de presidente interino.

Um comentário:

  1. Hugo fez que muito Lacaios do seu pais nao fez
    Hugo coloco o Povo na frente dos interesses das companhias petroleiras Americanas
    por outro lado nao teve medo de dizer a verdade que muitos lambe botas que estao na frente dos governos da America do Sul tem de dizer em referencia ao EUA.
    El grande comandante morre como exemplo para america do sul. de nao se ajoelha e nao ser lacaio ,e deixa uma nacao comovida pela sua falta ,em a quanto pouca minoria pro EUA chora a seculos pelo status de colonia que o Hugo bravamente luto e tiro do seu pais . Se forem falar dos gastos militares do Hugo e dizer que o pais e pobre se for por iso , lembre se que na Arabiafavela (Saudita} tem gastos Militares ate maiores do que o Hugo fez , e ainda tem pobreza tanto quanto a Venezuela se falar na ditadura.
    descanse em paz el grande comandate ,um simbolo contra o Lacaismo na America do Sul, junto com os Castros Boys na Ilha livre

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