terça-feira, 9 de outubro de 2012

Uso militar em debate

Exército Brasileiro no Complexo do Alemão 
Em discurso na 10ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, demonstrou preocupação com a utilização das Forças Armadas como contingente policial em países da América Latina.

“O uso de militares para realizar a aplicação da lei civil não pode ser uma solução de longo prazo”, defendeu. Panetta enfatizou a presença de ameaças como o terrorismo e o tráfico de drogas no Cone Sul e a necessidade do fortalecimento das autoridades civis para lidar com a aplicação da lei.

Desde o início do ano, os EUA buscam ampliar sua atuação na região, estratégia reforçada com a Declaração de Política de Defesa para o Hemisfério Ocidental do Pentágono, divulgada na semana passada e que deixa claro o foco na região da Ásia-Pacífico.

Em visitas ao Peru e ao Uruguai, Panetta também tomou medidas para implantar a política norte-americana e concordou em começar a trabalhar com cada país para atualizar seus acordos de cooperação de defesa para ajustar mudanças nas leis e permitir uma cooperação mais ampla. “Nas duas últimas décadas, nosso povo, nossas economias, nossas culturas e nossos valores tornaram-se cada vez mais conectados”, discursou.

O ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, também esteve presente no encontro e apresentou uma breve análise das temáticas do encontro - desastres naturais; proteção ao meio ambiente e biodiversidade; e missões de paz - e da conjuntura da segurança internacional na atualidade.

O representante do país lembrou que o uso das Forças Armadas tem um papel subsidiário aos órgãos de defesa civil. “É uma contradição tentar militarizar a defesa civil”, afirmou.

Um comentário:

  1. Este zé mané do Patetta vem nos ensinar como entrar nas favelas. Sr. Amorim pergunte a esse energúmeno quem agiu em Los Angeles qdo a população negra botou pra quebrar. Pillantra vai ensinar lá na Colômbia/Chile/Peru/Panamá/El Salvador/México/Costa Rica/Canadá a beberem água. Não fo...!

    ResponderExcluir